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quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

Conheça SANTOS... que não é só praia!!

 


                                                     Conheça SANTOS!

 

 SANTOS não é só praia!

 

Quem vem a Santos passear,

apenas a praia quer frequentar…

Seus jardins são passagem obrigatória…

Mas… E sua história?

Todos vão ao Aquário,

e também ao Orquidário…

Mas ficam sem a história conhecer,

e realmente, há muito que saber…

As ruínas encravadas na saída do túnel,

representaram na história seu papel…

O Panteão dos Andradas,

Outeiro de Santa Catarina,

locais conhecidos de poucos santistas,

que dirá dos turistas…

E fazem parte da história,

contam de Santos sua glória…

Igreja do Carmo, Alfândega de Santos,

e seus belos portões, tão lindos quando fechados,

mas isso apenas nos domingos e feriados…

Igreja do Valongo, quanta história nos conta…

Suas imagens com ouro e pedras preciosas engastadas,

tem proteção especial para não serem roubadas…

E o agora famoso prédio da Bolsa do Café…

Totalmente restaurado,

é um marco das glórias de um recente passado…

Quente ou gelado, toma-se o melhor café

que se pode provar no mundo…

Lá, a história foi preservada,

e totalmente respeitada…

Há que se visitar, para jamais esquecer…

O futebol também tem seu Museu,

exaltando as glórias do time do Pelé,

da cidade, o clube de fé.

Os jardins de Santos, além de sua beleza natural,

através de seus monumentos, também contam a história,

pois sempre lembram alguém que guardamos na memória…

Martins Fontes e seus cravos na lapela, sempre renovados,

Vicente de Carvalho, Bartolomeu, e tantos sempre lembrados…

E o passeio de bonde, não podemos deixar de fazer,

pois é uma linda volta ao passado, que não se deve esquecer…

Quando Santos novamente visitar,

venha também sua história honrar…

Não fique apenas na praia, e tenha a felicidade

de conhecer este outro lado de nossa cidade…

 

 


terça-feira, 26 de janeiro de 2021

SE A VIDA BLOQUEAR UMA PORTA...

 



SE A VIDA BLOQUEAR UMA PORTA...

 

Se a vida lhe bloquear uma porta, é porque lá não é mais o seu lugar. Sua missão terminou.

 Uma porta fechada significa um Sinal de que os valores mudaram e que a caminhada deve ser feita em outra trilha.

Não gaste energia com o confronto.

 Procure nas janelas os novos sinais que o Universo lhe oferece.

Claro que a opção será sua.

Deus nunca fecha uma porta sem que abra várias outras…

Olhe para a água. Ela é sábia. Nunca discute com os seus obstáculos. Às vezes represa, enche-se de Energia e busca um novo caminho. Em outras situações simplesmente contorna as dificuldades.

Você é a água. “Corra no sentido de seu Oceano de Sabedoria e irá perceber que cada perda na realidade é um ganho”.

A porta fechada é um obstáculo. Contorne-o com sabedoria.

Depois de uma noite longa, cheia de estrelas, o sol sempre vai brilhar. A luz vem quando somos merecedores. Nunca quando queremos. Agora vá.

Sua missão não terminou.

As pessoas que te cercam precisam de você.

Aprenda a amar sem esperar muito dos outros.

Cada um é o que já conseguiu ser.

A caminhada é dura, cheia de obstáculos, mas sempre vai valer a pena. Saiba administrar o seu tempo. Ele nunca é como queremos. A paciência é sábia. Usá-la a nosso favor faz com que nossa vida seja menos dolorosa e mais fecunda.

 Plante amor, sempre. A recompensa vem quando menos esperamos.


PENSE NISSO!


segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

ESTAR CERTO OU SER GENTIL?

                              



                                    ESTAR CERTO OU SER GENTIL???

