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terça-feira, 27 de outubro de 2015

COMO ESTÁ NOSSA CAIXINHA DO AMOR...!!!???


COMO ESTÁ NOSSA CAIXINHA DO AMOR...!!!???

Quando eu era pequenina, uma pessoa muito especial me contou uma história mais ou menos assim:
“O amor é como uma caixinha, onde se coloca e se tira…
Quando se dá amor, se tira da nossa caixinha e se coloca na caixinha do outro...
Quando se recebe amor, se tira da caixinha do outro e se coloca na nossa.”
Acho que essa foi a melhor explicação que já recebi até hoje do amor
Se você só recebe e não dá, a caixinha lota e ninguém mais consegue te dar amor.
Se você só dá, chega uma hora que acaba o seu.
Por isso, na vida é importante
dar e receber amor.
Nem sempre aquele que recebe de nós é o que nos dá.
Nem sempre damos de quem recebemos.
Mas sempre estamos fazendo troca e reciclando o nosso estoque de amor.
Não deixemos nossa caixinha esvaziar, nem deixemos nossa caixinha lotar.
Saibamos dar e saibamos receber...
Coloquemos amor em tudo que fazemos, desde o acordar até o dormir, no trabalho, no trânsito, em casa…
As coisas, os detalhes feitos com amor têm outro sabor, tanto para quem faz como para quem recebe.
Coloquemos
amor no nosso sorriso pela manhã.
Coloquemos
amor no bom dia animado.
Coloquemos
amor nos detalhes do dia.
Coloquemos
amor nas pequenas coisas, e nas grandes também!
E então veremos que nossa vida será cheia de realizações, sucesso, alegrias, coisas boas e amor.

Lembremo-nos de que a felicidade só depende de nós e viveremos melhor!

E... então!

Verifiquemos como está nossa CAIXINHA DO AMOR...!

Está muito cheia ou muito vazia!!!!


FAÇAMOS AS PAZES...!

FAÇAMOS AS PAZES...!


Façamos as pazes com nosso passado para que não afetem nosso presente.

O que os outros pensam de nós, realmente não importa;
O tempo cura quase tudo...

 Então vamos nos dar tempo ao tempo...

Ninguém é responsável pela nossa felicidade além de nós mesmos...

Não comparemos a nossa vida com a dos outros e não julguemos ninguém, pois não sabemos pelo que eles estão passando...

Paremos de pensar demais...!

Não tem problema não saber todas as respostas, elas chegarão quando nós menos esperarmos...

Vamos sorrir!!!
 
Nós não somos os donos de todos os problemas do mundo!

Pensemos nisto!

segunda-feira, 19 de outubro de 2015

MINHAS REFLEXÕES...!



MINHAS REFLEXÕES...!

