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sexta-feira, 15 de julho de 2011

INTERPRETANDO AS MULHERES!


Interpretando as mulheres…

O jovem Rei Arthur foi surpreendido pelo monarca do reino vizinho, enquanto caçava furtivamente num bosque.
O Rei (vizinho) poderia tê-lo morto no ato, pois era esse o castigo para quem violasse as leis da propriedade.
Contudo, comoveu-se ante a juventude e a simpatia de Arthur e ofereceu-lhe a liberdade, desde que no prazo de um ano trouxesse a resposta a uma pergunta difícil.
A pergunta era:
 O que realmente as mulheres querem?
Semelhante pergunta deixaria perplexo até o homem mais sábio, e ao jovem Arthur pareceu-lhe impossível respondê-la. Todavia, aquilo era melhor do que a morte, de modo que regressou ao seu reino e começou a interrogar as pessoas.
A princesa, a rainha, as prostitutas, os monges, os sábios, o palhaço da corte, em suma, todos, e ninguém soube dar uma resposta convincente.
Porém, todos o aconselharam a consultar a velha bruxa, porque somente ela saberia a resposta. O preço seria alto, já que a velha bruxa era famosa em todo o reino pelo exorbitante preço cobrado pelos seus serviços.
Chegou o último dia do acordado e Arthur não teve outro remédio senão recorrer à feiticeira.
Ela aceitou dar-lhe uma resposta satisfatória, com uma condição: primeiro teria que aceitar o seu preço.
 Ela queria casar-se com Gawain, o cavaleiro mais nobre da mesa redonda e o mais intimo amigo do Rei Arthur!
 O jovem Arthur olhou-a horrorizado: era feíssima, tinha só um dente, desprendia um fedor que causava náuseas até a um cachorro, fazia ruídos obscenos,… nunca se tinha cruzado com uma criatura tão repugnante.
 Acobardou-se diante da perspectiva de pedir a um amigo de toda a sua vida para assumir essa carga terrível.
Não obstante, ao inteirar-se do pacto proposto, Gawain afirmou que não era um sacrifício excessivo em troca da vida de seu melhor amigo.
A bruxa, de sabedoria infernal, disse:
 O que realmente as mulheres querem é:
 “Serem soberanas de suas próprias vidas!”
Todos souberam no mesmo instante que a feiticeira havia dito uma grande verdade e que o jovem Rei Arthur estaria salvo.
Assim foi. Ao ouvir a resposta, o monarca vizinho devolveu-lhe a liberdade. Porém, que bodas tristes foram aquelas… toda a corte assistiu e ninguém se sentiu mais desgarrado, entre o alívio e a angústia, do que o próprio Arthur.
Gawain, entretanto, mostrou-se cortês, gentil e respeitoso.
A velha bruxa usou os seus piores hábitos, comeu sem usar talheres, emitiu ruídos e um mau cheiro espantoso.

Chegou a noite de núpcias.
Quando Gawain, já preparado para ir para a cama aguardava sua esposa,… ela apareceu como a mais linda e charmosa mulher que um homem poderia imaginar!
 … Gawain ficou estupefato e perguntou-lhe o que havia acontecido.
 A jovem respondeu-lhe com um sorriso doce, que como havia sido cortês com ela, a metade do tempo ela iria apresentar-se com aspecto horrível e na outra metade com aspecto de uma linda donzela.
Então ela perguntou-lhe:
– Qual ele preferiria para o dia e qual para a noite?
Que pergunta cruel…
Gawain apressou-se em fazer cálculos…
Poderia ter uma jovem adorável durante o dia para exibir aos seus amigos e à noite na privacidade de seu quarto uma bruxa espantosa ou, quem sabe, ter de dia uma bruxa e uma jovem linda nos momentos íntimos de sua vida conjugal.
Vocês o que teriam preferido? …
 o que teriam escolhido?
A escolha que fez Gawain está mais abaixo, porém, antes toma a tua decisão.
 É MUITO IMPORTANTE QUE SEJAM SINCEROS COM VOCÊS MESMOS!
O nobre Gawain respondeu que a deixaria escolher por si mesma.
Ao ouvir a resposta ela anunciou que seria uma linda jovem de dia e de noite, porque ele a havia respeitado e permitido ser dona de sua vida…
Moral da história: Não importa se a mulher é bonita ou feia, no fundo, é sempre uma bruxa…
 Ela se transformará de acordo com a forma que você a tratar.
Colaboração da amiga Marlene.
Obrigada.

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