Artigos e Informações ligados ao Rosacrucianismo

quinta-feira, 21 de junho de 2018

A ORIGEM DOS ROSACRUZES!




 A ORIGEM DOS ROSACRUZES!

 GLP
Séde da AMORC - Curitiba - PR

O nome oficial, em latim, da Ordem é Antiquus Mysticusque Ordo Rosae Crucis, do qual se deriva a sigla A.M.O.R.C. A tradução desse nome para a nossa língua é Antiga e Mística Ordem Rosae Crucis. Seu símbolo, uma cruz dourada com uma rosa semi desabrochada no centro, não tem conotação religiosa; o símbolo da cruz é anterior ao Cristianismo e não é, necessariamente, um símbolo religioso, mas liga-se a um significado filosófico e metafísico. Na Cruz Rosacruz a Cruz simboliza a matéria e o
corpo humano, a Rosa representa o desabrochar da consciência através da experiência corporal ou material. Unidos, a Rosa e a Cruz representam as experiências e os desafios de uma vida reflexiva bem vivida rumo à Consciência Cósmica, ou Iluminação.
A AMORC tem suas raízes no Egito Antigo, remontando há 1500 a.C. Naquela época surgiram no Egito grupos seletos de homens e mulheres para investigar os mistérios da vida, do ser humano e do Universo. Eram formados por pessoas livres de sectarismos. Só aspirantes sinceros à sabedoria, e que satisfaziam certos testes, eram considerados dignos de serem iniciados neste conhecimento. Desses grupos surgiram as Escolas de Mistérios. Os primeiros Membros destas Escolas se reuniam em câmaras secretas de magníficos e velhos Templos, nas quais, como candidatos, eram iniciados nos Mistérios.
O Faraó Tutmés III (1500 a 1447 a.C.) organizou a primeira Fraternidade de Iniciados baseada em princípios perpetuados hoje pela Ordem Rosacruz, AMORC. Mais tarde, o Faraó Amenhotep IV ou Akhenaton foi iniciado a essa Fraternidade. Ele foi tão inspirado pelos ensinamentos esotéricos que deu um sentido completamente novo à religião, à filosofia e à arte do Egito. Amenhotep IV é considerado o primeiro Grande Mestre dos Rosacruzes.
Séculos depois, filósofos como Tales, Pitágoras, Sólon, Platão, Plotino e outros viajaram para o Egito e foram iniciados nas Escolas de Mistérios. Trouxeram, então, aquele avançado saber e sabedoria ao mundo ocidental. Na época de Carlos Magno (742-814 d.C.) a Ordem Rosacruz foi introduzida na França, e deste país se espalhou para grande parte da Europa ocidental e, nos séculos seguintes, por outras regiões. Em 1915 a Ordem despertada nos EUA pelo jornalista, filósofo, cientista e místico Dr.
H. Spencer, que havia sido inciado na organização em 1909, na França. A partir daí, a Ordem mantém sua estrutura unificada e moderna, estando presente em todos os continentes.
A Ordem Rosacruz, AMORC, através de um sistema comprovado de ensino à distância, transmite sua sabedoria a seus afiliados, por meio de Monografias Oficiais, cobrindo misticismo, ciência, filosofia e cultura, com atenção a exercícios práticos em todos estes campos. Promove a paz no mundo por meio do estabelecimento da paz individual, pois entende que “Não haverá um mundo melhor sem melhores homens”. Trabalha, também, psiquicamente, para purificar a aura da Terra das emanações nocivas irradiadas pelas mentes perturbadas de milhões de pessoas.


A CHAMA SAGRADA DA ROSACRUZ!




A CHAMA SAGRADA DA ROSACRUZ!