“Quando tiver que escolher entre estar certo e ser gentil, escolha ser gentil”

Escolher ser gentil a estar certo é ter a capacidade de ser tolerante com a diversidade de pensamento, vivências e escolhas. É conseguir colocar a doçura, o amor e a compreensão à frente da intransigência, teimosia e tirania. É acreditar que você não precisa convencer ninguém de nada, que não é necessário fazer longos discursos acerca de seu ponto de vista, nem deixar de “seguir” alguém só porque ele não pensa igual a você

Temos vivido tempos de discussões acaloradas nas redes sociais, nos grupos de whatsapp e até em mesas de bar por causa de divergências políticas, sociais e religiosas. Na maioria das vezes, opto pelo silêncio e tenho preferência por outros assuntos, mais leves, mais bem-humorados ou que acrescentem algo bom à minha vida.

De repente todo mundo virou “pai e mãe” de um partido, de uma religião, de um grupo social. De uma hora para outra, vestimos a camisa de um político, de uma ideologia, e nos comportamos como defensores leais e fiéis de uma ordem. Divulgamos vídeos editados, muitas vezes repletos de informações falsas, perdemos horas à frente do celular vasculhando documentos que comprovem nossa teoria, nos impacientamos e até brigamos com quem ousa pensar diferente de nós. Amigos, colegas de trabalho, familiares e até cônjuges se separam em nome do tal “amor à causa”.

Muitas vezes, aqueles que não participam das discussões e preferem se calar ou mudar de assunto são considerados “em cima do muro”, omissos e sem opinião. Porém, estar calado ou preferir se abster de dar seu parecer não é sinônimo de falta de personalidade ou convicção. Algumas pessoas preferem guardar sua energia para coisas mais importantes. Ou se resguardam de desgastes desnecessários. Ou, ainda, não acreditam que “vencer” uma argumentação as tornará pessoas melhores. E, finalmente, preferem ser gentis a estarem com a razão.

Foi no livro de R. J. Palacio que me deparei com uma das frases que mais gosto atualmente: “Quando tiver que escolher entre estar certo e ser gentil, escolha ser gentil”. Pois a vida já é tão complicada por si só, já são tantos sustos, perdas, falhas e desafios que enfrentamos dia a dia, que não deveria sobrar energia para embates desnecessários, com o único objetivo de provar o quanto estamos certos e cheios de verdade em nossos posicionamentos. Se usássemos essa energia e esse tempo praticando a gentileza, tentando tornar o dia de alguém mais suave ou doce, guardando nossa explosão de argumentos e certezas para nós mesmos e não tentando convencer ninguém de nada, certamente teríamos um mundo melhor, bem mais fácil de habitar.

É impressionante notar como as pessoas perdem a compostura ao defender seu ponto de vista, nem sempre perfeito e verdadeiro, mas fruto de sua formação e vivência até o momento. É impressionante perceber que as pessoas não entendem que aquilo que é melhor para elas nem sempre será bom para o outro, e por isso não precisam tentar vender aquilo que escolheram para si, porque quiseram. É impressionante ver como as pessoas deturpam os reais ensinamentos do amor, preferindo discutir, muitas vezes ofendendo, ou mesmo segregando, em nome de uma “missão de cura” de alguém.

Escolher ser gentil a ter razão não nos torna omissos. Omisso é quem é negligente, quem falta com a presença ou a palavra em momentos decisivos, quem deixa de fazer o bem podendo fazê-lo. Preferir ser gentil a estar certo é ter a capacidade de ser tolerante com as divergências, com os pontos de vista diferentes, com a diversidade de pensamento, vivências e escolhas. É conseguir colocar a doçura, o amor e a compreensão à frente da intransigência, teimosia e tirania. É acreditar que você não precisa convencer ninguém de nada, que não é necessário fazer longos discursos ou palestras acerca de seu ponto de vista, nem deixar de “seguir” alguém só porque ele pensa diferente de você.

Ao escolher ser gentil, você deixa a rigidez de lado e adquire leveza de pensamento e ação. Você dá passagem para o carro que força caminho ao seu lado, cede lugar no ônibus para a adolescente impaciente, se segura para não fazer um discurso irritado com o vizinho abusado. Você chega em casa e não quer ganhar a disputa de quem teve o dia mais exaustivo ou estressante, mas entende que o mais importante é estar bem com aqueles que ama. Você descobre que não precisa dar lição de moral em ninguém, que não lhe cabe fazer justiça ou provar a todo custo suas certezas, que não precisa divulgar aos quatro ventos suas decisões políticas, religiosas ou sociais. Ao contrário, entende que, mais importante que estar certo, é conseguir preservar seus afetos e suas relações. Você começa a falar e agir com suavidade, tomando cuidado com a bagagem e o coração do outro. Você aprende que a gentileza não é afeita a grandes gestos, mas resultado de delicadezas miúdas, muitas vezes despercebidas, que jamais serão esquecidas.

