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quinta-feira, 27 de março de 2014

UM HOMEM NO BANCO DA PRAÇA!



                          UM HOMEM NO BANCO DA PRAÇA!

Um homem senta no banco de uma praça pública e puxa conversa com um senhor:

- Puxa, como o dia está bonito hoje.

O senhor ao lado pensa “Ai caramba, deve ser um gay me paquerando. Deixa eu sair daqui rápido.”

O senhor foi embora, e o homem ficou sem nada entender. Na verdade esse senhor era gay não assumido, e tinha medo de que um homem lhe paquerasse, pois não queria admitir a sua homossexualidade.

Depois disso, uma mulher sentou no mesmo banco. O homem fez a mesma observação:

- Puxa, como o dia está bonito hoje.

A mulher pensou “Meu Deus, deve ser mais um tarado querendo se aproveitar de mim. Vou embora antes de tente me agarrar”.

A mulher foi embora, e mais uma vez não entendeu nada. Essa mulher já havia sofrido vários assédios de outros homens, e tinha medo de ser estuprada.

O homem então resolveu que não iria falar mais com ninguém. Colocou fones de ouvido e ficou ouvindo música. Uma senhora se aproximou e sentou no banco ao seu lado. A senhora virou-se para ele e disse: Bom dia senhor…

O homem não a ouviu, pois estava com fones de ouvido, mas a senhora não percebera o fone. A senhora então pensou: “Nossa, que homem mal educado! Nem dá bom dia às senhoras. Hoje em dia o mundo está cheio de pessoas arrogantes e indiferentes. Vou me embora daqui”. A senhora levantou e se foi.

O homem olhou a senhora levantar-se logo após ter sentado, e mais uma vez ficou chocado com tudo aquilo. Essa senhora tinha um grave problema de carência. Havia sido abandonada pelos seus filhos e vivia há anos sozinha em sua casa, por isso via a indiferença e falta de amor em todos.

O homem, já cansado de tudo aquilo, pensou: “Não é possível! Todos que se sentam aqui levantam e vão embora. Até mesmo a senhora com quem eu nada falei sentou-se e logo levantou”.

“Quer saber? Eu devo mesmo ser uma pessoa muito desprezível e nojenta para todos me rejeitarem dessa forma. Vou embora e a partir de agora não quero mais contato com ninguém. Que se danem todos!”

Esse homem, que sentou-se num banco de praça pública e, num gesto inocente, puxou conversa, na verdade é um homem que um histórico de rejeição e baixa autoestima. Ele sempre foi inseguro e se via como alguém desprezível.

O homem foi embora, e passou a evitar ainda mais o contato social, caindo depois em depressão...

Não deixe suas experiências de vida atrapalharem a sua visão sobre o mundo e as pessoas. Também não se entristeça caso alguém faça uma avaliação apressada sobre você. Muitas vezes as pessoas só enxergam o que lhes convém, e também encaram os outros e as ações alheias dentro do seu contexto de vida, de suas experiências e de sua história pessoal.

Autor: Hugo Lapa 

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