 Luiz Carlos Mariano de Lima,  FRC
Quando um estudante Rosacruz persiste no caminho da senda Rosacruz, o que ele busca? O que vai encontrar?
Somente ao longo de todo o processo iniciático, dos estudos do lar, meditações, harmonizações e experimentos praticados poderá chegar a alguma resposta de sua busca…
O convívio tolerante e amigável com outros rosacruzes, vai lhe mostrar que a senda Rosacruz tem universalmente uma chama sagrada simbolizada por Luz, Vida e Amor.
A Luz nos conclama à chama da volta para nós mesmos, ilumina por vezes nossos caminhos, mostra que nosso livre arbítrio produz atalhos e faz que por vezes sejamos seres errantes, mas também faz que sejamos cada vez mais conscientes.
A Vida, nos fará voltarmos para nosso Eu Interior, valorizarmos nosso corpo, templo da Alma Universal, pois é através dele que o cadinho alquímico do Amor interage e conspira junto com todo Universo e suas leis naturais.
Mas isso depende muito mais da humildade do buscador ou buscadora, do que da própria organização visível da Rosacruz.
Caro leitor, viver a vida plenamente só é possível quando nos reconhecemos e vemos no outro os nossos próprios dilemas, anseios, sofrimentos, tristezas e alegrias. Ver-se no outro é tarefa árdua e deve ser feita no silêncio.
O Amor. Já afirmou sabiamente Osho, místico espiritualista moderno: “Quem nunca amou, jamais conheceu a Deus
Amar é tão difícil como se imagina ser fácil, veja o exemplo na vida de alguns humanos que vivenciaram a Luz. Eles conheceram a sublimidade e poder de transformação do Amor no mundo: Jesus, Buda, Gandhi, S. Francisco de Assis, Joana Dárc, Francisco Xavier, Madre Teresa entre muitos outros.
Amar através da luz que ilumina caminhos humanos é um desafio para nossas vidas aqui na terra. Amar sem possuir o ser amado, amar sem julgar o próximo, amar sem condenar os erros e pecados humanos, pois quem ama perdoa. Amar sem culpa, amar sem exigir afeição. Amar por amar na plenitude da vida aqui e agora, segundo a segundo, cada minuto que vivermos hoje é um desafio milenar.
E somente quando essa chama sagrada estiver cada vez mais plena em cada um de nós, quando a humanidade descobrir o poder da chama sagrada e exercê-la, não haverá mais guerras, fome, doenças, pestes, pois estaremos todos a serviço do AMOR UNIVERSAL…
E conheceremos assim a face do Deus de nosso coração em nossa face!