Finalmente, tenho que concordar com a escritora e grande amiga Josie Conti, que escreveu a melhor definição de gentileza que eu já li: 

“Gentil é aquele que passa pela vida do outro, toca-o com leveza e o marca, onde ninguém mais pode ver…


                             

A UNIDADE DA VIDA!




 A UNIDADE DA VIDA!

“Nenhum homem faz uma ilha exclusivamente de si mesmo. A morte de qualquer homem torna-me menor porque sou parte da humanidade. Portanto, jamais mandes saber por quem dobram os sinos; eles dobram por ti”. – John Donne

A citação acima contém cinco palavras que foram tornadas famosas pelo moderno autor Ernest Hemingway, ao selecioná-las como título de um trabalho que se tornou uma das novelas mais vendidas de todos os tempos.

Provavelmente, poucas pessoas, exceto os estudantes de literatura inglesa do Século 17, ouviram falar de John Donne, que nasceu em 1572 e morreu em 1631. Era ele teólogo, autor e reitor da Catedral de São Paulo. Alguns de seus provérbios são mais conhecidos do que sua vida. Uma outra famosa citação, “Morte, não sejas orgulhosa“, provavelmente mais conhecida do que o autor, é parte dos primeiros versos de um de seus poemas.

Quando pensamos na época em que John Donne viveu, ficamos, mesmo, mais impressionados por sua afirmação de que o homem, no sentido completo da palavra, não é uma ilha. O homem não está isolado no tempo ou no espaço, ou em sua relação com outras coisas vivas. Por outro lado, ele não existe por si mesmo. A decadência ou a posição social melhorada de um homem, em qualquer grau, afeta todas as outras vidas. Não seríamos os mesmos, se nenhum Ser humano estivesse passando por estágios de desenvolvimento ou de transformação que tornam característica a sua manifestação neste plano terreno.

A razão de isso ser verdade é que a vida é uma unidade. A vida é uma manifestação fundamental que se faz sentida por vários meios. Se houvesse apenas uma expressão de vida, isto é, se apenas um objeto físico fosse dotado do privilégio de viver, então a vida seria, verdadeiramente, um acontecimento ou manifestação única. Todavia, em sua própria singularidade, perderia propósito ou significação porque não haveria qualquer outra expressão da mesma energia para perceber sua existência e patentear que um acontecimento único havia tido lugar.

Neste planeta, a vida parece ser um artigo barato e abundante. Expressa-se, literalmente, em milhões de formas, desde o mais insignificante animal ou vegetal unicelular, até à complexidade do mamífero, do qual o homem é considerado como o mais altamente evoluído. De todas as formas de vida, atribuímos maior significação à sua expressão no homem do que em qualquer outra forma. Assim, a unidade de vida parece ser esquecida em nossa percepção de suas múltiplas formas de manifestação. Há tantos exemplos de vida ao nosso redor, em nossa própria espécie e nos reinos animal e vegetal, que o valor da vida, algumas vezes, perde sua significação, até que estejamos, de um ou outro modo, ameaçados de perde-la, como nosso próprio privilégio e expressão individual.

Em toda história, o homem tem muitos exemplos de como tem abusado dessa expressão de vida. Frequentemente, ele tem vivido como se fosse uma entidade isolada no universo. Vive como se fosse seu único objeto criar, para si mesmo, certos prazeres e conforto. Esta modalidade de expressão de vida, este indivíduo egoísta, egocêntrico, devota toda a sua energia à posse dos objetos que, pensa, lhe trarão fortuna, prestígio ou satisfação e, em assim fazendo, considera sua própria vida como a única vida que tem qualquer significação.

