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quarta-feira, 23 de outubro de 2013

ÚLTIMO DISCURSO DE CHAPLIN!




                                   ÚLTIMO DISCURSO CHAPLIN!
Sinto muito, mas não pretendo ser um imperador. Não é esse o meu ofício. Não pretendo governar ou conquistar quem quer que seja.
Gostaria de ajudar - se possível - judeus, gentios... negros... brancos...
Todos nós desejamos ajudar uns aos outros.
Os seres humanos são assim.
 Desejamos viver para a felicidade do próximo - não para o seu infortúnio.
Por que havemos de odiar ou desprezar uns aos outros?
 Neste mundo há espaço para todos.
A Terra, que é boa e rica, pode prover todas as nossas necessidades.
O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos.
 A cobiça envenenou a alma do homem... levantou no mundo as muralhas do ódio... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e os morticínios.
 Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela.
A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria.
Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, emperdenidos e cruéis.
 Pensamos em demasia e sentimos bem pouco.
Mais do que máquinas, precisamos de humanidade.
Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura.
 Sem essas duas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.
A aviação e o rádio aproximaram-se muito mais.
A próxima natureza dessas coisas é um apelo eloquente à bondade do homem... um apelo à Fraternidade Universal... à união de todos nós.
 Neste mesmo instante a minha voz chega a milhões de pessoas pelo mundo afora... milhões de desesperados, homens, mulheres, criancinhas... vítimas de um sistema que tortura seres humanos e encarcera inocentes.
 Aos que me podem ouvir eu digo: "Não desespereis!"
 A desgraça que tem caído sobre nós não é mais do que o produto da cobiça em agonia... da amargura de homens que temem o avanço do progresso humano.
Os homens que odeiam desaparecerão, os ditadores sucumbem e o poder que do povo arrebataram há de retornar ao povo.
 E assim, enquanto morrem os homens, a liberdade nunca perecerá.

Soldados! Não vos entregueis a esses brutais... que vos desprezam... que vos escravizam... que arregimentam as vossas vidas... que ditam os vossos atos, as vossas idéias e os vossos sentimentos!
Que vos fazem marchar no mesmo passo, que vos submetem a uma alimentação regrada, que vos tratam como um gado humano e que vos utilizam como carne para canhão!
Não sois máquina! 
Homens é que sois!
E com o amor da humanidade em vossas almas!
 Não odieis!
 Só odeiam os que não se fazem amar... os que não se fazem amar e os inumanos.

Soldados! Não batalheis pela escravidão! lutai pela liberdade!
No décimo sétimo capítulo de São Lucas é escrito que o Reino de Deus está dentro do homem - não de um só homem ou um grupo de homens, mas dos homens todos!
Está em vós!
Vós, o povo tendes o poder - o poder de criar máquinas.
 O poder de criar felicidade!
Vós, o povo  tendes o poder de tornar esta vida livre e bela... de fazê-la uma aventura maravilhosa.
Portanto - em nome da democracia - usemos desse poder, unamo-nos todos nós. Lutemos por um mundo novo... um mundo bom que a todos assegure o ensejo de trabalho, que dê futuro à mocidade e segurança à velhice.

É pela promessa de tais coisas que desalmados têm subido ao poder.
 Mas, só mistificam!
 Não cumprem o que prometem. Jamais o cumprirão!
 Os ditadores liberam-se, porém escravizam o povo.
 Lutemos agora para libertar o mundo, abater as fronteiras nacionais, dar fim à ganância, ao ódio e à prepotência.
 Lutemos por um mundo de razão, um mundo em que a ciência e o progresso conduzam à ventura de todos nós.
 Soldados, em nome da democracia, unamo-nos!
Grande SABEDORIA de Chaplin!


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