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quinta-feira, 28 de junho de 2012

E... A FAMÍLIA, COMO VAI?



 E... a FAMÍLIA,  como vai ?    

E a família, como vai?
Você já deve ter ouvido essa pergunta e talvez tenha dado aquela resposta automática: Tudo bem, sem compromisso com a verdade.
No entanto, gostaríamos que refletisse um pouco antes de responder.
Fazendo uma avaliação superficial é possível ter a impressão de que está tudo bem, pois é mais fácil admitir isso do que constatar o contrário e ter que tomar providências sérias.
A rotina diária muitas vezes nos arrasta tão depressa que nem nos damos conta de que algo não está bem, e vamos deixando para pensar nisso depois. E o depois nunca chega.
Os silêncios  injustificáveis quando os esposos estão juntos;
O tédio inexplicável ante a presença do companheiro ou da companheira;
A ira disfarçada quando o marido ou a esposa emite uma opinião;
A saturação dos temas habituais tratados em casa, e fuga para leituras intermináveis de jornais ou inacabáveis novelas de televisão;
A irritação gratuita sempre que se aproxima do lar;
O desinteresse pelos problemas do outro;
A falta de intercâmbio de opiniões, de diálogo constante;
Os atritos repetidos que desencadeiam discussões irritadiças, capazes de provocar agressões desta ou daquela maneira.
Esses e outros tantos sinais de alarme indicam que a relação está enferma e precisa de socorro urgente.
Portanto, antes que as dificuldades abram abismos intransponíveis e os espinhos da incompreensão produzam feridas de difícil cicatrização, é justo assumir atitudes nobres e tomar providências para sanar os males.
Assumir a honestidade, que manda abrir o coração um para o outro e permite corrigir as deficiências e reorganizar o campo da afeição.
É natural que surjam desacertos mas, ao invés da indiferença ou da separação, busquemos o reajustamento.
Não permitir que o cansaço, a acomodação, a apatia acabem destruindo os laços do afeto, necessários à manutenção do lar.
Um pouco de compreensão, tolerância, renúncia e amizade são antídotos eficazes para um matrimônio enfermo.
É importante considerar que a pessoa que escolhemos, para formar conosco um lar, é alguém que precisa da nossa ajuda, do nosso ombro amigo, do nosso mais puro afeto.
É preciso, tantas vezes, deixar o egoísmo de lado, o orgulho, o tolo ciúme, e pensar na felicidade real da família, para que possamos sentir que, de fato, a nossa família vai bem...
Para que o casamento dê certo não é preciso que o esposo e esposa olhem em demasia um para o outro, a fim de perceber e apontar defeitos e dificuldades.
Mas é necessário  que ambos olhem na mesma direção e mantenham acesa a chama do mesmo ideal. O ideal de construir um mundo melhor a partir da própria família.

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