MENSAGEM ESPECIAL


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MENSAGEM ESPECIAL

Hélio de Moraes e Marques
GRANDE MESTRE
Todos nós estamos vivendo uma situação especial que merece a nossa invulgar atenção.
Embora se referisse à Ordem, nosso Imperator, Fr. Christian Bernard fez referência ao momento em que é agora, que precisa de todos nós: – É agora, mais que em qualquer tempo passado, que nosso Trabalho deve se tornar mais difícil, e maior necessidade temos de todos vocês. Nossa Ordem, nossa missão, requer que cada um de nós se dedique infindável e incansavelmente.
Como estudantes de misticismo de uma escola tradicional como a Antiga e Mística Ordem Rosae Crucis e aspirantes à níveis mais elevados de consciência, podemos aplicar o nosso conhecimento metafísico para alterar a situação com as ferramentas que possuímos: a nossa mente, os nossos pensamentos, as nossas visualizações, vibrações e emoções.
É sobre isto que vou tratar nesta comunicação. Compartilhar algumas reflexões que ao fim e ao cabo podem ser úteis para o reestabelecimento da tão necessária harmonia pessoal e coletiva.
O primeiro ponto a considerar é a lei da causalidade que nos remete ao fato de que há um conjunto de causas que está desencadeando os acontecimentos dos últimos tempos em nosso país.
Nossa postura diante desta situação deve ser a visão espiritualista que acredita numa depuração para um áureo alvorecer. Como nos alertou o físico Albert Einstein: “Deus não faz nada por acaso e nem tampouco joga dados”.
Sabemos, como místicos, que somos partes integrantes, em essência, de uma Grande Alma Universal que é perfeita e que nos anima como almas humanas.  Assim, por natureza, a alma é perfeita. Nela reside as chamadas qualidades que Sócrates chamava de virtudes, tais como a humildade, a integridade, a tolerância, a generosidade, a benevolência, etc.
Se vivemos na Terra, é para nos conscientizarmos dessas virtudes e exprimi-las através de nosso comportamento, no contato com os outros. Dito de outro modo, é para evoluirmos espiritualmente e atingirmos algum dia o estado de Sabedoria. Aliás, é o que ensinavam os Mestres e todos os Iniciados do passado, incluindo o nosso ex-Imperator o Dr. Harvey Spencer Lewis, independentemente das épocas e dos lugares em que viveram.
Embora, se nos basearmos no comportamento atual da maior parte dos indivíduos, poderíamos duvidar de que o ser humano é perfeito em essência.
O estudo dos sociólogos atribui tais desvios ao meio, à cultura, aos valores que influenciam a formação do indivíduo.
Neste contexto, se admitirmos que o Ser Humano evolui para o estado de Sabedoria, compreenderemos que este objetivo não pode ser conquistado numa única vida. Quem, no decurso de algumas dezenas de anos, pode pretender tornar-se sábio, no sentido como falei anteriormente? Afinal, quando este objetivo é alcançado, não precisamos mais encarnar, mas permaneceremos no plano espiritual enquanto almas em estado puro, em plena consciência e em perfeito conhecimento de causa.
Nossa vida então é uma escola para percebermos e aprimorarmos os nossos defeitos. Nesta perspectiva, a diferença fundamental dos seres humanos é o número de vidas que experienciaram. Alguns são almas velhas outros são almas jovens. Regra geral, as primeiras são mais evoluídas que as segundas na senda do progresso espiritual. Por óbvio, são mais sábias em seu modo de se comportar e dão prova de maior maturidade.
Esta lei da reação ou da causalidade que citei anteriormente é a da compensação, de tal modo que cada qual colhe aquilo que semeia, tanto positiva quanto negativamente. Significa que somos, em grande parte, os artesãos de nosso destino. Tanto no plano individual quanto no coletivo, nossa existência é o reflexo geral daquilo que pensamos, dizemos e fazemos no cotidiano.
O carma não se aplica unicamente no plano individual; ele também opera no plano coletivo. É por isso que em uma região, em um país, em uma organização as pessoas certas, conforme o seu desenvolvimento, se agrupam e se integram para – de integração em integração – submeterem-se em seu conjunto à influência de um carma coletivo criado por si mesmos no dia a dia.
Temos visto, escutado e acompanhado nos noticiários que boa parte das questões que têm acometido este momento da nossa realidade tem origem na questão do dinheiro, ou do desejo desmesurado dele. Ele, por si mesmo, não é negativo. O que é negativo é o comportamento que ele induz no ser humano quando este faz de sua aquisição e de seu acúmulo o objetivo maior de sua existência, a ponto de lhe sacrificar os valores morais mais elementares, como a honestidade, a integridade, a equidade etc. Sabemos que este desvio está na raiz de uma situação medonha na maioria dos países do mundo.
A solução, quer nos parecer, reside numa mudança de comportamento. Neste caso em especial, partilho da opinião do Fr. Serge Toussaint – Grande Mestre da Grande Loja Francófona que pensa que é, sobretudo, na ética, mais do que na política, que está a chave da questão.
Sabemos que, atualmente, o carma coletivo da humanidade é globalmente negativo. Se isto ocorre é porque aconteceu o crescimento por impulsos dos defeitos e das fraquezas do ser humano – sobretudo o ódio e o espírito de vingança, os quais causaram tantos conflitos e guerras no decurso das eras, para não falar da ambição e da cupidez, que contribuíram para gerar muitas desigualdades e injustiças no plano social.
Se quisermos positivar esse carma coletivo e tornar o mundo melhor, devemos individual e coletivamente dar o bom exemplo de nossos pensamentos, palavras e ações. Agir mentalmente com a nossa criação mental, com as nossas vibrações, para dar à sociedade uma orientação humanista e espiritualista.
Com humanismo, um tanto diferente daquele humanismo renascentista que exaltou o homem à condição de especial, queremos dizer da atitude que consiste em amar a humanidade, crer nela e trabalhar para a sua felicidade, sem distinção de raça, de nacionalidade, de classe social, de religião ou de qualquer outro elemento – aparentemente distintivo. Ser humanista implica, portanto, ter um sentido agudo de fraternidade e ver em qualquer outro indíviduo uma extensão de si mesmo.  Em termos absolutos, é amar as outros à priori, mais do que o contrário. Não ceder a nenhum preconceito, de qualquer natureza. Amar seu próximo significa amá-los enquanto membros da fraternidade humana e, sobretudo, não odiar nenhum deles, sob qualquer pretexto que seja. Vista por este ângulo, a ausência total de ódio intolerável pode ser considerada como uma forma primitiva de amor, ficando entendido que é preciso ir muito mais longe em nossas relações com outrem. De fato, o ideal é expandir cada vez mais o círculo de pessoas que amamos e com as quais mantemos relações cordiais ou fraternais.
Devemos também ter fé no ser humano, ou seja, ter a convicção de que ele pode melhorar a si mesmo e o mundo. Isto pressupõe ter confiança em sua capacidade de fazer o bem, tanto para si mesmo quanto para os outros. Um humanista é, portanto, otimista quanto à natureza humana, o que não o impede de ser lúcido quanto às suas falibilidades e aos seus defeitos. Convencido de que a humanidade é capaz de se transcender para exprimir o melhor de si mesma e trabalhar pelo interesse comum, ele aprova e apoia todo projeto e qualquer ação que visem a felicidade dos seus irmãos humanos. Inversamente, ele combate toda ideologia que ameace sua dignidade ou sua integridade. De fato, a pretexto de humanismo, não devemos tolerar o intolerável.
A partir do momento em que se admite que a humanidade faz parte de um Plano Divino e que ela evolui gradativamente para o estado de Sabedoria, compreendemos intuitivamente que esse estado só pode ser alcançado de maneira coletiva e apelando-se àquilo que há de mais espiritual no ser humano, a saber, sua alma.
Conforme demonstrou a ciência, todos os seres humanos têm o mesmo genoma e o sangue que corre e suas veias é fundamentalmente o mesmo. A justo título, pode-se dizer que são irmãos e irmãs no plano biológico. Melhor ainda: são células de um único e mesmo corpo – o da humanidade. Porém, como vimos, cada um também possui uma alma que provém da mesma fonte – no caso, a Alma Universal. São, portanto, almas-irmãs, de modo que formam uma única e mesma família espiritual. Infelizmente, ainda somos muito poucos a ter consciência disso e a se comportar de acordo.
De fato, se por um lado é verdade que o carma coletivo da humanidade é globalmente negativo, ela, por outro, ao menos evolui positivamente desde sua aparição sobre a Terra. É por isso que cada vez mais pessoas denunciam as injustiças e as desigualdades no plano social, se opõem às ditaduras e a outros regimes totalitários, se manifestam contra as guerras e os crimes de todas as espécies, ajudam os mais desprovidos, se compadecem do sofrimento de outrem, dedicam-se à proteção do meio ambiente etc.
Por estas razões e para evitarmos sermos arrastados pelas notícias que nos impactam e podem nos fazer duvidar do Plano Divino, sugiro sermos críticos quando lemos, ouvimos informações das mais diferentes mídias e filtremos estas notícias com a convicção de que uma nova condição surgirá e será melhor para todos no ideal de uma sociedade mais fraterna, mais espiritualizada e mais feliz.
Assim Seja!


