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quarta-feira, 28 de março de 2018

MARÇO - MÊS DA ETIQUETA!



                                        MARÇO – MÊS DA ETIQUETA!

 Algumas regras básicas e importantes de etiqueta à mesa.
Como ser elegante em um momento que não exige tanta formalidade?
24 regras simples de etiqueta à mesa:
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1. Mastigue de boca fechada

Infelizmente, ainda se vê por aí uma pessoa ou outra expondo o bolo alimentar para quem quiser ver.

2. Não coloque os cotovelos sobre mesa
Essa atitude passa um ar de desleixo e tira o espaço daqueles que estão ao seu lado. O correto é mantê-los junto ao corpo.

3. Coloque o guardanapo de tecido no colo
Antes, desfaça as dobras até que fique dobrado ao meio se for grande, ou todo aberto ser for menor. Use-o constantemente para manter os lábios secos e limpos.

4. Use adequadamente os talheres
Use o garfo na mão esquerda e a faca na mão direita do início ao fim. Se você tem muita dificuldade em comer com a esquerda, então coloque a faca na posição de descanso e pegue delicadamente o garfo com a mão direita. E vá fazendo essa troca até o final da refeição.
Se o alimento não necessitar do uso da faca, você poderá usar o garfo na mão direita.
Manuseie os talheres com os dedos e jamais os segure na palma da mão cerrada, como se fosse cravá-los sobre um pedaço de carne prestes a fugir do prato.
A faca é um objeto cortante e não “empurrante”. Use-a quando tiver algo para cortar.
Corte o alimento à medida que for comendo.
Quando não estiver usando a faca, apoie-a sobre a borda superior do prato, levemente inclinada para baixo, com o fio voltado para dentro.
Não fique grudado no garfo o tempo todo. Largue-o enquanto mastiga, conversa ou usa o guardanapo.
Uma vez que você começou a comer, os talheres jamais deverão tocar a mesa.
Quando acabar a refeição, posicione os talheres um ao lado do outro, com o garfo à esquerda e a faca (com o fio para dentro) à direita, com os cabos voltados para você ou levemente para a direita, conforme mostra a foto (prato n°4).

5. Mantenha a postura
Depois de algum tempo sentado, você poderá ficar cansado e começar a se curvar. Endireite-se discretamente.

6. Dê garfadas pequenas

Assim você não precisará dar uma pausa muito grande até engolir o alimento para poder conversar. Não é feio falar com alimento dentro da boca mas com a boca cheia, sim.

7. Sirva-se aos poucos

 Nunca encha demasiado o prato.
Se você continuar com fome, repita.
8. Pense nos outros que estão à mesa, antes de se servir
Passe os olhos sobre o alimento e calcule, mentalmente, quantas porções há para cada pessoa. Por exemplo, se você visualizar cerca dez bifes e estiverem oito pessoas à mesa, sirva-se somente um, mesmo que seja pequeno. Mesmo que haja trinta bifes, tenha em mente a regra anterior e você não vai errar.

9. Mastigue devagar

Mastigue muitas vezes e tranquilamente.

10. Jamais gesticule com os talheres na mão

Largue os talheres se você gesticula ao falar. E evite gestos bruscos.

11. Espere o anfitrião se servir

Exceto se ele pedir para você se servir. Se ele não pedir, aguarde até que, pelo menos, a metade das pessoas tenham se servido.

12. Leve o alimento à boca e não o contrário

13. Não corte a massa

Se é você quem vai preparar o espaguete cozinhe-a inteira e Na hora de comer não a corte. Na verdade, se for servi-la como único prato, você nem precisa colocar faca na mesa. A massa é comida com garfo. Algumas pessoas dizem que se pode fazer uso de uma colher de sopa para apoiar o garfo durante o processo em que a massa é enrolada. Outras dizem que isso é deselegante. Por via das dúvidas, use somente o garfo. Comece a enrolá-la pelas bordas do prato. Não comece pelo centro, senão a garfada ficará grande demais. Se, ao levar a boca, alguns fios ficarem pendurados, simplesmente corte-os com os dentes.

14. Dobre a alface e outras folhas

Faça enroladinhos e coloque-as na boca delicadamente.

15. Não pegue carnes com ossos (costela, frango) com as mãos
Use garfo e faca.

16. Tire o caroço de azeitona da boca discretamente com a ponta do garfo
E coloque-o na beira do prato, nunca sobre a mesa.

