Artigos e Informações ligados ao Rosacrucianismo

quarta-feira, 27 de abril de 2016

SER FELIZ É...!!!


SER FELIZ É...!!!


Você pode ter defeitos, 
viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, 
mas não se esqueça de que sua vida é a maior empresa do mundo. 
E você pode evitar que ela vá a falência. 

Há muitas pessoas que 
precisam, admiram e torcem por você.
Gostaria que você sempre se lembrasse 
de que ser feliz não é ter um céu sem tempestade,
caminhos sem acidentes, trabalhos sem fadigas, 
relacionamentos sem desilusões. 

Ser feliz é encontrar 
força no perdão, esperança nas batalhas, 
segurança no palco do medo, amor nos desencontros.

Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso, mas refletir sobre a tristeza.
Não é apenas comemorar o sucesso, mas aprender 
lições nos fracassos. 

Não é apenas ter júbilo nos aplausos, 
mas encontrar alegria no anonimato. 

Ser feliz é reconhecer que vale a pena 
viver, apesar de todos os desafios, 
incompreensões e períodos de crise.

Ser feliz é deixar de ser vítima dos 
problemas e se tornar um autor da 
própria história.

É atravessar desertos fora de si, 
mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. 
É agradecer a Deus a cada manha pelo milagre da vida. 

Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. 
É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um "não". 
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.

Ser feliz é deixar viver a criança livre, alegre e simples ,
que mora dentro de cada um de nós. 

É ter maturidade para falar "eu errei". 
É ter ousadia para dizer "me perdoe". 
É ter sensibilidade para expressar "eu preciso de você". 
É ter capacidade de dizer "eu te amo". 
É ter humildade da receptividade. 

Desejo que a vida se torne um canteiro 
de oportunidades para você ser feliz...
E, quando você errar o caminho, recomece, 
pois assim você descobrirá que ser feliz
não é ter uma vida perfeita, mas usar 
as lágrimas para irrigar a tolerância. 
Usar as perdas para refinar a paciência. 
Usar as falhas para lapidar o prazer. 
Usar os obstáculos para abrir as janelas 
da inteligência. 

Jamais desista de si mesmo. 
Jamais desista das pessoas que você ama. 
Jamais desista de ser feliz, 
pois a vida é um obstáculo imperdível, 
ainda que se apresentem dezenas de fatores 
a demonstrarem o contrário.

Augusto Cury

terça-feira, 26 de abril de 2016

CHÁVENA DE CHÁ.

CHÁVENA DE CHÁ.



Um professor de filosofia foi visitar um mestre zen, e fez-lhe perguntas sobre Deus, o nirvana, meditação e muitas outras coisas.
O Mestre ouviu-o em silencio e depois disse.
- Pareces cansado.
 Escalaste esta alta montanha, vieste de um lugar longínquo.
 Deixa-me primeiro servir-te uma chávena de chá.
O Mestre fez o chá.
Fervilhando de perguntas, o professor esperou.
Quando o Mestre serviu o chá, encheu a chávena do seu visitante e continuou a enche-la.
A chávena transbordou e o chá começou a cair do pires até que o seu vistante gritou:
- Pára. Não vês que o pires está cheio?
- É exatamente assim que te encontras.
A tua mente está tão cheia de perguntas que mesmo que eu responda não tens nenhum espaço para a resposta.
Sai, esvazia a chávena e depois volta.

Compartilhado da Sil.

O SILÊNCIO.

O Silêncio.

Nós os índios, conhecemos o silêncio. Não temos medo dele. 
Na verdade, para nós ele é mais poderoso do que as palavras. 
Nossos ancestrais foram educados nas maneiras do silêncio e eles nos transmitiram esse conhecimento.
"Observa, escuta, e logo atua", nos diziam. 
Esta é a maneira correta de viver.
Observa os animais para ver como cuidam se seus filhotes.
Observa os anciões para ver como se comportam. 
Observa o homem branco para ver o que querem. 
Sempre observa primeiro, com o coração e a mente quietos,
e então aprenderás.
Quanto tiveres observado o suficiente, então poderás atuar.
Com vocês, brancos, é o contrário. Vocês aprendem falando. 
Dão prêmios às crianças que falam mais na escola. 
Em suas festas, todos tratam de falar.
No trabalho estão sempre tendo reuniões nas quais todos interrompem a todos, e todos falam cinco, dez, cem vezes. 
E chamam isso de "resolver um problema". 
Quando estão numa habitação e há silêncio, ficam nervosos. 
Precisam preencher o espaço com sons. 
Então, falam compulsivamente, mesmo antes de saber o que vão dizer.
Vocês gostam de discutir. 
Nem sequer permitem que o outro termine uma frase. 
Sempre interrompem.
Para nós isso é muito desrespeitoso e muito estúpido, inclusive. 
Se começas a falar, eu não vou te interromper. 
Te escutarei. 
Talvez deixe de escutá-lo se não gostar do que estás dizendo. 
Mas não vou interromper-te.
Quando terminares, tomarei minha decisão sobre o que disseste,
mas não te direi se não estou de acordo, a menos que seja importante.
Do contrário, simplesmente ficarei calado e me afastarei. 
Terás dito o que preciso saber. 
Não há mais nada a dizer. 
Mas isso não é suficiente para a maioria de vocês.
Deveríamos pensar nas suas palavras como se fossem sementes. 
Deveriam plantá-las, e permiti-las crescer em silêncio. 
Nossos ancestrais nos ensinaram que a terra está sempre nos falando, e que devemos ficar em silêncio para escutá-la.
Existem muitas vozes além das nossas. 
Muitas vozes.
Só vamos escutá-las em silêncio.

Compartilhado da SIL


sábado, 23 de abril de 2016

MACHU PICCHU

MACHU PICCHU
O LUGAR QUE É PRECISO CONHECER ANTES DE MORRER
machupicchu13

Há sensações que não se explicam. Só estando lá. É o que acontece quando se chega a Machu Picchu.
O mundo podia ter nascido aqui
Depois de Cusco, encontrámos Machu Picchu e perdemo-nos em Tambopata, na selva amazónica peruana.
O lugar que é preciso conhecer antes de morrer. Há quem diga que Machu Picchu é isso. Talvez. Ou talvez seja o lugar que é preciso conhecer antes de continuar a viver. Mas ainda não chegámos lá. Há um comboio da Perurail para apanhar. Não o premiado e aclamado Belmond Hiram Bingham, com serviço de luxo e nome do professor norte-americano que «redescobriu» a cidade perdida dos incas em 1911, mas também não é o low cost Expedition. Embarcamos no Vistadome para cerca de três horas de viagem que fazem justiça ao nome do comboio e nos fazem perceber a adoração dos incas, e dos atuais peruanos, à Pacha Mama, a mãe terra ou mãe natureza. O pequeno-almoço a bordo – pastel de acelga, três panquecas com doce de frutos vermelhos, banana peruana, morangos e mate de coca – e a simpatia dos «hospedeiros» são a única coisa capaz de nos distrair da paisagem. A certa altura, nas montanhas, vislumbra-se um grupo de caminheiros. Willy explica. Outra das formas de chegar a Machu Picchu é a pé, percorrendo o caminho inca e acampando pelo caminho. Inveja.
Há várias formas de chegar a Machu Picchu. Os comboios da Perurail são uma das mais confortáveis.
Última paragem: Águas Calientes, também conhecida por Machu Picchu Pueblo, pequena cidade atravessada pelo rio Urubamba, a mais próxima do mítico destino peruano, ao qual se deve a sua existência. Hotéis, restaurantes, fontes termais, um enorme mercado de artesanato cusquenho e a paragem dos autocarros que levam lá acima por estradas íngremes e estreitas sobre escarpas, em trinta minutos de pânico, sobretudo para quem vai à janela. Mais uma vez a importância de respirar. Fundo, neste caso, para espantar o medo. Chegamos tarde a Machu Picchu, a velha montanha. É hora de almoço. O ideal seria vir de manhãzinha. Menos gente e outra luz. Ainda assim, não temos que nos queixar. Chegámos aqui antes de morrer. Mais uma subida, agora a pé. Escadas e mais escadas. E depois, uau. Não se consegue explicar muito bem. Uau, que nem uma palavra é, é a única que ocorre. O fotógrafo está aqui em vantagem. As imagens são mais eloquentes do que as palavras. Willy, no entanto, continua a falar e a guiar-nos por este lugar a 2400 metros de altitude, no vale do rio Urubamba, cuja beleza natural é de cortar a respiração, tanto como a obra humana, último reduto do império inca, apenas acessível às suas elites políticas, religiosas e intelectuais, e ao qual os colonizadores espanhóis nunca lograram chegar. Ouvimo-lo ao longe.
Património da Humanidade desde 1983 e Maravilha do Mundo desde 2007, Machu Picchu é a principal atração turística do Peru.
Depois podemos ir à internet e ficar a saber que a cidade perdida dos incas misteriosamente terá sido habitada apenas durante cerca de noventa anos, entre o século xv, data da sua fundação por Pachakuteq, e o século xvi e que em 1911 foi devolvida ao mundo pelo norte-americano Hiram Bingham e que em 1983 foi classificada pela UNESCO Património Cultural e Natural da Humanidade e que em 2007 foi considerada uma das maravilhas do mundo moderno e até que significado espiritual e filosófico tem cada um dos locais a que Willy nos leva: a porta principal, o templo do Sol, a pedra cerimonial, o setor dos templos, o templo das três janelas, a casa do inca, o templo do condor, o observatório astronómico… E, por isso, seguimo-lo, escapando. Para olhar e sentir. Não por misticismo. Apenas porque é arrebatador. Huayna Picchu, a jovem montanha, em frente, que com a adjacente parece formar um rosto, também pode ser visitada. E, diz-se, nós não fomos lá, ver Machu Picchu do alto de Huayana Picchu é outra coisa que há a fazer antes de morrer. Tão cedo não podemos partir, portanto. Entretanto, a chuva e a tarde começam a cair e ainda não é desta que dançamos. Talvez na selva.