quinta-feira, 14 de junho de 2018

DIA COMEMORATIVO DA ORDEM GUIAS DO GRAAL - OGG





         DIA COMEMORATIVO DA ORDEM GUIAS DO GRAAL – OGG.
Dia 27 de outubro!
Esta data corresponde ao nascimento de Raimund VI (1156-1222) – Conde de Toulouse, que inspirou a criação da estátua “Cavaleiro da Rosa” que se encontra na sede da OGG, em Curitiba.
 Ele foi um verdadeiro cavaleiro, fiel à tradição Templária, livre pensador e líder progressista. Recusou-se a perseguir os místicos no Sul da França, no século XIII, tendo por isso caído em desgraça diante do papado.
 Como mártir místico foi-lhe recusada a sepultura em “terra sagrada”. Porém, seu corpo foi preservado durante 600 anos no Edifício dos Cavaleiros Templários, construído por seus antepassados.
Você sabia que existe uma cerimônia especial para esta data na OGG?
Esta cerimônia é realizada anualmente, sempre no dia 27 de outubro, ou em uma data próxima, e reúnem um grande número de Cavaleiros nos Organismos Afilados da AMORC em um super evento.
Queridas crianças e jovens da OGG, procurem seu Organismo Afiliado e participem desta festividade. Non Nobis!

O REI ARTHUR E OS CAVALEIROS DA TÁVOLA REDONDA!