17. Evite ruídos

Ao tomar a sopa.
Ao tomar os outros líquidos (suco, água, etc.).
De talheres raspando no prato.
Assoando o nariz, arrotando e outros ruídos semelhantes – nem pensar.

18. Qualquer imprevisto que surgir, resolva no toilette.
Antes de se levantar, peça licença ao anfitrião.

19. Levante-se da mesa somente depois que todos estiverem prontos

20. Ao levantar-se, coloque o guardanapo ao lado do prato
Não é preciso dobrá-lo.

21. Palitos de dentes nem pensar

22. Se tiver pão para acompanhar a sopa, parta-o e coma com a mão

23. Não erga o prato para tomar até a última gota de sopa

24. Se estiver em um restaurante, não grite para chamar o garçom
Se não houver campainha sobre a mesa, faça um sinal gesticulando, sem muito alarde.


Ter boas maneiras à mesa não é frescura, é educação. Então, se você quiser fazer bonito, volte a ler esta publicação tantas vezes quantas forem necessárias, até se familiarizar com tudo o que foi exposto aqui. Agindo polidamente, você será alvo de elogios e admiração.


Compartilhado - Belinha

terça-feira, 27 de março de 2018

OS MEUS AMIGOS!!!


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OS MEUS AMIGOS!!!

São tantos os amigos, tantas as histórias pra contar, tantos tombos e risadas…

Tem amigo que aparece todo dia e quando não aparece telefona…

Tem amigo que eu fiz na fila do banco e que se faz presente até hoje…

Tem amigo que aparece só no dia do meu aniversário, mas isto prova que ele não esqueceu de mim…

Tem amigo da Faculdade, que passa cola, que mata aula junto e que passa aperto junto…

Tem amigo que aguenta a choradeira, os dias ruins, a melancolia, e até a TPM…

Tem amigo que partiu sem tempo pra se despedir e deixou um imenso vazio…

Tem amigo que já deixou de ser amigo e nem sabe…

Tem amigo que fala demais… mas sempre fala o que eu preciso ouvir…

Tem amigo que é muito sincero… às vezes até demais…

Tem amigo que compra a briga da gente, tomas as dores, as tristezas e o sofrimento e parte pro ataque…

Tem amigo que eu convivo muito mais do que com a minha família…

Tem amigo que vira parente e parente que vira amigo…

Tem amigo que foi apresentado por outro amigo e agora já é amigo de todos os meus amigos…

Tem amigo que eu trago desde a infância e não me canso deles…

Tem amigo que surgiu agora e já ganhou espaço…

Tem amigo que some por um tempo e depois reaparece…

São tantos amigos, tantos tipos… Mas isto não importa…

O importante é que foram, são e sempre serão os MEUS AMIGOS!!!

Maria Rita Avelar

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QUANTO VALE UM ABRAÇO???


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                     QUANTO VALE UM ABRAÇO???


            Imagine que você está recebendo um abraço.
Tente sentir mais do que um abraço é capaz.
Quando bem apertado, ele ampara tristezas, sustenta lágrimas, combate incertezas, põe a nostalgia de lado.
É até capaz de amenizar o medo.
Se for cheio de ternura, ele guarda segredos e jura cumplicidade.
Um abraço de verdade, divide alegrias, comemora com você.
Abraços são pequenas orações de fé e de energia.
Olhe para o lado.
Há sempre alguém que precisa de um abraço e não tem coragem pra dizer.
Abrace!
O que vai receber de volta é um sorriso de carinho e uma palavra sincera.
Ninguém está sozinho, tente perceber isso.
Dê um ABRAÇO!!!

SER FELIZ...!!!

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SER FELIZ...!!!

Ser feliz é reconhecer que vale  a pena viver a vida, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.

Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.

É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no íntimo da sua alma e agradecer a cada manhã pelo milagre da vida.

Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um "não". É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.

Ser feliz é deixar viver a criança livre, alegre e simples que mora dentro de cada um de nós.

É ter maturidade para falar "eu errei". É ter ousadia para dizer "me perdoe".

É ter sensibilidade para expressar "eu preciso de você". É ter capacidade de dizer "eu te amo".

Desejo que a vida se torne um canteiro de oportunidades para você ser feliz.

E, quando você errar o caminho, recomece tudo de novo, pois assim você será cada vez mais apaixonado pela vida.

E descobrirá que... Ser feliz não é ter uma vida perfeita. Mas usar as lágrimas para irrigar a tolerância. Usar as perdas para refinar a paciência. Usar as falhas para esculpir a serenidade.
Usar os obstáculos para abrir as janelas da inteligência.

