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sexta-feira, 19 de abril de 2013

A CADEIRA VAZIA...


A cadeira vazia...

Era uma singela igreja, frequentada por moradores da região daquele distante bairro de Londres.
Os anos se passavam e o pequeno grupo se mantinha constante nas reuniões, ocupando sempre os mesmos lugares.
Foi por isso mesmo muito fácil ao pastor descobrir certo dia, uma cadeira vazia. Estranhou, mas logo esqueceu.
Na semana seguinte, a mesma cadeira vazia lá estava e ninguém soube informar o que estava acontecendo.
Na terceira ausência, o pastor resolveu visitar o faltoso.
No dia frio, foi encontrá-lo sentado, muito confortável, ao lado da lareira de sua casa, a ler.
Você está doente, meu filho? Perguntou.
 A resposta foi negativa. Ele estava bem.
Talvez estivesse atravessando algum problema, ousou falar o pastor, preocupado.
Mas estava tudo em ordem.
 E o homem foi explicando que simplesmente deixara de comparecer.
Afinal, ele frequentava o culto há mais de vinte anos.
Sentava na mesma cadeira, pronunciava as mesmas orações, cantava os mesmos hinos, ouvia os mesmos sermões.
Não precisava mais comparecer.
 Ele já sabia tudo de cor.
O pastor refletiu por alguns momentos.
Depois, se dirigiu até à lareira, atiçou o fogo e de lá retirou uma brasa.
Ante o olhar surpreso do dono da casa, colocou a brasa sobre a soleira de mármore, na janela.
Longe do braseiro, ela perdeu o brilho e se apagou. Logo, era somente um carvão coberto de cinza.
Então o homem entendeu.
Levantou-se de sua cadeira, caminhou até o pastor e falou: tudo bem, pastor, entendi a mensagem.
E voltou para a igreja.
Todos nós somos brasas no braseiro da Fé, da Fraternidade.
 Se mantemos regular frequência às atividades Templárias de nossos OA. , estudando e trabalhando, participando e apoiando, nos conservamos acesos e quentes.
Mas, exatamente como fazem as brasas, é preciso estender o calor.
 Assim, mantenhamos o costume a não somente orar, pedir e esperar graças. Iluminados pelo  Amor, Fraternidade, Solidariedade, nos disponhamos a colaborar em tudo que nos for solicitado em prol do bem comum, coletivo.
Como as brasas unidas se transformam em um imenso fogaréu, clareando a escuridão e aquecendo as noites frias, unidos aos nossos irmãos de ideal, de mentes afins, poderemos também estabelecer o calor da esperança em muitas vidas.
Abrasados pelo amor aos nossos FRCs.  poderemos transformar horas monótonas em trabalho altruístico.
Nossa simples presença, nossa contribuição altruística muda nossos OAs. com mais atividades e maior cooperação.
Pensemos nisso e coloquemos mãos à obra!

Tornemo-nos brasas vivas, fazendo e levando a  Luz onde estejamos, atuando e servindo em nome de nossa Augusta Ordem.
Paz Profunda a todos!



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