O REI ARTHUR E OS CAVALEIROS DA TÁVOLA REDONDA!

A jornada dos heróis que procuram encontrar o Graal é descrita desde a Antiguidade. As primeiras histórias são as dos Cavaleiros do Rei Artur – os Cavaleiros da Távola Redonda –, nas quais conhecemos personagens marcantes como Lancelot e Percival.
Nos tempos modernos podemos verificar essa mesma busca acontecendo de outras formas com todos os heróis e heroínas, dos quais: Frodo, Alice (do País das Maravilhas), Harry Potter, Luke Skywalker, Percy Jackson etc. Todos estão lutando para encontrar algo importante. Suas jornadas podem ser em busca do anel do poder, das relíquias da morte de Voldemort, do raio de Zeus etc., mas notem que sempre existe algo sobrenatural, com poderes especiais, a ser encontrado. Para Alice, o item a ser encontrado era mais intrigante ainda: ela estava tentando encontrar a si mesma, dentro da toca do coelho, curiosamente. Cavaleiro
Um herói muito famoso dos tempos atuais é Indiana Jones. Suas várias aventuras retratadas nos filmes de Steven Spielberg remontam à jornada do Cavaleiro que também busca algo precioso e que o conecta ao propósito de sua missão pessoal. Em especial, no filme A ÚLTIMA CRUZADA, ele sai justamente procurando o Santo Graal e, para isso, vai seguindo as dicas deixadas por seu pai em uma caderneta de estudos. Na vida também é assim – recebemos ensinamentos de nossos pais, amigos, instituições como a escola ou a própria OGG e isso tudo deve nos dar a Sabedoria necessária para descobrir as trilhas de nosso caminho, bem como nos ajudar a fazer as escolhas certas quando a estrada apresenta bifurcações ou becos sem saída.
No final de sua aventura, já próximo do Graal, Indiana Jones tem que enfrentar três provas de honra – como deve fazer todo Cavaleiro para mostrar seu mérito. Gostaria de me aprofundar em uma dessas provas, que foi chamada no filme de “O Salto da Fé”. Jones precisa chegar ao Templo onde está a taça sagrada, mas há um abismo tenebroso separando o local em que ele está e a entrada do Templo. A distância para pular é humanamente impossível. É terrível, pois o herói está tão perto de seu sagrado objetivo e, ao mesmo tempo, tão longe. Ele resgata a caderneta de seu pai e lá está o desenho explicando o que precisa ser feito. Ele diz: “Apenas aquele que tem fé passará.” Indiana Jones vê no desenho o herói passando pelo desfiladeiro e caminhando no invisível, enquanto aqueles sem fé são engolidos pelo buraco que se encontra entre uma ponta e outra da passagem.
Há um simbolismo muito interessante nessa passagem. O pensador Soren Kierkegaard, dinamarquês do século 19, falava do “salto da fé” quando abordava a capacidade do ser humano de se transformar. Para ele, qualquer um de nós pode ser exatamente aquilo que desejar, bastando para tanto ter fé em si mesmo. Um lado do desfiladeiro, nesta perspectiva, corresponde à pessoa que sou hoje. Já o lado de lá representa a pessoa que quero ser – com mais qualidades, menos fraquezas, mais preparado para a vida e mais desenvolvido espiritualmente. Já a fé que  é necessária para passar pelo desfiladeiro e conseguir caminhar no invisível é a fé em nossa própria capacidade de nos autotransformarmos e nos tornamos essa pessoa melhor que tanto almejamos. Para Søren Kierkegaard, todos têm condição de alcançar o desenvolvimento pessoal, desde que sejam capazes de realizar ao longo de suas vidas seus “saltos de fé”.
Em nosso filme INDIANA  JONES E A ÚLTIMA CRUZADA, nosso herói coloca a mão no coração, fecha os olhos e coloca o pé direito na direção do vazio. Quando seu corpo começa a fazer um movimento de queda, ele pisa em algo. Nesse momento percebe que havia sim uma “ponte”, uma espécie de passagem, mas uma ilusão de ótica fazia parecer que nada havia ali além do buraco. Com essa descoberta, ele é capaz de passar pelo desfiladeiro e encontrar o Graal que salvaria a vida de seu pai.
O Graal acaba por ser esse elemento que existe dentro da gente e que é especial, sagrado e precioso. Ele está lá, com certeza – dentro do nosso Templo Interior. Isso faz de cada ser humano alguém extremamente especial e importante. Todos temos nosso valor. Precisamos encontrar esse bem precioso, tendo fé em nosso potencial interior para posteriormente, como um Guia do Graal, colocar esse bem tão raro e valioso para ajudar o mundo e todos os seus seres viventes.