Semelhante atitude de avidez – isto é, de tentar obter mais e mais do mundo físico – representa a acentuação, contínua e crescente, do indivíduo como entidade isolada, como a única expressão de vida que lhe é de importância. Todavia, como escreveu A. Cressy Morrison, “O homem não está só“, existe como uma expressão de vida que é sinônima ou equivalente à expressão do Criador.

Não tem importância a maneira pela qual possamos filosofar ou formular nossa filosofia com respeito à fonte e significado da vida. O que é importante é que, a despeito de nossa Filosofia individual, estamos conscientes de que sem a expressão de vida nada seríamos. Melhor dizendo, seríamos apenas um amontoado de matéria física. Então estaríamos, verdadeiramente, isolados.

Não haveria maior relação entre os indivíduos ou coisas vivas do que entre dois objetos inanimados, grandemente separados. O homem, todavia, é afortunado, no sentido de que é penetrado por um elemento, ou essência, que é a vida. Ela é a ligação entre o homem e todas as outras coisas vivas, e entre o homem e os valores e princípios que estão além do alcance da percepção física.

A vida representa, ao mesmo tempo, nossas realizações finais e talentos. Aquilo em que repousam os verdadeiros valores porque é, para o nosso corpo, o que a usina geradora é para a lâmpada elétrica. A vida dá ao corpo a essência que permite a sua manifestação. A lâmpada sem a eletricidade, seria vidro e metal inúteis.

O corpo sem vida seria um amontoado inútil de elementos químicos comuns. Assim, a unidade da vida é encontrada no fato de que, com a vida e na vida, podemos ter compreensão do único fator que é comum a Deus e ao homem – ao homem e a todas as coisas vivas. Consequentemente, estamos todos incluídos na humanidade, e aquilo que exaurir uma forma de vida, exaurirá a outra. Na unidade da vida, a vida cresce e se expande até que, em alguma época futura, se tornará identificada com a energia que criou o universo, assim como com o seu propósito e realização final.

 Cecil A. Poole, FRC

 

VOCÊ SABE QUANDO FRACASSAMOS?

 


VOCÊ SABE QUANDO FRACASSAMOS?

 

Fracassamos quando:

valorizamos mais os estranhos do que os que vivem em nossa própria casa.

Fracassamos quando:

escrevemos grandes textos de homenagem, ou planejamos uma festa para amigos ou mal conhecidos, e nos esquecemos de homenagear nossa família todos os dias.

Fracassamos quando:

 a xícara bonita é para os visitantes, mas para quem está em casa, a xícara quebrada

Fracassamos quando:

tentamos tanto agradar aos outros, mas fazer um favor à mãe é um fardo.

Fracassamos quando:

 nas rodas de amigos ou nas redes sociais, demonstramos amor incondicional por nossa família, mas em casa nos recusamos a trazer um copo d'água para eles.

 

A FAMÍLIA

 é o maior bem do ser humano.

Vamos cuidar disso!


O TEMPO NÃO CONSEGUIU!!! - MEMÓRIAS DE INFÂNCIA

 



O TEMPO NÃO CONSEGUIU!!!

 

MEMÓRIAS DE INFÂNCIA!

 

O tempo não conseguiu levar minha infância

O tempo tentou apagar a lembrança

Daquele cheirinho a lume aceso

Rama de pinheiro, giesta, carqueja;

Da vianda dependurada em peso

Das cadeias que baloiçavam em dança;

Daquela velha vassoura de braceja

Para juntar a cinza ao pé do lume

E pôr na pilheira, como de costume.

O tempo bem se esforçou a tapar

A recordação da neve a cair em manto

Sobre as telhas quebradiças do telhado;

O vidro de gelo na água a boiar;

As poças de lama que gostavam tanto

De pôr o meu pé todo enlameado;

A geada a gemer na fria rua

Sob as velhas “tchancas” nuns pés doridos

Exibindo cristais, com a luz da lua,

Duendes e medos por lá escondidos ;

O tempo bem quis fazer-me esquecer

A vaca a mugir logo de manhãzinha;

O café ao lume quase a ferver

Enchendo de aroma toda a cozinha;

As bolas de sabão num matiz de cores

A saltitarem dum carrinho de linhas…

…..

