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segunda-feira, 26 de agosto de 2013

QUAL É O MAIOR AMOR? O PRIMEIRO?



                                           Qual é O maior amor?
                                                      O primeiro?

E como sabemos que amamos alguém de verdade?
Bom, acho linda a história do primeiro amor, embora eu tenha uma ideia diferente disso.
O primeiro amor é, sem dúvida, muito marcante.
 É aquele amor pelo qual a gente faz loucuras, inconsequências.
O primeiro amor parece que jamais vai terminar, é como se morrêssemos só de pensar em estar sem esse amor.
E então ele vai embora.
 Por motivos diversos, ele se vai.
Não morre.
 Caso contrário, uma parte de nós morreria junto.
Mas se vai, muda, transforma-se em uma lembrança e por isso jamais morre.
Fica em algum lugar dentro de nós e vai ao mesmo tempo...
Dependendo de como ele vai, durante anos carregamos as dores, mas uma hora tudo isso se transforma em algo muito belo porque compõe parte daquilo que você vai se tornando ao longo do caminho...
Mas o caminho é longo... às vezes demora um pouco até conseguirmos a proeza de entender o que foi o primeiro amor.
E passar por ele e deixá-lo ir.
Mas ir de verdade!
E então vêm os amores do meio.
Com cada  qual aprendemos um pouco sobre muitas coisas.
 Mas é bom que prestemos atenção, pois cada um deles, em maior ou menor grau, nos ensina muito sobre nós mesmos e sobre o nosso amor por nós mesmos. 
De vez em quando as lições são dolorosas, outras vezes são doces e alegres.
 Mas é preciso atenção, pois, do contrário, colecionaremos uma série de amores vazios que combinam muito bem com o nosso vazio interior.
E ficamos presos em algum momento do tempo... o tempo em que éramos mais felizes, mais amados, mais bonitos, mais... mais... mais...
 E nessa roda do tempo, aprisionados por ilusões de que éramos algo melhor do que somos... nos perdemos, perdemos a alegria de aproveitar, de ser feliz com os amores do meio.
 Muita gente nessa hora, a cada amor do meio que não vem suprir o vazio interior, se volta às lembranças do primeiro amor, criando fantasias de como poderia ter sido ou de como tudo era tão intenso e inesquecível e juram jamais amar como no primeiro amor...
Não entenderam  que o primeiro amor vem abrir um novo mundo para nós, o primeiro amor é o iniciador, o desbravador dos sentimentos, a base para as lições que os amores do meio nos ensinarão.
 Com os amores do meio somos preparados para amar de verdade.
 Primeiro a nós.
 Depois o outro.
E quando essa forja de maturidade emocional faz de nós uma boa espada... então  e só então, ele vem.
 O último amor.
 O mais importante e o mais marcante.
Ele vem para aqueles que entenderam as lições, que aprenderam a se conhecer e se amar. 
O último amor não vem para que apaguemos todos aqueles que vieram antes.
 Há uma espécie de sentimento de gratidão, de honra, por todos que amamos, por todos que nos ensinaram e nos prepararam para que o último viesse.
 Ele não vem para preencher nada, pois quando ele vem já estamos preenchidos pelo amor maior: o nosso para nós.
 Ele vem para finalmente saborearmos a plenitude de amar.
Depois dele, o primeiro amor fica onde deve ficar.
 Nas gratas lembranças ele ocupa uma posição especial por ter sido o desbravador. Acariciamos as cicatrizes com carinho.
Os do meio nos proporcionam sorrisos felizes e até boas gargalhadas.
O amargo vai embora junto com o vazio da falta de amor próprio, e somos capazes de amar o último amor com o melhor que há em nós.
Sem amarras ou ilusões.
 Apenas amando perfeitamente com nossas imperfeições conhecidas, compreendidas e compartilhadas.
E é por isso que dentre todos os amores, eu prefiro o último amor.·.

— com Elfo Lunar.

Um comentário:

  1. Lua,
    Gostei do texto e o postei, embora discordando um pouco, o meu realmente foi o primeiro... mas muito lindo! Obrigada.

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