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segunda-feira, 12 de outubro de 2015

REFLEXÕES SOBRE O INTELECTO E O CORAÇÃO


Reflexões sobre o Intelecto e o Coração:
► O Coração não tem fronteiras, pois o amor abraça o infinito; o Intelecto pode ser brilhante, mas o seu domínio fica restrito aos limites dos sentidos.
► O Coração tem o dom de unir e unificar; o Intelecto poderá unir, mas a sua ligação é efêmera, porque advém, quase sempre, do interesse egocêntrico
► O Coração nivela, pluraliza, iguala; O Intelecto particulariza, divide, individualiza.
► O Coração é assimilativo e quando cresce busca o isolamento é associativo e conciliador; o Intelecto é argumentativo, contestador, competitivo e se compraz na vaidade e auto glorificação.
► O Coração não exige compensações; o Intelecto não se expande sem compensação ou motivação.
► O Coração reza; o Intelecto discursa.
► A Oração não merece crítica, mas o discurso pode ser criticado, pois contém o germe da superioridade.
► O coração é o Sol, que não falha no seu processo cíclico de recriar a vida; o Intelecto é Mercúrio, que pactua sobre a conveniência de servir.
► O Coração distribui; o Intelecto acumula.
► O Coração quando se expande produz a sensação de preenchimento; o Intelecto, a de vazio.
► O Coração não se cansa, porque sabe confiar e esperar; o Intelecto tem pressa, aceita condicionalmente.
► O Intelecto cria; o Coração conserva.
► O Intelecto projeta; o Coração constrói
► O Intelecto trabalha a frio; o Coração quando trabalha gera calor;
► No calor o Coração é atuante e elimina todas as proporções, enquanto o Intelecto perde o senso da realidade, do equilíbrio e desarmoniza a ação.
► O Intelecto busca a perfeição; o Coração a cria.
► Como o Coração não busca o proveito próprio, pois é movido pelo impulso de servir, as suas razões chocam o intelecto.
► O coração é um instrumento cujos acordes afinam-se com o Divino; o Intelecto é humano e suas vibrações não ultrapassam os umbrais da vida transcendente.
Para não sucumbir nas águas densas do Intelecto, o Coração, que é capaz de mergulhar na intimidade do Ser, suprimindo o intelecto no processo de meditação, encontrará o sentido da realidade, que é eminentemente subjetivo.
Já observamos que a primazia da linguagem cardíaca é primordial, mas a ação do Intelecto é indispensável por ser um atributo da personalidade.
Portanto, é preciso sentir, mas é necessário discernir. É preciso doar, mas a doação deve ser racionalizada, para neutralizar sofismas e mistificações.
O Intelecto precisa do Coração para expandir-se. O coração necessita do Intelecto para conter sua expansão.
O Intelecto unindo-se ao Coração sofre o impulso do abrandamento, capacitando-se a construir algo de duradouro.
Cedendo às razões do Coração o Intelecto as direciona para um pacto total com a vida.


 Livreto: "A Linguagem Mística" de Eduardo Teixeira, editado pela Ordem Rosacruz - AMORC GLP

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