Compartilhado do amigo Rogério

FOTOGRAFIA DOS AÇORES


A FOTOGRAFIA DOS AÇORES QUE ESTÁ A CORRER O MUNDO

A fotografia reproduz um 'arco-íris' de luminescência fotoquímica, em ondas gravíticas (oscilações) da atmosfera.



Uma imagem do astrofotógrafo português Miguel Claro, captada na ilha do Pico, nos Açores, voltou a ser a fotografia de astronomia ‘do dia’ da agência espacial norte-americana NASA.
A foto, publicada na terça-feira passada pela NASA, reproduz um ‘arco-íris’ de luminescência fotoquímica, em ondas gravíticas (oscilações) da atmosfera, descreve o autor numa mensagem de correio eletrónico enviada à Lusa.
Miguel Claro adianta que fixou um fenómeno raro de se ver, enquanto fotografava durante a noite a Via Láctea sobre a ilha do Faial, na subida da montanha do Pico. O fenómeno foi também registado, a partir do espaço, pelo satélite NOAA/NASA.
As ‘listas’ vermelhas que se veem na foto são, provavelmente, originadas por moléculas de hidroxilo (formadas por um átomo de hidrogénio e outro de oxigénio), a 87 quilómetros de altura e estimuladas por luz ultravioleta do Sol, explica a NASA na legenda da imagem.
Leia a notícia completa no Diário de Notícias.
Miguel Claro Astrophotography: facebook.com/Astroarte


Leia mais: A fotografia dos Açores que está a correr o mundo http://www.voltaaomundo.pt/2016/03/26/fotografia-acores-miguel-claro-nasa/#ixzz46fDkGiAs 
Follow us: @volta_ao_mundo on Twitter | volta.ao.mundo.revista on Facebook


Compartilhado do amigo Rogério.

quarta-feira, 20 de abril de 2016

"A ROSA"


"A ROSA"

