O VENDEDOR DE BALÕES!
Era uma vez um
velho homem que vendia balões numa quermesse. O homem era um bom vendedor e
deixou um balão vermelho se soltar e se elevar nos ares, atraindo, desse modo,
uma multidão de jovens compradores de balões.
Ali perto, havia um menino negro observando o vendedor e, é claro, apreciando os balões.
Depois de ter soltado o balão vermelho, o homem soltou um azul, depois um amarelo e finalmente um branco. Todos foram subindo até sumirem de vista. O menino, de olhar atento, seguia a cada um e ficava imaginando mil coisas… Mas algo o aborrecia: o aborrecia, o homem não soltava o balão preto, então ele se aproximou do vendedor e perguntou:
– Moço, se o senhor soltasse o balão preto, ele subiria tanto quanto os outros?
Ali perto, havia um menino negro observando o vendedor e, é claro, apreciando os balões.
Depois de ter soltado o balão vermelho, o homem soltou um azul, depois um amarelo e finalmente um branco. Todos foram subindo até sumirem de vista. O menino, de olhar atento, seguia a cada um e ficava imaginando mil coisas… Mas algo o aborrecia: o aborrecia, o homem não soltava o balão preto, então ele se aproximou do vendedor e perguntou:
– Moço, se o senhor soltasse o balão preto, ele subiria tanto quanto os outros?
O
vendedor de balões sorriu compreensivamente para o menino, arrebentou a linha
que prendia o balão preto e, enquanto ele se elevava nos ares, disse:
–
Não é a cor, filho, é o que está dentro dele que o faz subir.
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