O PODER DAS PALAVRAS!



O PODER DAS PALAVRAS!

Hideraldo Montenegro, FRC
CAUSA E EFEITO

De forma geral, somos muitos descuidados com o uso das palavras. Entretanto, a maioria das coisas que obtemos – como um desafeto, uma amizade, uma demissão, uma promoção, um emprego etc. – são resultados de nossas palavras. Uma palavra otimista, positiva, confiante, generosa, compreensiva e amorosa pode mudar completamente a tendência de um ambiente tenso e depressivo. Podemos reverter radicalmente uma situação através das palavras que emitimos.
Vivemos num mundo barulhento, onde as pessoas, de forma geral, deixam jorrar as palavras ao sabor de suas emoções sem terem o menor controle sobre elas. Vão soltando-as sem se darem o trabalho de avaliar o efeito que causarão.
Há pessoas que se orgulham de não ter “papas na língua”. Confundem sinceridade com grosseria. Vivem ferindo as pessoas e não estão nem aí para aquilo que provocam. Contudo, não conseguem compreender porque encontram tantas resistências, tantas provocações e tantos dissabores. Embora o ditado popular que diz que “quem semeia vento, colhe tempestade” sirva para mostrar a ligação que há entre causa e efeito, muitos, através de suas próprias bocas, continuam semeando discórdia, embora não percebam a origem daquilo que colhem. Também a sabedoria popular ilustra bem este comportamento inconsequente no ditado: “quem fala o que quer, escuta o que não quer”.
Guerras já foram deflagradas por conta de palavras, porém a humanidade segue não percebendo o poder, tanto de destruição, como de união, que existe no seu uso.
Com palavras de amor e compreensão, um ser humano excepcional foi capaz de revolucionar o mundo. Jesus não utilizou outra coisa para transformar a humanidade senão palavras que, até hoje, continuam vivas e atuais.
Sabemos o quanto uma palavra de esperança, de compreensão e de conforto pode auxiliar alguém desesperado. Menosprezar o poder das palavras é desprezar um poder magnífico que manejamos e que pode afetar e alterar radicalmente as nossas vidas.
O ASPECTO PSICOLÓGICO
Com certeza há um exagero quanto ao verdadeiro poder das palavras. Atualmente existem dezenas de cursos que falam sobre o poder da autoafirmação. Todavia, os princípios aplicados para que, supostamente, uma afirmação promova mudanças significativas em nossas vidas é facilmente verificável como sendo ineficaz, isto porque os verdadeiros princípios que regem as palavras não se baseiam em meras afirmações.
Por exemplo, o fato de alguém afirmar todo dia que vai ganhar na loteria não vai fazer com que este alguém realmente ganhe. Uma simples afirmação não vai substituir a condição de alguém se o seu estado mental não se transformar. Se alguém faz uma afirmação, mas não confia profundamente naquilo que afirma, então a afirmação não é capaz de provocar, atrair ou modificar qualquer coisa que seja.
É evidente que uma afirmação positiva (e, infelizmente, negativa também), repetida todos os dias, pode contribuir para que haja uma mudança efetiva em nosso estado mental.
Aliás, acreditamos que, se o nosso estado mental afeta as nossas palavras, as nossas palavras também afetam o nosso estado mental. Mas, neste caso, a palavra apenas está sendo usada como uma ferramenta para criar uma condição (mental) desejável, a qual, por sua vez, realmente provocará mudanças em virtude de  nosso estado mental positivo.
Uma palavra pode marcar alguém para o resto da vida. A criança, por conta de sua sensibilidade, é mais suscetível às palavras. Uma palavra dita para uma criança pode determinar o seu futuro. É muito comum, por ignorância, os pais dizerem: “esta menina é um desastre; este menino é muito burro; etc. O nosso subconsciente, ao determinar algo como verdadeiro, cria leis mentais que tentará cumprir à risca.
Ou seja, a nossa responsabilidade quanto ao uso das palavras é imensa – colossal. Através delas, construímos as nossas vidas e afetamos as vidas alheias.
Na maioria das vezes, as nossas brincadeiras com os nossos amigos, infelizmente, são feitas através de palavras que diminuem, menosprezam e criam insegurança. A princípio podemos achar este tipo de brincadeira banal e inofensiva. Entretanto, a longo prazo, os danos interiores de certos tipos de afirmação podem se revelar bastante desastrosos. Precisamos ser bastante cuidadosos com o humor mordaz, pois a melhor forma de criarmos uma lei mental é através do humor. Através do humor, não criamos resistências, e é aí que reside o maior perigo. As palavras que são aceitas, tanto positivas, como negativas, tornam-se verdades para nós. Toda verdade, definida por nós, torna-se uma lei para a nossa mente, não importando se esta “verdade” tem qualidades positivas ou negativas.
O ASPECTO ESPIRITUAL
Jesus, em sua imensa sabedoria, disse: “o mal não é o que entra na boca do homem, mas o que dela sai”. A palavra põe em movimento a energia esboçada pela mente. Precisamos ser senhores das palavras. No entanto, para sermos senhores das palavras precisamos, antes, nos tornar senhores de nossas emoções.
Se não controlamos nem a nossa própria mente, como poderemos controlar o uso das palavras? Isto significa que precisamos ter sempre serenidade mental para usarmos as palavras com sabedoria. Ou seja, de nada adianta termos conhecimento da importância do uso das palavras se formos incapazes de controlarmos os nossos impulsos.
Entretanto, independente do domínio que tenhamos sobre nós mesmos, existem palavras negativas e positivas e, queiramos ou não, colhemos os frutos das palavras que emitimos. Somos os responsáveis, portanto, pela qualidade de nossas colheitas. O fato é que a prática de palavras positivas pode transformar completamente as nossas vidas.
Aqui não podemos esquecer as palavras mais belas que já foram ditas por um ser humano e que nos servem como reflexão diária:
“Senhor,
Faz de mim um instrumento de tua paz!
Onde houver ódio, que eu leve amor.
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão.
Onde houver discórdia, que eu leve a união.
Onde houver o erro, que eu leve a verdade.
Onde houver dúvida, que eu leve a fé.
Onde houver desespero, que eu leve a esperança.
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria.
Ó senhor, que eu não busque tanto ser consolado quanto consolar,
Ser compreendido quanto compreender,
Ser amado quanto amar,
Porque é dando que se recebe,
É esquecendo de nós mesmos que nos encontramos,
É perdoando que somos perdoados,
E é morrendo que renascemos para a vida eterna.”

