Os
Perigos da Lamentação
Dr. Adilson Rodrigues, FRC
Aprendemos muitas coisas nesta vida
com os nossos pais e orientadores. E é na infância que se formam certos padrões
de pensar, falar e reagir. A satisfação em viver e sentir a vida é um dos mais
formidáveis aprendizados que podemos ter. Isto constitui uma fonte de saúde.
Com frequência observamos e
encontramos pessoas insatisfeitas, aborrecidas e mal-humoradas. Acumulando
insatisfações as pessoas ficam críticas e intolerantes e manifestam-se através
da lamentação.
Seria a lamentação também um problema
de aprendizado? Uma influência do pai ou mãe? Lamentar pode ser um hábito
inconsciente. A pessoa nem percebe que está lamentando.
Lamentar é olhar o que você não tem.
Seu oposto é o agradecimento que significa: olhar o que você tem e dar valor ao
que tem. É a força do louvor.
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A lamentação causa
desgaste.
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Quando você realiza
uma tarefa reclamando o desgaste é duplo.
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A pessoa submissa
(obediente) mas revoltada, tem duplo desgaste.
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A lamentação mata a
esperança.
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Talvez este seja o
pior perigo da lamentação.
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A lamentação atrai
o negativo. As pessoas se afastam.
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Os amigos positivos
e agradáveis são sempre procurados.
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A lamentação pode
levar as pessoas a se sentirem vítimas.
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Este sentimento de
coitadinha pode levar a pessoa a se achar a única ou a pior sofredora do mundo.
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Neste papel de
vítimas as pessoas podem correr outro risco: o de se sentirem crianças e
dependentes.
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É um grande perigo
para o seu desenvolvimento quando a pessoa, se sentindo incapaz, não mobiliza
suas energias próprias: “por favor, façam por mim, a minha vida”.
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A lamentação pode
nos tomar passivos, doentinhos, esperando dos outros uma palavra de conforto.
·
E quando esta
palavra de conforto não vem? O que sentimos?
A lamentação pode nos tomar um
colecionador: “sempre quer mais”. Sabendo que a lamentação é um grande ladrão
de energia, vamos ficar atentos. O poder do louvor, do agradecimento, da
gratidão, é o seu oposto. Você conhece um ingrato “feliz da vida”? E você
conhece uma pessoa agradecida que seja “triste da vida”?
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