Jamais desista de si mesmo! Jamais desista das pessoas que você ama. Jamais desista de ser feliz, pois a vida é um espetáculo imperdível. E você é um ser humano especial!

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AMAR... QUANDO???


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AMAR... QUANDO???

Em que idade começamos a AMAR?

O sentimento de amor aparece muito cedo na vida. Ele é favorecido por um ambiente familiar que seja sadio, equilibrado e afetuoso. A criança aprende que o amor é um sentimento positivo e compensador. Uma personalidade equilibrada e forte ajudará a relações sadias com o sexo oposto. A forma como irá amar alguém no futuro dependerá muito das aprendizagens sociais que fará nesta época da vida.

Por volta dos 12 anos de idade, os jovens começam a sentir forte atração de amizade e companheirismo entre si. Os laços de afeto estreitam-se nos grupos de amigos porque garantem proteção. As relações amorosas, porém, são espontâneas e fugidias.

Entre os 14 e os 16 anos, já na fase de "status", os jovens procuram uma integração plena no seu grupo de referência. Seguem as modas e o interesse pelo próprio aspecto físico. Desde que tal lhes seja permitido, os jovens preferem conviver mais de metade do tempo com os amigos. Surgem os primeiros sentimentos amorosos com o sexo oposto.

A fase seguinte, chamada de "afeição", vai até aos 18 anos de idade e a figura do parceiro surge de forma clara. Nascem os primeiros relacionamentos amorosos. As jovens sonham com o amor romântico; os rapazes podem deixar-se tentar pelo amor lúdico, preferindo relações superficiais e diversas. O tempo com os amigos diminui e nascem as primeiras relações sentimentais de casal.

A partir dos 18 anos - a fase chamada de "vínculo" - o estilo de relação sentimental altera-se. O vínculo aumenta nos casais enamorados. Ao mesmo tempo surge uma visão mais pragmática do envolvimento sentimental, em que ambos avaliam a consistência da relação e sobre se o parceiro é o que melhor serve para uma convivência mais longa e para constituir família.

Finalmente, o estilo de amar de cada um será também, em parte, influenciado pela forma como o outro atua dentro da relação. Por mim, não há nada como o amor apaixonado! Confesso que continuo a ser um romântico.


NA VIDA...!!!



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NA VIDA...!!!

Na vida aprendemos errando...
Aprendemos que crescer não significa fazer aniversário.
Que o silêncio é a melhor resposta, quando se ouve uma bobagem.
Que trabalhar significa não só ganhar dinheiro.
Que amigos a gente conquista mostrando o que somos.
Que os verdadeiros amigos sempre ficam com você até o fim.
Que a maldade se esconde atrás de uma bela face.
Que não se espera a felicidade chegar, mas se procura por ela.
Que quando penso saber de tudo, ainda não aprendi nada.
Que a Natureza é a coisa mais bela na Vida.
Que amar significa se dar por inteiro.
Que um só dia pode ser mais importante que muitos anos.
Que ouvir uma palavra de carinho faz bem à saúde.
Que dar um carinho também faz bem…
Que sonhar é preciso.
Que Deus não proíbe nada em nome do amor.
Que o julgamento alheio não é importante.
Que, o que realmente importa é a Paz interior!

"Não podemos viver apenas para nós mesmos. Estamos conectados com outras pessoas. E por isso nossas ações vão como causas e voltam pra nós como efeitos."

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VOZ DO SILÊNCIO...

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VOZ DO SILÊNCIO...


A voz do silêncio é cansaço sem fim,
Opressão de segundos em horas mudas,
O tempo registra tanta palavra não dita
E a disputa por gritos de glórias azuis.
O pão repartido desafia o egoísmo
Na sublimação do sonho coletivo
Sob as asas de altaneiro condor.
Cansado é o silêncio de infinita espera
Pelo amanhã, além da curva da sorte
Por um sol que não mais se porá.

A voz do silêncio é palavra exaltada,
É um canto alado feito lua distante,
Um sorriso codificado de força maior,
De luta e coragem por uma nota fugaz,
Um hino à bandeira que o sonho nos traz,
Cantado no sótão de antigas memórias.
A poesia é senhora que mais brilha
E sob alva luz transita
No rosto sem preço
Da mulher amada.

E, nós, de mãos dadas,
Unidos pela túnica da esperança,
Por um coral de angélicas vozes,
Sem medo prosseguimos.

Nossos sonhos conquistamos
Com a fora de nossos ombros
Com as vestes de bordada fé.
O vento é bússola de livre canto
É mantra de sonoro encanto
Sob a sílaba única de nosso olhar.


Cassiano Santos Cabral.


SOU FELIZ PORQUE SOU CAPAZ DE AMAR!

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              SOU FELIZ PORQUE SOU CAPAZ DE AMAR!


Parece que a cada dia as pessoas estão entendendo que se existe realmente um sentimento que vale a pena, ele se chama amor.

A sua força para lutar, a vontade de atravessar um oceano em busca de um sonho pode ser movida com muito mais força se o seu combustível for o amor.

Ame, acredite, lute, rode no meio da rua nos braços de quem você ama, seja cafona e mande bilhetinhos em guardanapos, guarde o papel de bala com um lacinho que ele te deu. Escreva as iniciais dos dois na rolha da garrafa de champagne.

Escreva de batom um Eu te amo dentro de um coração no espelho do banheiro. Não tenha medo de dizer para o mundo o quanto é grande o seu amor. Deixe esse sentimento contagiar as pessoas.

E jamais esqueça: uma carta de amor pode estar fora de moda, mas jamais ela perderá a força das palavras que você colocou e viveu naquele momento.

Ame sem medo e se permita todos os dias como se fosse um mantra ao repetir: “Sou feliz porque sou capaz de amar.”


PESSOAS "SOL" EM NOSSA VIDA!

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PESSOAS  “SOL” EM NOSSA VIDA!



Tenho-me enchido de sol... e de pessoas bonitas.

Quando digo sol, refiro-me não só aos dias luminosos que temos recebido, mas a pessoas.

Existem pessoas que são sol, que nos aquecem, que nos alegram os dias, que sabemos que estão lá sempre, mesmo quando não as vemos. 

Mas raras - únicas mesmo - são as pessoas que conseguimos ver sempre a brilhar para nós mesmo longe.

Só acontece naqueles casos extremos em que a intimidade é tanta que se vive num patamar superior, pouco entendível, pouco explicável, em que nos sentimos no topo de uma montanha.

Aquelas a quem nos abraçamos e nos sentimos levitar. Aquelas em que a conversa nunca tem fim, nunca acaba, como a linha do horizonte.

Aquelas pessoas em que o silêncio é apenas porque se olha o outro.

E isso não tem som...!!!.

MUDANÇA...!!!

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MUDANÇA...!!!


A mudança é uma proposta interessante. Ao mesmo tempo em que pode nos encher de ansiedade e insegurança e até nos paralisar, quase sempre nos remete à expectativa de que tudo pode ser melhor do que tem sido. Mais ou menos como se estar satisfeito com o que já temos e com o que já somos, fosse sinônimo de covardia ou acomodação.

Faz sentido, em partes. Mudar pode mesmo ser assustador, já que nos impulsiona ao desconhecido. E pode também ser surpreendente e maravilhoso, já que nos possibilita ampliar os horizontes, abrir a mente e experimentar o novo.

No entanto, penso que a questão principal nem seja sobre mudar ou não mudar. Digamos que a mudança é inevitável. Portanto, discuti-la pode servir apenas para compreendê-la melhor. Penso que a questão, na verdade, tem a ver com quem nos tornamos cada vez que mudamos.

Se considerarmos que mudamos o tempo todo - de modo significativo ou imperceptível, propositadamente ou sem querer, consciente ou inconscientemente - não dá para dizer que somos completamente 'outro' a cada mudança. Somos os mesmos e, ainda assim, refeitos.

O que quero dizer, enfim, é que não substituímos o que fomos pelo que nos tornamos a cada mudança. Tudo o que já fomos ainda somos! Somos as marcas, as cicatrizes e as lembranças de ontem, as ações, as escolhas e o modo como enxergamos o mundo de hoje, e os sonhos, a esperança e as possibilidades de amanhã. E tudo isso é fundamental!

Só que, infelizmente, algumas pessoas tendem a desperdiçar seus dias julgando sua história. Num esforço desgastante e inútil, tentam separar o que foi bom e o que foi ruim. O que foi acerto e o que foi erro. O que foi sucesso e o que foi fracasso. E nesta dinâmica, insistem na fantasia de que é possível ser completamente diferente do que se é. Ou do que se foi.

Penso que o intuito de viver é bem outro. É justamente somar. É exatamente considerar todas as camadas, todos os processos, todas as experiências. É genuinamente acolher a própria biografia com todos os seus ônus e todos os seus bônus. Todos os seus risos e todas as suas lágrimas. Todos os seus gozos e todas as suas dores.

E assim, podendo aprender com o passado, fincar os dois pés e o coração no presente e desenhar o futuro que deseja viver, sugiro que você observe - como se estivesse assistindo ao longa vencedor do Oscar de Melhor Filme - o quão emocionante e essencial foi cada uma de suas tristezas, cada um de seus amores e cada instante em que você decidiu, com todas as suas forças, ser quem você é!

É só isso que pode fazer a vida valer a pena! Ser quem você é! Não apenas uma parte. Não apenas o que é bonito de mostrar. Não só o que foi gostoso de ser. Ser quem você é por inteiro, podendo se levantar agora, de onde você estiver, e traçar um novo enredo para sua história. E que este novo se encaixe no velho e te refaça ainda mais intenso, mais profundo e com mais um broto de vida pra viver!

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FADO DAS RUAS SEM SOL!!!

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                                       FADO DAS RUAS SEM SOL!!!

Naquela rua, à tardinha,
Já quase nada se via.
Parece que o sol fugia
Daquela rua mesquinha...

Mas tinha prédios imensos,
Entrechocando telhados
Tão altos!, como suspensos
De lá dos céus afastados...

Tinha compridas varandas
De velhos madeiramentos,
Rangendo, embora, em bolandas
Na mão da chuva e dos ventos.

Tinha opulentos bocados
De primaveras cantarias,
Restos de ferros forjados,
E ate brasões e armarias...

E tinha, a meio, em seu nicho,
Nossa Senhora das Dores
Negrinha de tempo e lixo,
Com dois palmitos de flores.

Só nas paredes leprosas,
Tortuosamente empinadas,
Eram pupilas brumosas
As janelas desvidradas...

Nem, pois, que se não dissera,
Já se pudera supor
Que a longa rua não era
Mais larga que um corredor.

Talvez por isso, à tardinha,
Quando perto inda era dia,
Já quase nada se via
Naquela rua mesquinha...

Perto, que vastas artérias
Patentes ao sol e ao ar,
Nas quais a vida eram férias
Que apetecia gozar!

Gente a cheirar bem, vestida
Com todo o apuro do luxo,
Vinha descendo a avenida,
Parava a olhar o repuxo...

Claros carros cintilantes,
Relampejando metais,
Buzinavam aos passeantes
Seus estridentes sinais.

Dum lado e do outro, que filas
De alegres, frescas moradas!
Que janelinhas tranquilas,
Que vidas bem  alojadas...!

Nas montras dos arredores,
Que opulenta exibição
Do que há de bom...!, em primores
Que nem precisos nos são...

E que perfis superfinos,
No calmo azul paternal,
De arranha-céus, com seus hinos
De cimento e de metal!

Só nessa rua, a dois passos,
Só nessa... ou noutras parentes,
Por trás desses vidros baços,
Ou desses vidros ausentes,

Nessa confusa armação
De muros prenhes quais odres
E janelas té ao chão
Florido de coisas podres,

Decerto, ninguém morava!
Decerto, sob esses tetos,
Só a noite divagava
Com seus préstitos de fetos...

E eis, também, porque à tardinha,
Com tanta luz que inda havia,
Já quase nada se via
Naquela rua mesquinha...

Ora quem tal supusesse,
Bem julgara supor justo.
Mas a miséria — parece
Que tudo arrosta sem custo!

E o certo é que há centos de anos
Que a miséria nua e crua
Com seus viveiros humanos
Escolhera aquela rua:

Debaixo desses telhados
Se instalara, e a seus viveiros,
—Pais e filhos misturados
Como animais em chiqueiros...

A par da miséria, o amor
Prolificara imoral.
E o vício é conservador,
Miséria é tradicional...

Visto que lá se instalaram,
Lá se deixaram ficar.
E até do chão rebentaram
Produtos daquele par!

Se o Progresso ali passara,
Se a Compaixão lá caíra,
Quer um quer outro — enjoara,
Tapara o nariz, fugira...

Mas depois, Doutor Progresso
Viera ate às gazetas
Propor, num nobre arremesso,
Dinamitar tais sarjetas.

E eis que Dona Compaixão
Pregara a necessidade
De se fechar a estação
Com bailes de caridade...

Cumprido assim seu dever,
Qual insistira em voltar
A exercitar seu mister
Em tão sinistro lugar?

E desde sempre, à tardinha,
Inda a luz não se acendia,
Já quase nada se via
Naquela rua mesquinha...

Sim, na avenida vizinha,
Tudo era moderno e fresco;
Mas essa rua... mantinha,
Mantém o seu pitoresco:

Uma igual turba de párias,
Vadios, trabalhadores,
Meretrizes e operárias,
Falhados e sonhadores,

Há centos de anos se some
Nesses palácios escuros,
E cheira mal, passa fome,
De alto a baixo desses muros.

Nas mesmas águas-furtadas
Há centos de anos há poetas,
E as mesmas gatas pejadas
Têm filhos nas valetas.

Há centos de anos que os tédios
Daquele mundo larvar
Têm, por cada dez prédios,
Uma taberna a chamar...

Há centos de anos que, lassa,
Por entre portas metida,
Faz propostas a quem passa
A mesma mulher da vida.

Sujinho e nu como um bicho,
Há centos de anos que já
No seu caixote do lixo
O mesmo menino está!

Há centos de anos, puídas,
Encardidas, amarelas,
Iguais roupas estendidas
Embandeiram as janelas;

E entre essa roupa, garota,
Da mesma cana pendente,
A mesma camisa rota
Se abre toda a toda a gente...

Por isso, logo à tardinha,
Parece que o sol fugia
Daquela rua sombria,
Onde a vida que se tinha

Nem vivia, e, todavia,
—Mãe Vida, que força a tua! —
Pululava e refervia
Das próprias pedras da rua...

Refervia e pululava
Na sina que em todo o mês
No banco dos réus sentava
Mais um provável freguês...

Nas cenas particulares
De amor, vinho, ódio, desgraça,
Que dos lôbregos andares
Desciam até quem passa...

Na animação das bodegas
Cheias de penumbra, fados,
Guitarradas, e colegas
De fácies de cadastrados...

Na infrene fecundidade
Que, pelos becos vizinhos,
Entornava uma cidade
De gatos e monstrozinhos...

No próprio débil craveiro
Que dera um cravo sem cor,
Que dera um cravo, e o seu cheiro!,
Do fundo daquele horror...

E até na meia cantiga
Que, por sobre esses telhados,
Uma voz de oiro sem liga
Lançava aos céus afastados
Um sonho de rapariga...

José Régio.

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MO OUTONO DE NOSSA VIDA...!!!


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                                 NO OUTONO DE NOSSA VIDA...!!!
Estamos no outono, e precisamos colher as folhas que caem como os nossos problemas.
Se viver fosse fácil, não teríamos tantas dores e problemas espalhados em todos os cantos do planeta. A dor visita a cada uma das pessoas com tarefas que, às vezes, à primeira vista, parecem injustas demais, mas que acabam sendo necessárias para o amadurecimento do ser humano.
Problemas são como as folhas de uma grande árvore que sempre vão cair de uma maneira ou outra, num ciclo sem fim. O que muda é a forma como recolhemos essas folhas, ou como tratamos os problemas. Muitas vezes deixamos as folhas se acumularem pelo chão, sem dar a importância devida para o monte que vai se formando, e, aí, quando vemos, as folhas já tomaram conta do chão, dos cantos, frestas e até dos quintais vizinhos.
Junte as folhas diariamente, cate seus problemas e os resolva, removendo o que não serve mais, separando o que é importante e o que não é.
Folhas muito  secas podem ser queimadas rapidamente, assim como os problemas pequenos, que muitas vezes os aumentamos e damos importância demais a eles.
Não espere o Outono chegar e derrubar todas as folhas de uma vez. Mantenha seu jardim da vida sempre limpo. Cultive as flores do otimismo, regue com bom humor, espalhe sementes de caridade por todos os jardins, e receba da própria natureza os lucros de sua dedicação, que são cheiro de terra molhada, cores e perfumes das flores, frutos que alimentam e paz que preenche o espírito.


quinta-feira, 22 de março de 2018

DECLARAÇÃO DOS DEVERES DO SER HUMANO!


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DECLARAÇÃO DOS DEVERES DO SER HUMANO!

Prólogo
Desde que os Seres Humanos tomaram consciência da necessidade de viverem em sociedades organizadas eles criaram diversas formas de governo para assegurarem o seu funcionamento. Hoje parece que é através da democracia que se expressam melhor os interesses e as aspirações dos indivíduos em particular e dos povos em geral. Com efeito, embora esse sistema seja imperfeito e tenha muitas fragilidades, são atualmente as sociedades democráticas que melhor garantem os direitos do Ser Humano tais como estão definidos na Declaração Universal.
Mas, se o respeito aos direitos de cada um é o fundamento de toda democracia, qualquer democracia que não estimule os referidos direitos tem em si mesma os germes da decadência e propicia a emergência de uma ditadura. Como a História tem mostrado, o bom funcionamento de uma sociedade depende de um equilíbrio apropriado entre os direitos e os deveres de todo indivíduo. Quando esse equilíbrio chega a ser rompido, seja aliás ao nível de governantes ou de governados, os mais extremos totalitarismos se apossam da situação e mergulham as nações em pauta no caos
e na barbárie.
No alvorecer do século XXI, constatamos que em muitos países onde a democracia se tornou uma instituição de longa data os direitos dos cidadãos têm primazia sobre os deveres que lhes incumbem como seres humanos, de modo que o equilíbrio é, se não rompido entre estes e aqueles, pelo menos muito ameaçado. Receando que esse desequilíbrio se amplie e acabe nesses mesmos países numa regressão da condição humana, apresentamos esta Declaração dos Deveres do Ser Humano a todos aqueles que compartilham da nossa inquietação:
Declaração
Artigo 1: Todo indivíduo tem o dever de respeitar sem preconceito os direitos do Ser Humano, tais como estão definidos na Declaração Universal.
Artigo 2: Todo indivíduo tem o dever de respeitar a si mesmo e não aviltar seu corpo ou sua consciência por comportamentos ou práticas que firam sua dignidade ou sua integridade.
Artigo 3: Todo indivíduo tem o dever de respeitar os outros, sem distinção de raça, sexo, religião, classe social, comunidade ou qualquer outro elemento aparentemente distintivo.
Artigo 4: Todo indivíduo tem o dever de respeitar as leis do país onde vive, ficando entendido que essas leis devem ter por fundamento o respeito aos seus mais legítimos direitos.
Artigo 5: Todo indivíduo tem o dever de respeitar as crenças religiosas e as opiniões políticas dos outros, desde que elas não prejudiquem nem a pessoa humana nem a sociedade.
Artigo 6: Todo indivíduo tem o dever de ser benévolo em pensamento, palavra e ação, a fim de ser um agente da paz social e um exemplo para os demais.
Artigo 7: Todo indivíduo com idade, estado ou condição de trabalhar, tem o dever de fazê-lo, seja para suprir suas necessidades ou as de sua família, para ser útil à sociedade, para se desenvolver no aspecto pessoal ou simplesmente para não se perder na ociosidade.
Artigo 8: Todo indivíduo que tenha a seu encargo a educação de uma criança tem o dever de nela inculcar a coragem, a tolerância, a não-violência, a generosidade e, de modo geral, as virtudes que dela façam um adulto respeitável e responsável.
Artigo 9: Todo indivíduo tem o dever de prestar assistência a quem quer que esteja em perigo, seja intervindo diretamente, seja fazendo o que for necessário para que as pessoas habilitadas a intervir o façam.
Artigo 10: Todo indivíduo tem o dever de considerar a humanidade inteira como sua família e de se comportar em toda circunstância e em todo lugar como um cidadão do mundo, fazendo assim do humanismo a base de seu comportamento e de sua filosofia.
Artigo 11: Todo indivíduo tem o dever de respeitar os bens alheios, sejam eles privados ou públicos, individuais ou coletivos.
Artigo 12: Todo indivíduo tem o dever de respeitar a vida humana e considerá-la como o mais precioso bem que existe neste mundo.
Artigo 13: Todo indivíduo tem o dever de respeitar a natureza e preservá-la, a fim de que as gerações presentes e futuras possam dela se beneficiar em todos os planos e nela vejam um patrimônio universal.

Artigo 14:
 Todo indivíduo tem o dever de respeitar os animais e considerá-los verdadeiramente como seres, não apenas vivos, mas também conscientes e sensíveis.
Epílogo
Se todos os indivíduos cumprissem estes deveres fundamentais, haveria poucos direitos a reivindicar, pois cada qual se beneficiaria do respeito que lhe é devido e poderia viver
feliz na sociedade. Por isto toda democracia não deve se limitar a promover um “estado de direitos”, caso em que o equilíbrio evocado no Prólogo não pode ser mantido. É imperativo também que ela preconize um “estado de deveres”, a fim de que todo cidadão expresse em seu comportamento aquilo que o Ser Humano tem de melhor em si. Só apoiando-se nesses dois pilares é que a civilização poderá assumir plenamente seu status de humanidade.
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A BUSCA DA PAZ PROFUNDA!