São Francisco de Assis
Compartilhado - AMORC


terça-feira, 12 de junho de 2018

O ÊXITO TE ESPERA!!!

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O ÊXITO TE ESPERA!!!

O êxito espera por você, tanto quanto, vem exaltando quantos lhe alcançaram as diretrizes.
Largue qualquer sombra do passado ao chão do tempo, qual a árvore que lança de si as folhas mortas.
Não se detenha, diante da oportunidade de servir.
Mobilize o pensamento para criar vida nova.
Melhore os próprios conhecimentos, estudando sempre.

Saliente qualidades e esqueça defeitos.
Desenvolva os seus recursos de simpatia e evite qualquer impulso de agressão.
Se você pode ajudar, em auxílio de alguém, faça isso agora.
Enriqueça o seu vocabulário com boas palavras.
Aprendendo a escutar, você saberá compreender.

A melhor maneira de extinguir o mal será substituí-lo com o bem.
Destaque os outros e os outros destacarão você.
Viva o presente, agindo e servindo com fé e alegria, sem afligir-se pelo futuro, porque, para viver amanhã, você precisará viver hoje.
Habitue-se a sorrir.
Recorde que desalento nunca auxiliou a ninguém.
Não permita que a dificuldade lhe abra porta ao desânimo porque a dificuldade é o meio de que a vida se vale para melhorar-nos em habilitação e resistência.
Ampare-se amparando os outros.
Censura é uma fórmula das mais eficientes para complicar-se.
Abençoe a vida e todos os recursos da vida onde você estiver.
Nunca desconsidere o valor da sua dose de solidão, a fim de aproveitá-la em meditação e reajuste das próprias forças.
Observe: todo tempo é tempo de Deus para restaurar e corrigir, começar e recomeçar.