“Durante muito tempo caminhei pelo vale  de lágrimas e vaguei na floresta do erro.
Cometi erros de extrema gravidade e muitos sofreram por minha culpa. Meu próximo, eu o julguei e atormentei.
Julguei e atormentei a mim mesmo.
Orgulhoso, mentiroso, invejoso e ávido, tudo isso fui no curso de minhas vidas sucessivas.
 Seres choraram e perderam toda esperança por causa de atos nefastos que perpetrei.
Com meu comportamento indigno, semeei a dúvida e o horror entre aqueles que no decurso do tempo me eram mais caros.
Toquei o mais profundo do abismo e me acreditei para sempre perdido, para sempre condenado. Isto eu acabo de reviver aqui.
Conheci o sofrimento daqueles que tinham sofrido por minha culpa. Conheci seu julgamento e seu tormento, sua dúvida e horror.
Conheci os efeitos, os crimes de meu orgulho, de minhas mentiras, de minha inveja e minha avidez.
 Compreendi a causa dos terríveis sofrimentos que suportei durante minhas encarnações: era a ação da justa lei do carma, mas foram-me necessárias muitas provações e lágrimas para resgatar o mal que tinha sido feito, pois durante muito tempo, enganado pelo meu ego e optando pelas soluções mais fáceis, jogava sobre os outros a responsabilidade das minhas desgraças, querendo ignorar que eles decorriam de  ações por mim cometidas no passado, e que eu devia aprender, experimentar e compreender as lições da vida para me regenerar.
 Foi então que a luz veio, durante uma provação dificílima de suportar, tão difícil que jamais acreditei em poder superá-la.
No mais profundo de mim mesmo, enquanto toda esperança me abandonava, ouvi o apelo e me dirigi para a montanha que me era indicada para atingir a paz.
Ah! Como era difícil a estrada, quantas vezes me perdi  embora me houvessem mostrado o caminho.
 É que a desgraça resultante de minha conduta passada ainda me perseguia. Mas, desde o apelo, esta desgraça eu sabia justa e, em lugar de me lamentar, em vez de temer, comecei a partilhar o sofrimento dos outros, a ajudá-los, a sustentá-los, a tomá-los pela mão para conduzi-los ao pé da montanha da paz e da regeneração.
Não foi senão depois, após muitos retornos àqueles que gemiam nos vales, encurvado sob o peso de minhas próprias e justas provações, que por minha vez atravessei a porta estreita e entrei na senda. Naquele momento, já tinha compensado, muitos dos meus erros passados.
 A Lei que me havia imposto era: humildade e amor em todas as circunstâncias, em todas as situações.
Minhas dificuldades, eu as aceitava. Jamais fui resignado. Aceitava para compreender.
Foi subindo a senda que eu soube verdadeiramente e medi os sofrimentos que devo ter imposto a outros, para merecer esses que tinha que suportar então.
 Eu me alegrava por ter podido, antes mesmo de me ser permitido entrar no conhecimento libertador, impor-me a regra de vida cujo valor agora compreendia.
 Mas a esta satisfação misturava-se a dor e o arrependimento pelos atos cometidos no passado, atos que levaram a muitos tantas dor e tantas penas.
Assim meus pensamentos e meus atos carregaram-se de ainda maior amor e humildade.
E, finalmente, conheci a PAZ, não apenas progredindo em direção a um maior conhecimento, mas também pondo este conhecimento a serviço do próximo.
Esquecia-me de mim mesmo, diante dos outros.
 Nada mais podia atingir-me.
O amor que me animava transformava tudo e eu rendia graças a cada experiência vivida.
 A PAZ tinha descido sobre meu coração, minhas provações tornavam-se cada vez mais leves.
 Minhas reconciliações comigo mesmo, com o meu eu verdadeiro, estava começada.
 Devia em seguida reforçar-se e tornar-se total.
 “Depois de ter revivido o período obscuro, revivi, aqui mesmo, diante dos mestres, e do maior dentre eles, as etapas de minha regeneração. Aí que me foi dado o dom mais sublime.
 A PAZ PROFUNDA – esta paz por mim tão “desejada” e que eu mesmo tinha tantas vezes “desejado” aos outros – desceu sobre mim e tomou, para sempre, posse do meu ser.
 “Devo agora retornar ao mundo, para trabalhar, para servir”.
Minha responsabilidade é imensa.
 Fui advertido para guardar-me vigilantemente dos perigos aos quais sucumbira outrora, mas uma oportunidade me foi dada para servir mais e melhor.
Minha Lei é humildade e amor, e os maiores Mestres me assistirão.
 “Possa minha experiência servir a todos que me ouvem, que me compreendem”.
Não há circunstância, não há situação por mais trágica que seja que não tenha razão de ser.
Não há abismo por mais profundo de onde não se possa emergir para reencontrar a LUZ.
 A involução sucede à evolução, e dentro de cada um de nós reside este segmento da Eternidade Cósmica que está sempre pronto a responder ao menor apelo para ajudar a quem quer que realmente queira tomar o caminho da verdade.
 Avancem para o conhecimento, apliquem este conhecimento e lembrem-se de que o discípulo não deve tanto pedir para ser servido como para servir e que o serviço é cumprido em qualquer parte, principalmente onde nos encontramos, onde as circunstâncias e a existência nos colocaram, pois, é lá que devemos estar e assumir nossa função de servidor.
 Humildade e amor...
Amar sem nada pedir em troca, sem exigir nada.
Amar simplesmente... Amar! ”

Extraído do livro” Mensagens do Sanctum Celestial” (Raymond Bernard).


quinta-feira, 15 de outubro de 2015

MOMENTOS BONS E... NÃO TÃO BONS...!