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A BUSCA DA PAZ PROFUNDA!

A Paz Profunda não é necessariamente silêncio, mas um estado de existência, animado pela consciência do mais importante “Eu existo”. A Paz Profunda, à semelhança do amor, é uma energia silenciosa na base das inúmeras manifestações que percebemos ao nosso redor. Poder-se-ia chamar a essas manifestações de Paz Profunda.
A natureza expressa Paz Profunda em suas florestas, nos galhos que se lançam uns para os outros, formando assim a catedral da natureza. As árvores, sussurrando um coro harmônico, tocam a essência do homem e fazem com que ele duvide do seu domínio sobre o seu mundo.
O arroio murmurante, serpenteando entre as pedras e emitindo arco-íris, lembra ao homem a felicidade do momento. Ele traz à mente a recordação de tempos idos, das jornadas ainda a serem empreendidas e dos distantes lugares que ele gostaria de visitar.
As nuvens que bailam no azul do céu impelidas pelas brisas tépidas do verão, a reação rítmica das ervas nos prados, reanimam os sonhos da juventude e levam o homem a uma resolução: jamais se deter na tentativa de tornar seus sonhos realidades.
Quando observamos uma criança adormecida, a sensação de contentamento expressada em suas feições traz à nossa mente o milagre da vida. Perguntamo-nos, então: “Que há mais além do mistério da vida?”.
Começamos a perceber a dualidade do homem, em sua constituição. Essa percepção traz à mente a admoestação: “Homem, conhece-te a ti mesmo”.  Tendo expressado o reconhecimento do Eu no homem, a semente da consciência começa a germinar. As indagações tornam-se uma meta, e o homem reflexivo começa a expandir sua consciência à medida que percebe a resposta.
Todos os dias, a vida adquire um novo significado à medida que o homem se torna mais observador dos acontecimentos na aventura cotidiana da existência. A percepção acentuada das alegrias e tristezas de seus amigos e associados começa a se fazer sentir e o homem compreende que realmente se preocupa com aquilo que acontece ao seu semelhante. Apercebe-se de que a passagem da observação para o envolvimento é uma progressão natural e que a reação de um para com o outro tornou-se ativa. Convence-se, ainda, de que tendo dado de si mesmo, seus amigos e associados tributaram-lhe a maior honra ao partilhar com ele seus mais íntimos pensamentos.
Ao tocar um outro homem, o homem tocou em si mesmo. O homem interior apresentou-se e foi reconhecido pelo homem como expressão de sua dualidade. A busca de expressão criativa deve ser por ele mesmo feita. O homem, todavia, jamais fica sozinho, tão logo tenha estabelecido contato com o Eu interior.
Uma vez que o homem expandiu sua consciência, já sentiu a harmonia da vida. O Círculo exterior de Paz Profunda proporcionou-lhe sensação de bem-estar e intensificou também o desejo de maior conhecimento.
Os momentos com a natureza podem então recorrer com maior intensidade e compreensão. Podemos isso apreciar agora, não apenas pela expressão, mas buscando a energia na base da manifestação e aplicando-a à nossa indagação.
Podemos verificar que a Paz Profunda é semelhante ao centro do furacão: calma, silenciosa e, não obstante, cheia de poder. As ondas de energia, propagadas, criaram uma expressão que pode ser sentida e percebida pelo homem mortal. No entanto, a fonte é percebida pelo homem divino, o Deus Interior.
Paz Profunda é a energia que transmuta o conhecimento em sabedoria e estimula as aplicações que transformarão o pensamento em ação. É a libertação do homem da cruz da vida para expressão da alma vivente, em harmonia com o infinito. Sentimos, então, a essência da imortalidade em todos os homens. Ao tentarmos isolar seu encadeamento, compomos a estrutura de nosso caráter para que a expressão real possa existir.
Não apenas tomamo-nos conscientes e uma parte de todas as manifestações; tomamo-nos conscientes das causas que originaram a expressão vivente. O coração foi de tal modo tocado que o Eu pode proclamar:  Acalma-te, e sabe que eu sou Deus!
Hyllis F. Buell, FRC
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