AS ALMAS QUE SE AMAM, SE REENCONTRAM EM OUTRAS VIDAS?

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AS ALMAS QUE SE AMAM, SE REENCONTRAM EM OUTRAS VIDAS?

Elas se identificam logo no primeiro momento?

Na espiritualidade o sentimento é claro, de uma força e suavidade que mostram o que existe entre os espíritos que o sentem. Tanto mais fácil perceber este elo afetivo, quanto mais desenvolvido moral e espiritualmente é o espírito. 

Já durante a encarnação, há uma limitação imposta pelo esquecimento do passado, uma vantagem que Deus nos proporcionou para que o livre-arbítrio fosse pleno em nós. 

Quando encarnamos esquecemos do passado, e deixamos adormecidas lembranças e sentimentos. Se duas almas que se amam se encontram, talvez não venham a perceber imediatamente a importância real de uma na vida da outra, mas sentirão empatia, simpatia ímpar e profunda, o que as faz pender para a pessoa que acabaram de conhecer na nova encarnação. 
O reconhecimento de um amor de milênios pode ser forte e imediato, mas em geral, para nos facilitar a vida, surge doce e suave, lenta e profundamente.

O fato de duas almas terem aprendido a amar-se e que se procuram para continuar juntas sua jornada – encontrarem-se na encarnação, não significa necessariamente que devam ficar juntas, enquanto a experiência terrena estiver em andamento. Há reencontros que acontecem para que formem família, exemplifiquem o sentimento, evoluindo e dando, uma à outra, força nas provas, expiações e missões que vieram cumprir. 

É bem comum também que afetos verdadeiros não se encontrem, que estejam, cada um, vivendo experiências com outras almas, de modo a ampliar os laços do amor fraternal. Neste caso, costumam aliviar a saudade através de visitas em espírito (sonhos).

Há ainda outra possibilidade, em geral prova bem difícil por exigir o mais amplo sentimento de resignação, coragem e amor ao próximo: duas almas encontrarem-se, reconhecerem-se, amarem-se e não poderem ficar juntas porque já estão comprometidas com outras pessoas e famílias.

E porque Deus faria isso?

Deus não fez. As próprias almas pediram esta prova como exercício expiatório e prova de resistência de suas más tendências, em geral, o egoísmo.

Imaginemos…

Duas almas aprendem a se amar; almas gêmeas que se tornam, escolhem experiências que irão fazê-las evoluir. Espíritos ainda em progresso possuem defeitos morais que estão trabalhando nas existências. 

Nascem juntas, separadas, na mesma família, em outras, entre amigos ou inimigos. Entre tantas vidas, numa optam por temporariamente (o que são os anos de uma encarnação perante a imortalidade?) por encarnarem separadas. Casam-se com outras pessoas, formam famílias. 

Mas um dia encontram-se. Reconhecem-se. O amor ressurge. Seus compromissos espirituais são logo esquecidos, desejam-se. Eles deveriam resistir à tentação de trair, de abandonar os companheiros, os filhos, os compromissos, construindo falsa felicidade sobre lágrimas alheias. No entanto cedem. Traem, abandonam, fogem… não importa. Querem ser felizes e isso lhes basta. É o egoísmo e a falta de fé no futuro, que lhes dirige a ação.

Mas não há real felicidade senão a conquistada no direito e na justiça. Se vencerem a tentação de fazer o que citamos, terão no futuro o mérito de estar uma com a outra. Se se deixam arrastar pelas paixões, estarão fadadas a novos afastamentos, lições dolorosas.

Escolhem esta experiência porque a visão que têm na espiritualidade é diferente da limitada visão da encarnação. Melhor abrir 
temporariamente mão da presença amada, já que o afeto não se esvai na ausência, do que abrir mão de estarem juntos em várias vidas e seus intervalos. Sendo o egoísmo o único motivador (e não o amor) da escolha de ficarem juntos a qualquer preço, constrói-se sólido castelo sobre a areia das ilusões. Fatalmente ele desmoronará, e será preciso reconstruí-lo.