Ele olhou para os lados...
Era uma manhã de um dia de semana, desses de céu aberto e muito sol.
Um trabalhador dirigiu-se para seu local de trabalho.
 Passando em frente a um templo religioso, decidiu entrar.
 Era uma sala muito ampla e ele sentou num dos últimos lugares, bem ao fundo. 
Ali se pôs a fazer a sua oração cheia de vida, dialogando com Jesus. 
Ouviu então em meio ao silêncio, a voz de alguém cuja presença não tinha percebido: Venha aqui, ver a rosa... 
Ele olhou para os lados, para a frente e viu uma pessoa sentada num dos primeiros lugares. 
Levantou-se e a voz falou outra vez "Venha ver a rosa"... Embora sem entender, ele se dirigiu até a frente e percebeu que sobre a mesa havia realmente um vaso, no qual estava uma linda rosa. 
Parou e começou a observar o homem maltrapilho que, vendo-o exitante, insistiu.
 "Venha ver a rosa..."
 Sim eu estou vendo a rosa, respondeu. Por sinal muito bonita. Mas o homem não se conformou e tornou a dizer:
 "Não! sente-se aqui ao meu lado e veja a rosa"...
 Diante da insistência o trabalhador ficou um tanto perturbado. Quem seria aquele homem mal trapilho? 
O que desejaria com ele, com aquele convite?
 Seria sensato sentar-se ali ao lado dele?
 Finalmente, venceu as próprias resistências e se sentou ao lado do homem.
"Veja agora a rosa"..., falou feliz o maltrapilho.
 De fato, era um espetáculo todo diferente. 
Exatamente daquele lugar onde se sentara, daquele ângulo, podia ver a rosa colocada sobre um vaso de cristal, num colorido de arco-íris. 
Dali podia-se perceber um raio de luz, que vinha
 de uma das janelas e se refletia no vaso de cristal, decompondo a luz e projetando um colorido especial sobre a rosa, dando-lhe efeitos visuais de um arco-íris.
E o trabalhador extasiado exclamou: "É a primeira vez que vejo uma rosa em cores de arco-íris. 
Mas se eu não tivesse me sentado onde estou, se não tivesse me deslocado do meu comodismo, de romper com preconceitos, jamais teria conseguido ver a rosa num espetáculo tão maravilhoso. 
É preciso olhar o outro de um prisma diferente do nosso.
 O AMOR assume coloridos diversos, se tivermos coragem de romper preconceitos. 
Há uma rosa escondida em toda pessoa, que não somos capazes de enxergar. 
Há necessidade de sairmos de nós mesmos, de nos dispormos a sentar em um lugar incômodo, de deixar de lado as prevenções, para poder ver a rosa do outro, de um ângulo diferente.."


Para refletir!

SER CRIANÇA... SIMPLES ASSIM!


SER CRIANÇA... SIMPLES ASSIM!

“Porque é tão difícil para os adultos e principalmente para os educadores infantis compreenderem que movimentar-se é tudo o que a criança necessita?
Pois exercitar seu corpo nos mais diversos movimentos ajuda-a a se conhecer, a obter coordenação motora, a orientar-se no espaço circundante, a ter noção de limite, a adquirir habilidades, e muito mais.
Habilidades motoras que mais tarde se desenvolverão em habilidades cognitivas e sociais.
Parem uma criança muito cedo na infância e com certeza terão crianças que não conseguirão permanecer quietas em sala de aula, recebendo rótulos de indisciplinada, desatenta e com falta de concentração.
 Deem atividades de coordenação motora fina antes do tempo e terão crianças com problemas na aprendizagem da escrita e da leitura.
Impediríamos muitas dificuldades de aprendizagem se deixássemos as crianças serem crianças e brincarem livremente por muito mais tempo. Se não precisássemos de tanta movimentação na infância já nasceríamos adultos conscientes e controlados”.
Ah! O brincar…
Cada um em seu universo particular.
Movimentando-se.
Conquistando a si e ao mundo.
Ao som de cantigas antigas e o canto dos pássaros.
Ser criança...
Simples assim...!

Pilar T. M. Borba


ELOS...


ELOS...

Pessoas são como elos...
Elos que se entrelaçam pela força do destino, Elos que se definem pelo livre arbítrio...
Pessoas formam histórias. 
Histórias de vida, com rumos pré destinados...
Histórias de vida, de livre escolha dos próprios atos.
O nosso eu acaba sendo formado de pessoas....
Pessoas que amamos, pessoas que odiamos, pessoas especiais ou insignificantes...
A nossa história é formada de pessoas... 
Muitas delas ficam apenas um pouquinho conosco... Outras, uma eternidade de tempo físico... 
Outras ainda uma eternidade de tempo espiritual.
Essas permanecem conosco mesmo depois que o elo físico se rompe... 
São personagens de relações eternas de amor!
O rompimento doloroso só consegue provocar o afastamento da matéria; do espírito jamais... 
São essas pessoas que fundamentam o nosso alicerce de vida.
Elas vão e ficam ao mesmo tempo.
São pessoas que jamais nos deixam sós, pelo simples fato de morarem dentro de nossos corações... 
Elas são elos inquebráveis, que nos tornam capazes de sermos também elos em outras vidas...
Elos de amizade...
Elos de amor...
Assim é a corrente da vida, onde as pessoas formam sempre ELOS...
Sinto que vivemos uma nova era de relacionamento, feita também de elos... 
Elos até mesmo, virtuais... mas tão reais...
ELOS que nos marcam profundamente!!!

