Artigos e Informações ligados ao Rosacrucianismo

quinta-feira, 14 de abril de 2011

SADAKO SASAKI - Que lição de vida!

                                                                                                               


                  SADAKO  SASAKI
Quando lançaram a bomba atômica em Hiroshima, Sadako Sasaki estava para completar dois anos.
Aparentemente ilesa, escapou com a mãe e o irmão mais velho. Na fuga, foram encharcados pela chuva preta radioativa que caiu ao longo do dia.
Até a idade de doze anos, Sadako aparentava estar normal, uma menina saudável. Estudava e brincava como outras crianças e uma das coisas que mais gostava era correr.
Destacava-se nas corridas do colégio, quando de repente, começou a sentir tonturas. Não disse a ninguém, achou que poderia ser um desgaste provocado pelo exercício.
Certa manhã, ela sentiu-se tão mal que caiu e ficou estendida no chão. Levaram-na para um hospital da Cruz Vermelha. Sadako estava com leucemia, o câncer do sangue, agora chamado "doença da bomba atômica".
Outras crianças de Hiroshima começaram a apresentar os mesmos sintomas decorrentes da radiação recebida pela descarga da bomba. Quase todos morriam e Sadako ficou assustada, pois não queria morrer.

Sua melhor amiga, em uma visita ao hospital, contou-lhe da lenda dos pássaros 
(quem fizer mil tsurus, com o pensamento voltado para aquilo que deseja alcançar, terá bons resultados)  e fez uma dobradura representando um tsuru.
Sadako resolveu fazer os mil tsurus.
Sem ficar zangada ou entregar-se, prosseguia lentamente dobrando.
Sadako disse dos tsurus:
 "Eu escreverei PAZ em suas asas e você voará o mundo inteiro”.
Enfraquecida,Sadako não teve força para dobrar os mil pássaros, em 25 de Outubro de 1955, rodeada por sua família, ela montou seu último tsuru e dormiu placidamente pela última vez.
Todos estavam admirados com sua determinação e paciência.
Seus colegas de classe dobraram os pássaros que faltavam para que fossem enterrados com ela.
Sadako deixou muitas saudades em seus colegas, que tristes e sensibilizados, queriam poder fazer alguma coisa, por ela e por tantas outras crianças.
Resolveram formar um clube, e iniciaram uma campanha para construir um monumento em sua memória e de todas as crianças feridas ou mortas pelo efeito da bomba.
Alunos de 3100 escolas japonesas e de nove outros países fizeram doações.

Um comentário: