O EFEITO ÂNCORA
A âncora é um objeto comum em embarcações, cujo objetivo é o de fixa-las em determinados locais, não deixando que os fluxos de água as carreguem livremente.
Podemos refletir sobre a simbologia desse objeto em nossas vidas a partir de diversos aspectos diferentes, tanto construtivos, quanto limitantes e negativos.
Como aspectos positivos, por exemplo, podemos pensar em não deixarmos as inconstâncias da vida nos carregarem, sendo importante que estejamos ancorados em nossos objetivos. Podemos também refletir a respeito da importância de estarmos ancorados em bases firmes de nossas vidas (família, emprego, religião, entre outras que sejam relevantes para cada um), para que a partir desse “ponto de apoio” possamos explorar as águas desconhecidas ao nosso redor, sem perdermos nossas referências.
No entanto, se em determinados aspectos a ancoragem nos protege, impedindo de sermos carregados contra nossa vontade, a âncora também pode ser entendida como fator limitante do nosso campo de alcance e acesso em nossa vida.
Quantos são os fatores de crenças e vivências nas quais nos ancoramos?
O quanto essas ancoragens nos prendem e nos impedem de sairmos do lugar e alcançarmos novos mares, novos horizontes, nossos objetivos?
Será que temos consciência de onde jogamos nossas âncoras e no que estamos nos prendendo?
As âncoras mais limitantes e perigosas são aquelas que são mais justificáveis pela nossa razão!
“... ele me traiu com minha melhor amiga...”
“... não sei o que será da minha vida agora que ela morreu...”
“... eu confiei meus segredos à ela! Ela não podia ter falado para outra pessoa...”
“... dediquei minha vida a essa empresa. Não podia ter sido mandado embora...”
Traições reais, morte de pessoas que amamos, traumas de qualquer tipo nos marcam profundamente, sendo compreensível que fiquemos presos a eles por um determinado tempo. Essas são as piores âncoras, pois são justificáveis uma vez que a vítima realmente sofreu e ainda está sofrendo pelo ocorrido.
Claro que existem muitas situações que só existem no mental de algumas pessoas que se vitimizam, apenas para terem a atenção de outras pessoas, mas o fato é que tanto em um caso, quanto no outro, se nos ancoramos em qualquer acontecimento, passamos a ter esse “momentum” de nossas vidas como nossas referências, como nossas bases a partir das quais nos limitaremos.
A escolha sempre é de cada um! Mesmo que sejam justificáveis ou não, reais ou imaginários (sem entrarmos na discussão do que é real ou não), os locais em que ficaremos ancorados são sempre nossas escolhas. Essas escolhas geralmente ocorrem inconscientemente, pois somos inconscientes a respeito da maior parte do que criamos para nós mesmos. É imprescindível que passemos a nos conscientizar.
Essa conscientização só vem com o autoconhecimento, com a auto-observação, a autoavaliação e muita reflexão!
Onde estão meus pensamentos? O que ocupa minha mente geralmente? Sou obcecado pelo que, ou por quem?
Onde está meu coração? Quais são os sentimentos que geralmente me arrebatam? Tenho, recorrentemente, sentimentos negativos sobre mim, sobre minha vida ou sobre alguém?
O que faço para ocupar meu dia? Uso demasiadamente do meu tempo com whats app e redes sociais? O que concretamente eu produzi para mim e para minha vida no ultimo ano? E nas últimas semanas ou nos últimos dias?
Se eu me avaliar nos últimos anos, o que realmente consegui concretizar dos meus objetivos? O quanto consegui “sair do lugar”, rumo ao que desejo?
O quanto o avanço dos outros, as conquistas dos outros, as ações dos outros me incomodam e me fazem sentir mal comigo mesmo?
Quanto do meu dia eu uso com justificativas para eu não ter feito, para eu não ter conseguido, para minha raiva, minha mágoa, minha tristeza, minhas obsessões, minha preguiça?
Na hora em que simplesmente levantamos nossa âncora e nos deixamos levar rumo ao desconhecido, parando de arrumar desculpas “extremamente plausíveis” e assumindo a responsabilidade pelo navegar de nossa vida, é que as coisas realmente começarão a acontecer e que efetivamente cresceremos.
Caso contrário, podemos ter as melhores respostas, os melhores porquês, as melhores explicações, mas o fato é que o tempo mostrará que não saímos do lugar, ou avançamos só o pouco que nossas âncoras nos permitiram. E mesmo que continuemos negando enxergar, que nos enchamos de novos “porquês” que justifiquem tudo, o Universo estará a TODO momento, nos mostrando o quanto estamos fora do fluxo da vida. Seja com doenças físicas, mentais e emocionais, seja com doenças sociais, ou simplesmente com acontecimentos recorrentes e indesejáveis, mas nós sempre temos a oportunidade de percebermos que lançamos âncoras que já deveriam ter sido recolhidas.
