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segunda-feira, 5 de agosto de 2013

NOSSO PATRIMÔNIO MORAL!


NOSSO PATRIMÔNIO MORAL!
 Já lemos certamente, ou ouvimos algum dia, a notícia de roubo, incêndio, naufrágio ou explosão de algum bem móvel ou imóvel que pertencia a alguém, não é mesmo?
No entanto nunca jamais ouvimos ou lemos uma manchete com os dizeres:
Foi roubada a coragem dessa ou daquela pessoa!
 Foi extraviada grande  porção de otimismo!

 Quem a encontrar,  favor devolver no endereço citado...
Ou então...
Incêndio consumiu toda a fidelidade de Fulano ou Naufragou a honestidade de Beltrano!
Enfim, nunca se ouve falar de que as virtudes de alguém tenham sofrido assaltos ou outro dano qualquer...
Todavia, isso acontece diariamente quando as negociatas indignas põem por terra a honestidade e a honradez deste ou daquele cidadão, que sucumbe ante grandes quantias em dinheiro ou favorecimentos de toda ordem!
No entanto, as virtudes que se deixam arrastar por interesses próprios, não são virtudes efetivas, são ensaios de virtudes.
Quem verdadeiramente conquista uma virtude, jamais a perde!
Contou-nos um amigo, jovem advogado que labora num órgão público que, em certa ocasião, estava com uma pilha de processos sobre a mesa, quando seu superior entrou na sala, tomou dois daqueles processos e pôs de lado, dizendo-lhe:
Quero que você arquive estes processos...!
O advogado perguntou porque razão deveria arquivá-los e o diretor respondeu simplesmente
: Porque os acusados são meus amigos e me pediram esse favor!
O moço, que tinha compromisso sério com a própria consciência, fez com que os processos seguissem seu curso, sem interferir.

Tempos depois, os acusados tiveram que arcar com as   custas do processo e indenizar vários cidadãos, aos quais haviam prejudicado de alguma forma.
Quando questionado por seu superior sobre o ocorrido, o advogado argumentou que o fato de os acusados serem seus amigos não era suficiente para isentá-los da responsabilidade de seus atos!
Se o jovem advogado não tivesse firmeza de caráter poderia ter dado ocasião a que fosse registrada em sua ficha espiritual a seguinte anotação:
O Espírito deste  Ser Humano sofreu, em tal data, um assalto da corrupção e da prepotência e teve seus bens mais preciosos, que são a fidelidade e a honestidade, roubados...!
Felizmente isso não aconteceu!

Toda vez que permitimos que nosso patrimônio ético-moral seja comprado ou roubado, ficamos mais pobres espiritualmente!
Quando aplaudimos a corrupção e a ganância dos outros, somos coniventes com essas misérias morais, e empobrecemos...
Pensemos nisso e consideremos que vale a pena preservar esse bem tão valioso que é o nosso
patrimônio moral!

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