Artigos e Informações ligados ao Rosacrucianismo

terça-feira, 12 de agosto de 2014

A PORTA DESTRANCADA...




A PORTA DESTRANCADA...


Em Glasgow, Escócia, uma jovem, como muitos dos adolescentes de hoje, cansou-se de casa e das repreensões de seus pais. A filha rejeitava o estilo religioso de vida de sua família e disse,
- Eu não quero o seu Deus. Eu desisto. Vou-me embora!

Saiu de casa, decidida a se transformar. Em pouco tempo, entretanto, estava desanimada e incapaz de encontrar um trabalho, assim decidiu ir às ruas vender seu corpo como prostituta. Os anos se passaram, seu pai morreu, sua mãe envelheceu, e a filha tornou-se mais e mais entrincheirada em sua forma da vida.

Nenhum contato foi feito entre mãe e filha durante muito tempo. A mãe, ouvindo sobre a filha, resolveu sair à sua busca. Parou em cada uma das missões de auxílio que encontrava com um pedido simples.
- Você permitiria que eu colocasse esse retrato na parede?

Era um retrato de uma mãe, cabelos grisalhos e um pálido sorriso, com uma mensagem escrita à mão no rodapé: "Ainda amo você... Volte para casa"

Meses se passaram e nada aconteceu. Certo dia a jovem entrou em uma missão para tentar uma necessária refeição. Sentou-se distraída e seus olhos passearam através do nada até parar no quadro de avisos. Lá viu o retrato e pensou,
- Poderia ser minha mãe?

Não esperou pela refeição. Levantou-se e foi olhar o retrato mais de perto. Era sua mãe, e havia aquela mensagem: "Ainda amo você... Volte para casa". Enquanto esteve na frente do retrato, chorou. Era bom demais para ser verdade.

Era tarde da noite, mas tinha sido tocada pela mensagem e começou a caminhar para casa. Era madrugada quando chegou. Estava receosa e não sabia realmente o que fazer. Quando bateu, a porta se abriu sozinha. Pensou que alguém deveria, furtivamente, ter entrado na casa. Preocupada com a segurança de sua mãe, a jovem correu ao quarto e a encontrou ainda dormindo. Agitou sua mãe até que acordasse e disse,
- Sou eu! Sou eu! Estou em casa!

A mãe não acreditava no que seus olhos viam. Limpou as lágrimas que rolavam e sorriu a filha então falou,
- Fiquei preocupada! A porta estava aberta e eu pensei que alguém tivesse entrado na casa e a colocasse em perigo!

E a mãe respondeu delicadamente,
- Não querida. Desde o dia em que você partiu essa porta nunca foi trancada.

Coisas do amor de mãe!

Nenhum comentário:

Postar um comentário