Podemos refletir sobre a simbologia desse objeto em nossas vidas a partir de diversos aspectos diferentes, tanto construtivos, quanto limitantes e negativos.
Como aspectos positivos, por exemplo, podemos pensar em não deixarmos as inconstâncias da vida nos carregarem, sendo importante que estejamos ancorados em nossos objetivos. Podemos também refletir a respeito da importância de estarmos ancorados em bases firmes de nossas vidas (família, emprego, religião, entre outras que sejam relevantes para cada um), para que a partir desse “ponto de apoio” possamos explorar as águas desconhecidas ao nosso redor, sem perdermos nossas referências.
No entanto, se em determinados aspectos a ancoragem nos protege, impedindo de sermos carregados contra nossa vontade, a âncora também pode ser entendida como fator limitante do nosso campo de alcance e acesso em nossa vida.
Quantos são os fatores de crenças e vivências nas quais nos ancoramos?
O quanto essas ancoragens nos prendem e nos impedem de sairmos do lugar e alcançarmos novos mares, novos horizontes, nossos objetivos?
Será que temos consciência de onde jogamos nossas âncoras e no que estamos nos prendendo?
As âncoras mais limitantes e perigosas são aquelas que são mais justificáveis pela nossa razão!
“... ele me traiu com minha melhor amiga...”
“... não sei o que será da minha vida agora que ela morreu...”
“... eu confiei meus segredos à ela! Ela não podia ter falado para outra pessoa...”
“... dediquei minha vida a essa empresa. Não podia ter sido mandado embora...”
Traições reais, morte de pessoas que amamos, traumas de qualquer tipo nos marcam profundamente, sendo compreensível que fiquemos presos a eles por um determinado tempo. Essas são as piores âncoras, pois são justificáveis uma vez que a vítima realmente sofreu e ainda está sofrendo pelo ocorrido.
Claro que existem muitas situações que só existem no mental de algumas pessoas que se vitimizam, apenas para terem a atenção de outras pessoas, mas o fato é que tanto em um caso, quanto no outro, se nos ancoramos em qualquer acontecimento, passamos a ter esse “momentum” de nossas vidas como nossas referências, como nossas bases a partir das quais nos limitaremos.
A escolha sempre é de cada um! Mesmo que sejam justificáveis ou não, reais ou imaginários (sem entrarmos na discussão do que é real ou não), os locais em que ficaremos ancorados são sempre nossas escolhas. Essas escolhas geralmente ocorrem inconscientemente, pois somos inconscientes a respeito da maior parte do que criamos para nós mesmos. É imprescindível que passemos a nos conscientizar.
Essa conscientização só vem com o autoconhecimento, com a auto-observação, a autoavaliação e muita reflexão!
Onde estão meus pensamentos? O que ocupa minha mente geralmente? Sou obcecado pelo que, ou por quem?
Onde está meu coração? Quais são os sentimentos que geralmente me arrebatam? Tenho, recorrentemente, sentimentos negativos sobre mim, sobre minha vida ou sobre alguém?
O que faço para ocupar meu dia? Uso demasiadamente do meu tempo com whats app e redes sociais? O que concretamente eu produzi para mim e para minha vida no ultimo ano? E nas últimas semanas ou nos últimos dias?
Se eu me avaliar nos últimos anos, o que realmente consegui concretizar dos meus objetivos? O quanto consegui “sair do lugar”, rumo ao que desejo?
O quanto o avanço dos outros, as conquistas dos outros, as ações dos outros me incomodam e me fazem sentir mal comigo mesmo?
Quanto do meu dia eu uso com justificativas para eu não ter feito, para eu não ter conseguido, para minha raiva, minha mágoa, minha tristeza, minhas obsessões, minha preguiça?
Na hora em que simplesmente levantamos nossa âncora e nos deixamos levar rumo ao desconhecido, parando de arrumar desculpas “extremamente plausíveis” e assumindo a responsabilidade pelo navegar de nossa vida, é que as coisas realmente começarão a acontecer e que efetivamente cresceremos.
Caso contrário, podemos ter as melhores respostas, os melhores porquês, as melhores explicações, mas o fato é que o tempo mostrará que não saímos do lugar, ou avançamos só o pouco que nossas âncoras nos permitiram. E mesmo que continuemos negando enxergar, que nos enchamos de novos “porquês” que justifiquem tudo, o Universo estará a TODO momento, nos mostrando o quanto estamos fora do fluxo da vida. Seja com doenças físicas, mentais e emocionais, seja com doenças sociais, ou simplesmente com acontecimentos recorrentes e indesejáveis, mas nós sempre temos a oportunidade de percebermos que lançamos âncoras que já deveriam ter sido recolhidas.
Herman R. Assumpção / Elfo Lunar