SABER QUEM ESTÁ MAIS ADIANTADO... COMPARAÇÕES!
“Um grupo de
estudantes das Doutrinas Esotéricas
que queira obter qualquer proveito espiritual deve
estar em perfeita harmonia e unidade de pensamento.”
Um Mestre de Sabedoria
A busca da Sabedoria
mostra que, quando a meta é suprema, o realismo é indispensável. Sem
discernimento não há como evitar a derrota.
Um exemplo prático da necessidade de bom senso está no fato de que, nas
primeiras etapas do aprendizado, o estudante pode ter vontade de saber se algum
outro estudante está mais atrasado ou mais adiantado que ele no caminho.
A tentativa de saber “quem está mais na frente” na caminhada não leva a nada.
Quem hoje parece brilhante e dedicado pode revelar-se, amanhã, como alguém que não
tem perseverança. Aquele que agora parece ter enormes limitações talvez
experimente um grande despertar dentro de cinco anos, ou de cinco dias. E as
melhores qualidades internas de alguém talvez sejam invisíveis para todos.
Comparar-se com os outros para ver “quem é o melhor” é inútil, portanto, e
quase sempre prejudicial; mas o estudante pode comparar-se consigo mesmo. Esta
é a verdadeira arte de fazer comparações, em teosofia.
* Será que ele é um indivíduo melhor, hoje, do que há dez anos?
* Ele está tomando providências para que amanhã pela manhã seja um melhor ser
humano do que é hoje? E no próximo ano?
* Ele tem certeza de que o tempo da sua vida não está passando em vão?
* Em que aspectos ele pode melhorar a eficiência da sua caminhada?
Aprender com os outros não implica especular sobre se eles são “mais
adiantados”. Ensinar aos outros não é motivo para supor que se é “mais evoluído
que eles”. Interessa isso sim, aumentar o seu próprio nível de eficiência
energética, concentrando a mente na sabedoria, na cooperação entre todos, e no
ideal de uma vida correta.
Interessa examinar se o esquema referencial e o processo de pesquisa, de ensino
e aprendizagem de que se faz parte são legítimos e abertos ao exame crítico.
Cabe ao estudante garantir que a fonte dos ensinamentos é autêntica e fazer o
melhor que pode de modo sustentável, numa perspectiva de tempo que inclui
várias encarnações.
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