NÃO IMPORTA...!!!



NÃO IMPORTA...!!!

Não importa do que é o mundo
O importante, são os seus sonhos...

Não importa o que você é
O importante é o que você quer ser...

Não importa onde você está
O importante é para onde você quer ir...

Não importa o porquê
O importante é o querer ...

Não importa suas mágoas
O importante mesmo, são suas alegrias...

Não importa o que você já passou
O passado guarde na sua lembrança ...

Não veja; apenas olhe...

Não escute; apenas ouça...

Não toque; sinta...

O mundo é um espelho;

não seja apenas um reflexo

Só acreditando no futuro você conseguirá a paz

para alcançar seu sonhos...

Afinal, o que importa ?

Você importa ...! E só você!!!


Não importa o tamanho dos sonhos que você tenha, sonhe muito e sempre. Mesmo que seus sonhos não se realizem exatamente como você desejou, saiba que eles se concretizarão da maneira que Deus entendeu ser a melhor para você.

"Uma nuvem não sabe por que se move em tal direção e em tal velocidade. Sente apenas um impulso que a conduz para esta ou aquela direção. Mas o céu sabe os motivos e os desenhos por trás de todas as nuvens, e você também saberá, quando se erguer o suficiente para ver além dos horizontes."

sexta-feira, 8 de abril de 2016

QUEM É VOCÊ!?

QUEM É VOCÊ!?

Vamos imaginar que neste instante esquecemos nossos nomes, nossa profissão, nosso passado, família, país, cultura, esquecemos onde estamos, onde moramos, esquecemos de todos os conhecidos, tudo tudo tudo...
Somos uma folha de papel em branco... completamente em branco, sem qualquer referência de nada nem de ninguém...

Perdemos nosso passado, todas as nossa memórias, todos os casos, todas as cenas, tudo o que já vivemos, e todas as pessoas que já conhecemos...
Nenhuma escola, nenhuma casa, nenhuma propriedade, nenhum sonho, nenhum projeto, nada nada nada...

Se fizermos esta experiência veremos que não temos mais nenhum ponto em que nos basear. Não temos nome, não temos profissão, não temos nem mesmo uma nacionalidade que nos dê alguma referência...

Mesmo sem nada, nada mesmo, ainda existimos! Ainda somos!
Existe 'algo' que não depende de nenhum nome, de nenhum conceito, de nenhuma definição, que permanece... este algo que é mais uma dimensão nos dá a certeza absoluta que existimos!
Eu existo!
Posso não saber que sou, onde estou, para onde vou, o que estou fazendo aqui, nem de onde vim, mas tenho em mim a certeza que existo!
Isso é fato! Isso é real!
Mesmo que diga, 'eu não existo!' ou ' eu não sou nada!', pergunto: quem está dizendo isso? Como ninguém, nada, podem afirmar alguma coisa? 

Os mestres usam este paradoxo para nos apontar a existência de 'algo' por trás de toda experiência, por trás de todo conceito, existe sempre 'algo' que é permanentemente presente, é algo que observa tudo acontecer... algo  que precisa existir e permanecer apesar de todos os eventos que estão constantemente mudando...

Este algo é indefinível. Impossível de se descrever, somente quando experimentamos, isto é, somente quando abandonamos todas as identificações passageiras, os conceitos, as memórias e histórias, percebemos que 'algo' permanece, sem nome, sem história, sem nada, mas temos a certeza apenas que existimos! 

Isso é tudo!

Neste existir está a chave de tudo o que os mestres nos apontam. A essa consciência de que existimos deram o nome de Ser, por trás de toda experiência, é a presença por trás de tudo o que acontece.

