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quarta-feira, 24 de abril de 2013

EDUCAÇÃO...




                                           EDUCAÇÃO...

Dia desses lemos em um adesivo colado no vidro traseiro de um veículo, a seguinte advertência:
Minha educação depende da tua...
Ficamos a imaginar qual seria o conceito de educação para quem pensa dessa forma.
Ora, se nossa educação dependesse dos outros, certamente seria tão instável quanto a  quantidade de pessoas com as quais nos relacionamos.
 Se assim fosse, não formaríamos jamais o nosso caráter!
 Seríamos apenas o resultado do comportamento de terceiros.
 Refletiríamos como se fôssemos um espelho!
A educação, é a arte de formar caracteres e, por conseguinte, é o conjunto de hábitos adquiridos.
Assim sendo, como fica a nossa educação se refletir tão somente o comportamento dos outros, como uma reação apenas?
O verdadeiro caráter é forjado na luta. Na luta por dominar as más tendências, por não revidar uma ofensa, por retribuir o mal com o bem.
Um amigo tinha o costume de dizer: Bateu, levou.
 Um dia perguntamos se ele admirava os mal-educados que tanto criticava.
Imediatamente ele se posicionou em contrário:
 É claro que não!
Então questionamos outra vez: Se não os admira, por que você os imita?
Ele ficou um tanto confuso, pensou um pouco e respondeu:
É de fato deveríamos imitar somente o que achamos bonito.
Dessa forma, a nossa educação não deve jamais depender da educação dos outros, menos ainda da falta de educação dos outros.
Imaginemos se Jesus, o Mestre, tivesse nos ensinado: Se alguém te bater numa face, esmurra-lhe a outra.
Ou então: Faz aos outros tudo aquilo que não desejas que te façam...
 Nós certamente não o aceitaríamos como Modelo e Guia.
Assim sendo, lutemos por nos educar segundo os preceitos do Mestre de Nazaré que, diante dos momentos mais dolorosos de sua vida, manteve a calma e tolerou com grandeza todas as agressões sofridas.
Não nos espelhemos nos modelos nem de si mesmos. Construamos o nosso caráter com os exemplos nobres.
Quando tivermos que prestar contas às leis que regem a vida, não  encontraremos desculpas para a nossa falta de educação, nem poderemos jogar a culpa nos outros, já que Deus nunca deixou a Terra sem bons exemplos de educação e dignidade.

Não adotemos os costumes comuns que nada têm de normais.
O normal é cada um buscar a melhoria íntima com os recursos internos e externos que Deus nos oferece.
As rosas, mesmo com as raízes mergulhadas no estrume, se abrem para oferecer ao mundo o seu inconfundível perfume.
O sândalo, por ser uma árvore nobre, deixa suave fragrância impregnada no machado que lhe dilacera as fibras.
Assim, nós também podemos dar exemplos dignos de serem imitados!

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