UNIDOS...
VENCEREMOS SIM!
Depois de longas
horas de um violento temporal, o pequeno e frágil navio foi a pique;
entretanto, toda a tripulação conseguiu salvar-se através de um bote.
Eram
aproximadamente vinte homens, que finalmente foram dar à praia de
uma ilha deserta.
O inverno os
castigava e sentiam-se enregelados.
Alguma coisa
precisava ser feita para garantir a sobrevivência do grupo.
Decidiram que,
antes de mais nada, uma fogueira teria de ser providenciada. Os mais
ativos ou mais dispostos puseram-se
a juntar galhos e ramagens mais secas, formando um amontoado que em pouco tempo.
Já representou a
grande possibilidade de uma fogueira razoavelmente
grande. Entretanto, faltava o
mais importante, porque, para que ela os aquecesse, era
imprescindível que
nela se ateasse fogo.
E agora? Como
resolver esse Impasse se os seus pertences pereceram,
na sua quase
totalidade,
juntamente com o navio que naufragou.
Fez-se, então, uma
cuidadosa busca entre os náufragos e constataram haver
apenas uma caixa de
fósforos contendo um único palito em condições de produzir fogo.
Esse fósforo único
seria a salvação de todo o grupo...
Mas como acendê-lo
com segurança naquela noite de rigoroso inverno, ao relento e com
ventos soprando rápidos e cortantes?
Se houvesse uma
falha na operação, todos eles morreriam ali, fatalmente. Decidiram, então,
formar ao redor do amontoado de galhos
e ramagens semi secas, um círculo; todos bem unidos, tão juntos que o vento por mais forte que
assoprasse não poderia penetrar.
E foi aí que um dos
homens, com toda a precaução, riscou aquele fósforo e, chegando-o às
ramagens menos úmidas, acendeu a
fogueira.
Inicialmente a
fumaça tentou sufocá-los, mas pouco a pouco as chamas crepitantes,
estalando como se fossem pequenos
fogos de artifício, traziam no seu estalar uma doce mensagem de vida.
Quantos ideais de
singular importância têm sido desfeitos pela disparidade de
sentimentos e pela inversão de valores.
Quantas realizações
estão sendo adiadas, com sérios prejuízos para os lares,
igrejas, entidades sociais, pela falta de um direcionamento unânime nos
planos e alvos de interesse comum.
É necessário que se
cultive a união, o respeito mútuo para que possamos todos
chegar a um mesmo denominador, em todas as áreas que atingem o bem-estar
de uma coletividade.
Todos juntos,
unidos, sem brechas... eis aí a solução para se conseguir realizar projetos e
efetivações que se traduzem em benefício
geral.
Um mesmo
sentimento... único degrau que nos permite chegar ao cimo das
realizações humanitárias e espirituais.
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