Quando investigamos conscientemente, vemos que esta certeza existe, pode não ser uma 'coisa', porém é uma presença... 

Mesmo aqueles que me escreveram dizendo-se 'nada', dizendo-se 'ninguém', ainda assim estão presos aos conceitos de 'nada' e de 'ninguém'...

Esta pergunta de Tony é a pergunta que aponta para o Ser... para a essência que está além das aparências, além dos conceitos, e a resposta é uma não-resposta, já que é mais uma experiência, vivenciada no silencio, vivenciada no amor essencial. 

Quando nada somos é que tudo somos...
Quando perco todas as referências, nenhuma referência mais me cabe...

A meditação é a porta... Mergulhar no silencio profundo do coração e abandonar todas as histórias, memórias, problemas, passado, futuro, nomes, formas, pessoas, tempo... tudo...
Neste silencio, facilmente, esta verdade nos é revelada, ela vêm a nós. 

Doce, simples, e sem nenhuma resposta, somos acolhidos, somos descobertos, e nesta descoberta descobre-se a tudo e todos sem nada dizer...

A SOLIDÃO É O SER DOENTE DO NOSSO TEMPO.



"A solidão é o ser doente do nosso tempo. 

Nós nos sentimos muito sozinhos, mesmo se estamos rodeados de muitas pessoas.

Estamos sozinhos juntos. 

Há um vácuo dentro de nós e não nos sentimos confortáveis com esse tipo de vácuo, então tentamos preenchê-lo através da conexão com outras pessoas. Acreditamos que quando nos conectamos com outras pessoas o sentimento de solidão vai desaparecer. E a tecnologia nos provê vários mecanismos para nos conectarmos, para nos mantermos conectados, e nós nos mantemos conectados mas continuamos a nos sentir sozinhos. 

Nós checamos emails várias vezes ao dia, nós mandamos emails várias vezes ao dia, nós publicamos mensagens diversas vezes no dia, queremos compartilhar o que vemos, e estamos ocupados, ficamos ocupados o dia todo para nos conectarmos, mas isso não ajuda, não reduz a quantidade de solidão em nós. Isso é o que acontece neste momento em nossa moderna civilização.

Nosso relacionamento não está bem. 
Não estamos em um bom relacionamento com nosso parceiro, com nosso irmão, com nossa irmã, com nossos pais, com nossa sociedade. 

Nos sentimentos muito sozinhos, e temos usado a tecnologia para tentar dissipar esse sentimento de solidão, mas não conseguimos. 

Na tradição da Plum Village, cada vez que nos sentamos e nosso assento,
é para conectarmos com nós mesmos, porque em nossa própria vida estamos desconectados de nós mesmos. Nós andamos e não sabemos que estamos andando, estamos lá mas não sabemos que estamos lá, estamos
vivos mas não sabemos que estamos vivos.

Estamos nos perdendo de nós mesmos, não somos nós mesmos. E isso está acontecendo quase que o dia inteiro. Por isso o ato de sentar é um ato de revolução. Quando você senta você corta esse estado de estar se perdendo e de não ser você mesmo, e quando você senta você se conecta consigo mesmo. 

Você não precisa um iphone ou um computador pra fazer isso. Você só precisa se sentar conscientemente e respirar, conscientemente. 

E em apenas alguns segundos você se conecta consigo mesmo e você sabe o que está se passando. 

O que está se passando no seu corpo, o que está se passando nos seus sentimentos, nas suas emoções, o que está se passando com suas percepções e assim por diante.

Você já está em casa. ”

NOSSA ATENÇÃO!



NOSSA ATENÇÃO!

"Cada vez que sentimos uma forte onda de medo, raiva ou ciúme podemos fazer algo para cuidar dessa energia negativa para ela não nos destruir. Não é preciso haver nenhum conflito entre um elemento e outro de nosso ser.

Tem que haver apenas um esforço para cuidar e ser capaz de transformar. Precisamos ter uma atitude não violenta para com o nosso sofrimento.
Quando temos uma emoção forte como o medo ou desespero, pode ser esmagador. Mas com a prática, sabemos que podemos aprender a abraçar o nosso medo, porque sabemos que em cada um de nós existe a semente da atenção plena.

