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terça-feira, 18 de outubro de 2011

CAMINHADA!



CAMINHADA

Sei que a minha caminhada tem um destino e uma direção, por isso devo
medir meus passos, prestar atenção no que faço e no que fazem os que por
mim também passam ou pelos quais passo eu...

Que eu não me iluda com o ânimo e o vigor dos primeiros
trechos, porque chegará o dia em que os pés não terão tanta força e se
ferirão no caminho e se cansarão mais cedo...

Todavia, quando o cansaço houver, que eu não me desespere e acredite
que ainda terei forças para continuar,
principalmente quando houver quem me auxilie...
É oportuno
que, em meus sorrisos, eu me lembre de que existem os que
choram, que, assim, meu riso não ofenda a mágoa dos que
sofrem:
por outro lado, quando chegar a minha vez de chorar, que eu não
me deixe dominar pela desesperança, mas que eu entenda o sentido do
sofrimento, que me nivela, que me iguala, que torna todos os homens
iguais...

Quando eu tiver tudo, farnel e coragem, água no cantil, e
ânimo no coração, bota nos pés e chapéu na cabeça, e assim, não temer o
vento e o frio, a chuva e o tempo.

Que eu não me considere melhor do que aqueles que ficaram
atrás, porque pode vir o dia em que nada terei mais para
minha jornada e aqueles, que ultrapassei na caminhada, me
alcançarão e também poderão fazer como eu fiz
 e nada de fato fazer por
mim, que ficarei no caminho sem concluí-lo...

Quando o dia brilhar, que eu tenha vontade de ver a noite em que a
caminhada será mais fácil e mais amena;
quando for
noite, porém e a escuridão tornar mais difícil a chegada, que eu saiba
esperar o dia como aurora, o calor como bênção...

Que eu perceba que a caminhada sozinho pode ser mais rápida, mas muito
mais vazia...
Quando eu tiver sede, que encontre a fonte no caminho,
quando eu me perder, que ache a indicação, a seta, a direção...

Que eu não siga os que desviam, mas que ninguém se desvie
seguindo os meus passos...

Que a pressa em chegar não me
afaste da alegria de ver as flores simples que estão a beira da
estrada,
que eu não perturbe a caminhada de ninguém,
que eu entenda que seguir
faz bem,
mas que, às vezes, é preciso ter-se a bravura de
 voltar atrás
e recomeçar e tomar outra direção...

Que eu não caminhe sem rumo, que eu não me perca nas
encruzilhadas, mas que eu não tema os que assaltam-me, os que embuçam, 

mas que eu vá onde devo ir e, se eu cair no meio do caminho,
que fique
a lembrança de minha queda
 para impedir que outros caiam no mesmo
abismo...
Que eu chegue, sim,
mas, ainda mais importante,
 que eu faça chegar quem
me perguntar,
quem me pedir conselho,
 e acima de tudo, me seguir, 

confiando em mim!



"Que sua caminhada seja repleta de amor e que você
nunca desanime por mais difíceis que forem as encruzilhadas".

Autora: Alexandra Sokolowski

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