MOMENTOS BONS E... NÃO TÃO BONS...!


Ao longo da vida há momentos bons e menos bons, há alegrias e tristezas, fins e começos.
 Hoje vamos atravessando as pontes da vida, princípios e fins de novos caminhos, de novos horizontes...
Não importa a dor ou o momento que estejamos passando, temos um compromisso com a vida.
Esse compromisso ultrapassa essa fase, essa hora ruim que podemos estar passando.
Tem coisas que nós não podemos evitar.
 Construimos uma bela casa na praia, com muitos quartos, varandas e piscina com vista para o mar.
Chega um furacão e leva toda a nossa casa, móveis e nossos sonhos em questão de minutos.
Será que poderíamos evitar esse furacão?
Assim, nós construímos castelos dourados em nossas fantasias e sonhos.
Reunimos os melhores móveis de nossa existência e decoramos as nossas casas do jeitinho que nós queremos.
Às vezes os engenheiros da vida avisam que nosso projeto está errado, que vamos quebrar a cara, mas nós escutamos?
Claro que não!!!
Somos teimosos e orgulhosos...

Então... pagamos o preço!!!

CORAGEM



CORAGEM

A palavra CORAGEM é muito interessante.
 Ela vem da raiz latina cor, que significa "coração".
Portanto, ser corajoso significa viver com o coração.
E os fracos, somente os fracos, vivem com a cabeça; receosos, eles criam em torno deles uma segurança baseada na lógica.
Com medo, fecham todas as janelas e portas – com teologia, conceitos, palavras, teorias – e do lado de dentro dessas portas e janelas, eles se escondem...

O caminho do coração é o caminho da coragem.
 É viver na insegurança, é viver no amor e confiar, é enfrentar o desconhecido.
É deixar o passado para trás e deixar o futuro ser.
Coragem é seguir trilhas perigosas.
A vida é perigosa.
E só os covardes podem evitar o perigo – mas aí já estão mortos.
A pessoa que está viva, realmente viva, sempre enfrentará o desconhecido.
O perigo está presente, mas ela assumirá o risco.
O coração está sempre pronto para enfrentar riscos; o coração é um jogador.
A cabeça é um homem de negócios.
 Ela sempre calcula – ela é astuta.
O coração nunca calcula nada.

Osho.

VEM CÁ PROFESSORA...! PRECISO FALAR-TE...



VEM CÁ PROFESSORA...!
Preciso falar-te…

Pode ser que estejas cansada…
Foram tantos os problemas desTe dia.
Foi penoso aturar o diretor, o coordenador, o colega...
 Foram longas as horas de trabalho...
E pode ser que estejas preocupada…
São tantas as diferenças sociais!
São tantos os problemas na família!
E grande a responsabilidade que te confiamos!
Deves estar apressada…
O trabalho fica tão longe...
 O ônibus está atrasado...
A fila já dobra a esquina.
A gasolina tão cara...
Talvez estejas mesmo angustiada…
A vida anda tão difícil...
O salário já chegou ao fim...
Mas, apesar do cansaço, da pressa e da angústia… eu insisto: preciso falar-te! Preciso que me escutes.
Trago recados de tanta gente...
Houve alguém que praticou uma boa ação e manda dizer-te que foi porque teu exemplo o convenceu...
Outro que venceu na vida manda dizer que foi porque tuas lições permaneceram...
Outro que superou a dor disse que foi a lembrança de tua coragem que o ajudou…
E toda a gente desta Cidade, Estado e Pátria manda dizer que és muito importante... que tua presença na educação é fundamental…!
Você tem nas mãos a grande arma… TEUS ALUNOS...!
Você é especial…
Nós te admiramos...!
Nós te amamos...!