Se praticarmos tocar essa semente a cada dia ao andar,sentar, respirar, sorrir ou comer, cultivaremos a energia da atenção plena. E então, a qualquer hora que precisarmos dessa energia, será só tocar a semente de atenção plena, que logo a energia de plena consciência virá e poderemos usá-la para abraçar as nossas emoções.
Se conseguirmos apenas uma vez fazer desta forma, teremos um pouco mais de paz e menos medo que a emoção forte da próxima vez venha à tona.

Suponha que você tem um monte de dor, tristeza ou medo no fundo de sua consciência. Muitos de nós têm grandes blocos de dor e sofrimento nas profundezas de nossa consciência que não podemos mais olhar. Temos que nos manter muito ocupados para garantir que esses hóspedes indesejáveis
​​não venham e nos façam uma visita. Nós nos ocupamos com outros "convidados" - pegamos uma revista ou um livro para ler, ligamos a televisão, ou tocamos uma música. Nós fazemos tudo o que podemos para preencher a nossa atenção com alguma coisa. Essa é a prática de reprimir.

A maioria de nós adota essa resposta, o embargo. Nós não queremos abrir a porta para que o nosso medo, tristeza e depressão cheguem, por isso, trazemos todos os tipos de coisas para nos ocupar. E há sempre muitas coisas disponíveis para ajudar a nos distrair do que está acontecendo lá dentro. Há muitas maneiras de podermos nos entreter, especialmente assistindo televisão. A televisão pode ser usada como uma espécie de droga. Quando o sofrimento em nós é grande demais para suportarmos, às vezes, ligamos a televisão para nos esquecermos da nossa dor. Ela enche a nossa sala de estar com imagens e sons.

Quando você tem energia de atenção plena suficiente, pode olhar profundamente para qualquer emoção e descobrir a sua verdadeira natureza. Se você puder fazer isso, será capaz de transformar a emoção.
Mas a emoção é apenas uma emoção. Ela vem, permanece por um tempo, e então ela vai embora. Por que devemos nos ferir ou aos outros apenas por causa de uma emoção? Somos muito mais do que as nossas emoções.

Se sabemos como praticar o olhar em profundidade, seremos capazes de identificar e erradicar as fontes de nossas emoções dolorosas. Apenas praticando abraçar as emoções já pode ser muito útil.

Quando conseguimos sobreviver a emoções fortes, experimentaremos uma paz mais sólida da mente. Uma vez que temos a prática, já não estaremos com medo. A próxima vez que surgir uma forte emoção, já será mais fácil. " 

O SOL EM NÓS!


O SOL EM NÓS!

"Sabemos que, se nosso coração parar de bater, o fluxo da vida será interrompido, e por isso tratamos nosso coração com carinho. 

Mesmo assim, são poucas as vezes em que nos damos tempo para observar que outras coisas, fora do nosso corpo, também ao essenciais para nossa sobrevivência. 

Pense na luz imensa que chamamos de sol.
Se ele viesse a parar de brilhar, o fluxo da nossa vida também se interromperia. 
O sol é, portanto, nosso segundo coração, um coração externo ao corpo. Esse enorme “coração” proporciona às formas de vida sobre a Terra o calor necessário para sua existência. 

As plantas vivem graças ao sol. Suas folhas absorvem a energia solar, junto com o dióxido de carbono do ar, para produzir o alimento para a árvore, para a flor, para o plâncton. E graças às plantas, nós e outros animais temos como viver.

Todos nós - seres humanos, animais e plantas - consumimos o sol, direta e indiretamente. É impossível começar a descrever todos os efeitos do sol, esse imenso coração fora do nosso corpo.

Nosso corpo não se limita ao que fica dentro das fronteiras da pele.
Ele é muito maior.
Ele inclui até mesmo a camada de ar em volta da Terra. Pois, se a atmosfera desaparecesse por um instante que fosse nossa vida terminaria. 

Não há fenômeno no universo que não tenha íntima ligação conosco, desde o seixo pousado no fundo do oceano até o movimento de uma galáxia a milhões de anos-luz de distância. 

Disse Walt Whitman, “Para mim, uma folhinha da relva é nada menos do que a obra das estrelas...” Essas palavras não são filosofia. Elas vêm das profundezas da sua alma. Disse ele também, “Sou imenso, há multidões contidas em mim”.

