AmemOS, como se o outro fosseMOS NÓS!
Amemos como se o
outro fossemos nós!
Se o amor fosse bastante em cada coração, todos os males do
mundo acabariam.
Cada um olharia o outro como se estivesse se
olhando no espelho e teria tanta compreensão e compaixão como se estivesse
agindo por si mesmo.
As asperezas da vida
tornam as pessoas duras, amargas. E o pior é que nem sempre elas querem se
livrar dessa carga que as tornam com o andar pesado e a visão do futuro vaga e
obscura.
Há pessoas que temos
dificuldade em amar.
Difícil admitir, pois fomos feitos e criados
para amar o próximo sem querer saber o que se esconde por detrás de seu passado
e o que vai na sua alma.
Cada um tem sua
história, seus espinhos e sua cruz.
Cada um também tem sua beleza, talvez apagada
por acontecimentos, envelhecida por esperas que nunca tiveram fim e amargas
pelo fel que a vida derrama vez ou outra.
Os altos e baixos da
vida existem para todo mundo.
Mas é quase sempre,
para um e para outro, os baixos que marcam mais, os que definem a trajetória,
marcam a vida inteira.
E quando olhamos
para uma pessoa assim, cheia de cicatrizes, como rosas secas e sem perfume, a
rejeitamos porque não queremos ficar iguais a ela.
Portanto... uma auto
análise poderia revelar o quanto de maneira surpreendente nos tornamos iguais
às pessoas que rejeitamos, exatamente por recolhermos no nosso coração os
mesmos sentimentos de amargura, desafeto, rejeição.
Amemos cada pessoa
como se ela estivesse acabando de nascer e nosso coração não estivesse cheio de
pré- julgamentos.
Amemos como se passássemos uma borracha sobre nossos erros e
conseguíssemos ver através de olhos de amor, apenas o bonito que há dentro de nós.
Amemos como quem ama
aquela flor que atravessou sol e chuva e sobreviveu, apesar de tudo.
Amemos como gostaríamos de ser amados.
Amemos como amamos a Deus!
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