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sábado, 8 de outubro de 2011

ESSA TAL FELICIDADE !


ESSA TAL  FELICIDADE !
Todos queremos ser felizes!
Mesmo sem saber exatamente o que é essa felicidade, onde ela mora ou como se encontra, traçamos planos, fazemos escolhas, listamos desejos e alimentamos esperanças pela expectativa de alcançá-la.
Em seu nome, comemos chocolate, estudamos para a prova, damos festas, casamos ou separamos, compramos carro, dançamos valsa, formamos turmas, entramos na dieta, brigamos, perdoamos, fazemos promessas – nós vivemos.

Às vezes, agimos pensando na felicidade como uma recompensa futura pelo esforço. Noutras, a  encaramos como o bilhete dourado na caixa de bombons.
 Não raro, pensamos que ela é um direito. Ou um dever a ser cumprido – e, assim como em outras obrigações cotidianas, como fazer o jantar, se a gente falha em executar a meta, tendemos a procurar soluções prontas, como lasanha  congelada ou antidepressivos.

Por isso é tão difícil definir ou  achar a tal felicidade.  A  confundimos com o afeto (se encontrarmos o amor, ela virá), com a sorte (com esperança, ela vai chegar), com o alívio (se resolvermos os problemas, como o excesso de peso, então a teremos).
 A  confundimos com a conquista:  se realizarmos tudo o que queremos e se espera de nós... seremos  felizes,  não?

Não.
São pensamentos como esses que transformam a felicidade na cenoura eternamente pendurada à nossa frente – próxima, mas inalcançável.
Estabelecer tantas condições para ser feliz faz a gente superestimar o poder que coisas nem tão importantes assim têm sobre nosso bem.
Enganamo-nos com a promessa de que há uma fórmula a seguir e jogamos a responsabilidade pela satisfação em lugares fora de nós (e além do nosso controle), como ganhar aumento ou ser correspondido na paixão.
E ao invés de responder aos nossos anseios, essas ilusões podem criar um vazio ainda maior.

Podemos não saber explicar o que é felicidade – até porque é uma experiência única para cada pessoa.
 Mas a ciência, a filosofia e as histórias de quem se assume feliz dão pistas do que ela não é.
E ela não é receita, não tem garantias, não está no futuro, nem à venda.
 Não pode sequer ser possuída.
A felicidade é um instante passageiro e presente, em que não precisamos de nada além do que estamos vivendo.
 Esses momentos podem ser acumulados, e a sensação será quase constante.
Mas isso não é algo a se procurar, nem a esperar.
 Porque não é o fim.
 É o caminho.
A felicidade – autêntica,  profunda e duradoura – está na soma dos dias de uma vida bem vivida.
Diferentes, mas iguais!

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