Parabéns!

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

SÍNTESE DAS ANTÍTESES



Síntese das Antíteses 


Só temos consciência do belo
quando conhecemos o feio.
Só temos consciência do bom
quando conhecemos o mau.
Portanto, o Ser e o Existir
se engendram mutuamente.
O fácil e o difícil se completam.
O grande e o pequeno são complementares.
O alto e o baixo formam um todo.
O som e o silêncio formam a harmonia.
O passado e o futuro formam o tempo.
Eis porque o sábio age pelo não agir.
E ensina sem falar.
Aceita tudo que lhe acontece.
Produz tudo e não fica com nada.
O sábio tudo realiza nada considera seu.
Tudo faz e não se apega a sua obra.
Não se prende aos frutos de sua atividade.
Termina a sua obra e está sempre no princípio.
E por isso sua obra prospera.


Lao Tse

SOBRE A SOBRIEDADE (Papa Francisco)


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SOBRE A SOBRIEDADE



O Papa Francisco na Carta Encíclica “Laudato Si”, capítulo VI, item 4, expões a espiritualidade como:
 “uma forma alternativa de entender a qualidade de vida, encorajando um estilo de vida contemplativo, capaz de gerar profunda alegria sem estar obcecado pelo consumo.”
 É importante adotar um antigo ensinamento presente em distintas tradições religiosas e também na Bíblia.
Trata-se da convicção de que “quanto menos, tanto mais”.
Com efeito, a cumulação constante de possibilidades para consumir distrai o coração e impede de dar o devido apreço a cada coisa e a cada momento.
Pelo contrário, torna-se serenamente presente diante de cada realidade, por menor que seja, abre-nos mais possibilidades de compreensão e realização pessoal.
A espiritualidade cristã propõe um crescimento na sobriedade e uma capacidade de se alegrar com pouco.
 É um regresso à simplicidade que nos permite parar e saborear as pequenas coisas, agradecer as possibilidades que a vida oferece, sem nos apegarmos ao que temos nem nos entristecermos por aquilo que não possuímos.
A sobriedade.
Quando vivida livre e conscientemente, é libertadora.
 Não se trata de menos vida, nem vida de baixa intensidade; é precisamente o contrário.
 Com efeito, as pessoas que saboreiam mais e vivem melhor são aquelas que deixam de petiscar aqui e ali, sempre à procura do que não têm, e experimentam o que significa dar apreço a cada pessoa e a cada coisa.
 Aprendem a se familiarizar com as coisa mais simples e sabem se alegrar com elas.
É possível necessitar de pouco e viver muito, sobretudo, quando se é capaz de dar espaço a outros prazeres, encontrando satisfação nos encontros fraternos, no serviço, na música e na arte, no contato com a natureza, na oração.”
Papa Francisco

Que SÁBIO!

A FONTE DE ÁGUA VIVA


A FONTE DE ÁGUA VIVA
O grande místico cristão São João da Cruz ensinava que tudo que há de bom nas coisas e experiências do mundo encontra-se em Deus de maneira infinita.
O místico experimenta a ligação íntima que há entre Deus e todos os seres.
Sente que Deus é para ele todas as coisas.
Quando admira as maravilhas da natureza, não pode separar isto de Deus.
Disse São João da Cruz:  As montanhas tem cumes, são altas, imponentes, belas, graciosas, floridas e perfumadas.
Como estas montanhas é o meu amado para mim.
Os vales solitários são tranquilos, amenos, frescos, sombreados, ricos de doces águas.
Pela variedade das suas árvores e pelo canto suave das aves, oferecem grande divertimento e encanto aos sentidos e, na sua solidão e silêncio, dão refrigério e repouso.
Como esses vales é o meu amado para mim”.
 São João da Cruz refere-se a Deus, em um de seus poemas, como a “Fonte de Água Viva”.
 Preso pelos inquisidores medievais, no escuro de sua cela, ele escreve este belo poema:

Que sei bem eu a fonte que emana e corre
mesmo de noite.
Aquela eterna fonte está escondida,
mas eu bem sei onde tem sua guarida,
mesmo de noite.
Sua origem não a sei, pois não a tem,
mas sei que toda a origem dela vem,
mesmo de noite.
Sei que não pode haver coisa tão bela,
e que os céus e a terra bebem dela,
mesmo de noite.
Eu sei que nela o fundo não se pode achar,
e que ninguém pode nela em vão passar,
mesmo de noite.
Sua claridade nunca é obscurecida,
e sei que toda luz dela é nascida,
mesmo de noite.
Sei que tão cautelosas são suas correntes,
que céus e infernos regam, e as gentes,
mesmo de noite.
A corrente que desta vem
é forte e poderosa, eu o sei bem,
mesmo de noite.
Aquela eterna fonte está escondida,
neste pão vivo para dar-nos vida,
mesmo de noite.
De lá está chamando as criaturas,
que nela se saciam às escuras,
porque é de noite.
Aquela viva fonte que desejo,
neste pão de vida já a vejo,
mesmo de noite.

REFLEXÕES SOBRE O INTELECTO E O CORAÇÃO


Reflexões sobre o Intelecto e o Coração:
► O Coração não tem fronteiras, pois o amor abraça o infinito; o Intelecto pode ser brilhante, mas o seu domínio fica restrito aos limites dos sentidos.
► O Coração tem o dom de unir e unificar; o Intelecto poderá unir, mas a sua ligação é efêmera, porque advém, quase sempre, do interesse egocêntrico
► O Coração nivela, pluraliza, iguala; O Intelecto particulariza, divide, individualiza.
► O Coração é assimilativo e quando cresce busca o isolamento é associativo e conciliador; o Intelecto é argumentativo, contestador, competitivo e se compraz na vaidade e auto glorificação.
► O Coração não exige compensações; o Intelecto não se expande sem compensação ou motivação.
► O Coração reza; o Intelecto discursa.
► A Oração não merece crítica, mas o discurso pode ser criticado, pois contém o germe da superioridade.
► O coração é o Sol, que não falha no seu processo cíclico de recriar a vida; o Intelecto é Mercúrio, que pactua sobre a conveniência de servir.
► O Coração distribui; o Intelecto acumula.
► O Coração quando se expande produz a sensação de preenchimento; o Intelecto, a de vazio.
► O Coração não se cansa, porque sabe confiar e esperar; o Intelecto tem pressa, aceita condicionalmente.
► O Intelecto cria; o Coração conserva.
► O Intelecto projeta; o Coração constrói
► O Intelecto trabalha a frio; o Coração quando trabalha gera calor;
► No calor o Coração é atuante e elimina todas as proporções, enquanto o Intelecto perde o senso da realidade, do equilíbrio e desarmoniza a ação.
► O Intelecto busca a perfeição; o Coração a cria.
► Como o Coração não busca o proveito próprio, pois é movido pelo impulso de servir, as suas razões chocam o intelecto.
► O coração é um instrumento cujos acordes afinam-se com o Divino; o Intelecto é humano e suas vibrações não ultrapassam os umbrais da vida transcendente.
Para não sucumbir nas águas densas do Intelecto, o Coração, que é capaz de mergulhar na intimidade do Ser, suprimindo o intelecto no processo de meditação, encontrará o sentido da realidade, que é eminentemente subjetivo.
Já observamos que a primazia da linguagem cardíaca é primordial, mas a ação do Intelecto é indispensável por ser um atributo da personalidade.
Portanto, é preciso sentir, mas é necessário discernir. É preciso doar, mas a doação deve ser racionalizada, para neutralizar sofismas e mistificações.
O Intelecto precisa do Coração para expandir-se. O coração necessita do Intelecto para conter sua expansão.
O Intelecto unindo-se ao Coração sofre o impulso do abrandamento, capacitando-se a construir algo de duradouro.
Cedendo às razões do Coração o Intelecto as direciona para um pacto total com a vida.


 Livreto: "A Linguagem Mística" de Eduardo Teixeira, editado pela Ordem Rosacruz - AMORC GLP