Despertar para essa consciência é compreender profunda, total e definitivamente que tudo pertence a Totalidade, a Deus, ao Divino EU SOU.

Tudo É a Totalidade, não há nenhuma possibilidade real de existir qualquer coisa, que seja separada da Totalidade;

A relação entre tudo e todos é absoluta...
Uma mesma Vida expressando-se, vibrando, se divertindo, criando, acontecendo, se descobrindo, se revelando...
O mesmo sol que ilumina infinitos corações...
Infinitos corações, que em essência são UM...
O Amor reconhece isso...e se encanta...


Thich Nhat Han

terça-feira, 5 de abril de 2016

O COMEÇO DE UM NOVO CICLO!



O COMEÇO DE UM NOVO CICLO

Sempre me pareceu estranho que as pessoas do mundo inteiro encarem o primeiro dia de um novo ano, o início de um novo calendário no primeiro dia de janeiro, como o começo de um novo ciclo de realizações, de tomada de resoluções, ou como um período de iniciar coisas novas e de promover mudanças. A verdade sobre isso é que para muito poucos de nós, muito poucos mesmo, o primeiro dia de janeiro é o verdadeiro começo de um novo ciclo. Para a maioria das pessoas, seu aniversário, a data do seu natalício, é verdadeiramente o início de um novo ciclo, que vai de um a outro aniversário.

Não posso compreender por que a média dos filósofos ou dos místicos sinceros, e todas as pessoas sensíveis não sintam que o começo de cada dia, desde o nascer do Sol, é o começo de um novo ciclo. Será que pode haver algum ciclo mais propício, maior e mais pleno que o das vinte e quatro horas por que passamos todos os dias?

Pense na incoerência de esperarmos de um a outro novo ano, ou de um a outro aniversário, para tomarmos novas resoluções, mudarmos velhos hábitos, ou colocarmos em prática novas ideias, quando o nascer do Sol a cada vinte e quatro horas traz o nascimento de um novo ciclo que é tão pleno de possibilidades quanto qualquer grande ciclo místico!

Assim, se já não o fez, faça deste ano um novo ano e um novo ciclo, um novo começo. Não se importe com o fato de que o primeiro dia do ano já se foi, que muitos de nós provavelmente se esqueceram do início de um novo ciclo anual (o começo arbitrário, indefinido, artificial e inconsistente, que não é uniforme no mundo inteiro), e pense apenas no ciclo que começa amanhã, o dia seguinte a este em que você está lendo este artigo.

Levante-se amanhã de manhã cheio de disposição e vigor, com a determinação de que, tão certo quanto o Sol surge no horizonte e se eleva ao meio do céu até que comece a se pôr, você elevar-se-á com ele aos píncaros da glória. Esteja determinado a se levantar interiormente, espiritual e poderosamente, decidido a alcançar o zênite de sua vida, a conquistar o mundo e ser mestre das experiências por que passe.

Imagine que amanhã será o único dia, último dia de sua vida em que terá a oportunidade, a consciência e a vitalidade de fazer qualquer coisa. Faça de cada minuto do dia de amanhã não apenas um minuto venturoso, mas um momento cósmico, um momento vital para a consecução de algo, quer isso seja um período de relaxamento que melhorará sua saúde, um gesto amável para com algum semelhante, uma ou duas horas de estudo, alguns atos de caridade, ou uma combinação disso tudo.

Quando o dia estiver terminado e o Sol tiver se posto no horizonte, possa dizer para si mesmo, ao deitar a cabeça no travesseiro, que esse dia foi o maior ciclo de realizações e conquistas de sua vida. E repita isto todos os dias!

Não espere algum outro dia “especial”. Isto é tão tolo quanto o ato de esperar o domingo para ir a algum lugar de adoração, ajoelhar-se e orar, esquecendo-se de Deus o resto da semana.

Podemos elevar em oração nossos pensamentos e consciência a Deus a qualquer minuto, a qualquer hora do dia, onde quer que estejamos: num templo, no escritório, em casa, no campo ou num automóvel; e podemos fazer de cada dia o começo de um novo ciclo.

Assim, se você puder harmonizar cada dia deste ano com o espírito promissor de um novo ano, faça isso e torne este ano que se inicia o melhor ano, o maior ciclo de sua vida.

H. Spencer Lewis

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