A SUA PARCELA DE CULPA...!
Hugo De Paula FRC
Todos estamos escandalizados com a
violência e as atrocidades que existem hoje no mundo. Toda essa barbárie nos
faz duvidar que Deus é um ser de infinita bondade, minando nossa esperança.
Alguns mais fatalistas acreditam que tudo isso é um castigo divino.
Tudo besteira! Deus não castiga, quem
se castiga é o próprio ser humano. Deus apenas criou a lei do Carma para nos
ensinar como usarmos nosso livre arbítrio, ou seja, para nos ensinar que temos
nossa parcela de responsabilidade em tudo isso que está aí. Se você não sabe o
que é Carma, entenda-o da mesma forma como a lei de ação e reação da física.
Ela diz mais ou menos que para toda ação, há uma reação de mesmo tipo e
intensidade, mas em sentido contrário. Na prática, isso quer dizer que se você
fizer o bem, receberá o bem e se fizer o mal, receberá o mal. Simples, não?
Logicamente, há alguns outros detalhes que não vou citar agora, mas em termos
gerais, é isso. Tomando o Carma como base, fica fácil de entender nossa parcela
de culpa. Acreditar que Deus castiga ou que não é tão amoroso é o mesmo que
dizer que a culpa é dos outros e que nós estamos fazendo o melhor que podemos
para mudar o que está aí.
Ok, talvez você esteja fazendo mesmo.
De qualquer forma, sugiro um pequeno exame para você se certificar disso:
1- Quando foi a última vez que você
dedicou pelo menos dez minutos para rezar pela paz do planeta?
2- Quando foi a última vez que você empreendeu algum esforço, mesmo que pequeno, para elevar seu espírito?
3- Quando foi a última vez que você se sentiu incomodado por estar reclamando de alguma coisa?
4- Quando foi a última vez que você se preocupou em fazer uma boa ação?
5- Quando foi a última vez que você procurou retirar uma pequena semente ruim de seus pensamentos e/ou hábitos?
6- Quando foi a última vez que você se esforçou para perdoar ou pelo menos compreender alguém?
7- Quando foi a última vez que você tentou ajudar alguém a pensar de maneira mais construtiva e consciente?
2- Quando foi a última vez que você empreendeu algum esforço, mesmo que pequeno, para elevar seu espírito?
3- Quando foi a última vez que você se sentiu incomodado por estar reclamando de alguma coisa?
4- Quando foi a última vez que você se preocupou em fazer uma boa ação?
5- Quando foi a última vez que você procurou retirar uma pequena semente ruim de seus pensamentos e/ou hábitos?
6- Quando foi a última vez que você se esforçou para perdoar ou pelo menos compreender alguém?
7- Quando foi a última vez que você tentou ajudar alguém a pensar de maneira mais construtiva e consciente?
Eu poderia fazer outras perguntas,
mas essas já são suficientes. Se você respondeu “faz mais de 24 horas” para
mais do que 2 delas, você deveria se preocupar, pois está contribuindo para
aumentar as mazelas da humanidade, por mais que você duvide disso. Contudo,
você vai dizer que não dá para dedicar a vida para mudar o mundo e eu vou
perguntar: qual dos esforços acima vai fazer mais bem ao mundo do que a você
mesmo? Deixe-me ajudar a responder: todos vão fazer tão bem a você quanto ao
mundo e esse é o grande segredo para evitar o sofrimento.
Procure agir e pensar com sinceridade
e de forma a fazer tão bem a si, quanto ao seu próximo ou a natureza. Não há
nada de errado em fazer algo bom para você mesmo, desde que isso seja
igualmente bom para as outras pessoas. O vice-versa também funciona bem, talvez
até melhor.
Acredite, você pode mudar o mundo
mudando a si próprio. Além disso, você pode ajudar a si próprio ajudando as
outras pessoas.
Ainda lhe parece tão difícil assim?
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