Compartilhado de Georgina Ferro

 


SE EU PUDESSE VIVER DE NOVO...!

 





SE EU PUDESSE VIVER DE NOVO... !

 

Eu teria ficado na cama quando estava doente em vez de achar que o mundo iria desabar se eu não fosse trabalhar naquele dia.

Eu teria acendido a vela cor-de-rosa esculpida em forma de flor antes que ela derretesse por estar guardada.

Eu teria falado menos e escutado mais.

Teria convidado amigos para jantar mesmo que meu tapete estivesse manchado ou que o sofá estivesse desbotado.

Eu teria comido pipocas na sala "boa" e me preocupado bem menos com a sujeira quando alguém quisesse acender a lareira.

Eu teria escutado com mais atenção as histórias que meu Pai contava sobre a sua juventude.

Eu teria dividido mais responsabilidades com meu marido.

Eu jamais iria insistir para que as janelas do carro fossem fechadas num dia de verão porque meu cabelo estava bem penteado.

Eu teria gargalhado e chorado menos na frente da televisão e mais enquanto observava a vida.

Eu teria me sentado na grama mesmo que ficasse com a roupa manchada.

Eu jamais teria comprado algo apenas por ser prático, disfarçar a sujeira ou com garantia de duração por toda a vida.

Em vez de desejar que passassem logo os nove meses de gravidez, eu teria apreciado cada momento e compreendido que a maravilha que estava crescendo dentro de mim era minha única chance na vida de ajudar Deus a fazer um milagre.

Quando minhas crianças me beijassem impetuosamente, eu jamais iria dizer: "Depois. Agora, vá lavar as mãos para o jantar". Haveria mais "Eu te amo". Mais "Desculpe".

Porém, mais do que tudo, se eu tivesse outra chance, aproveitaria cada minuto, prestaria realmente atenção, viveria intensamente.

Pare de preocupar-se com coisas insignificantes. Não dê importância a quem não gosta de você, a quem tem mais, ou quem está fazendo o quê.

Em vez disso, aprecie e valorize os relacionamentos que você tem com aqueles que lhe querem bem.

Vamos pensar sobre as bênçãos que recebemos, e o que fazemos todos os dias para melhorarmos mentalmente, fisicamente, emocionalmente...


A VIDA É... COMO UMA DANÇA CÓSMICA!

 







                    A VIDA É... COMO UMA DANÇA CÓSMICA!

 

                          Tudo o que é vivo busca a vida, a expansão.

As plantas, ao crescerem em direção ao sol em busca da luz, e ao mesmo tempo ao expandirem as suas raízes sob a terra procurando por água e nutrientes, estão nesse movimento de manutenção e expansão da vida.

 Quando olhamos para os seres vivos separadamente, percebemos que todos estão num movimento contínuo, movidos pela manutenção da vida.

Das moléculas do nosso corpo, ao nosso organismo como um todo, da semente que fecunda, à planta que cresce em direção ao sol.

Quando, contudo, ampliamos o olhar sobre todos os seres vivos vendo-os como parte integrante de um mesmo e único organismo, o que percebemos é uma dança exuberante cujo sentido não é a sobrevivência, pois, na unidade, a vida não se vê ameaçada.

O sentido é o encantamento.

Vista dessa maneira, a vida se torna um grande jogo, uma eterna dança que cria formas e que, vibrante, está presente em tudo o que vemos.

A vida, então, é uma grande obra a qual nos inclui, não apenas como objetos, mas também como consciência e força criativa.

Somos a curva do universo sobre ele mesmo, olhos que contemplam a própria criação.

Nesse sentido, o universo inteiro deve ser reconhecido como sagrado, como uma grande arte.

 E a nossa própria vida, como parte dela, é a nossa contribuição pessoal, que construímos dia-a-dia, com o pincel e as linhas desenhadas por nossas ações e pensamentos, reconhecendo, a cada momento, o milagre que é viver e ter a oportunidade de estar consciente, de contemplar a criação como parte integrante dela.

Não foi Deus que nos criou à sua imagem e semelhança, nós o criamos, enquanto imagem, semelhante a nós.

Mas Deus é tudo, é o Todo, que nos inclui.

 

Tales Nunes