ESTOU PRONTO... AGORA!
O capitão de um navio que ia zarpar dirigia-se
apressado para o porto. Estava muito frio.
Diante da vitrine de um restaurante, ele viu um menino quase
maltrapilho, de bracinhos cruzados e meio trêmulo.
- Que está fazendo ai, meu pequeno? - disse-lhe o capitão.
- Estou só olhando quanta coisa gostosa tem aí para comer...
- Tenho bem pouco tempo antes da partida do navio...
Se você estivesse arrumadinho, eu o levaria para que
comesse algumas dessas coisas boas e saborosas.
Mas, infelizmente você não está...
O garoto, faminto e com os olhos rasos de água,
passou a mãozinha magra sobre os cabelos em desalinho e falou:
- Estou pronto... agora!
Comovido, o capitão o levou como estava ao restaurante,
fazendo servir-lhe uma boa refeição.
E enquanto o garoto comia, perguntou-lhe:
- Diga-me uma coisa: onde está sua mãe, meu pequeno?
- Ela foi para o céu quando eu tinha apenas quatro anos de idade, disse o menino sem entender ainda a vida.
- E você ficou só com seu pai? E onde está ele agora?
Onde trabalha?
- Nunca mais vi meu pai, desde que minha mãe partiu...
- Mas então, quem toma conta de você?
Com um jeitinho resignado, o menino respondeu:
- Quando minha mãe estava doente, ela disse que
Deus tomaria conta de mim.
Ela ainda me ensinou a pedir isto todos os dias a Ele.
O capitão, cheio de compaixão, acrescentou:
- Se você estivesse limpo e arrumadinho eu o levaria
para o navio e cuidaria de você com muita alegria...
Novamente, o menino, alisando os cabelinhos sujos e
malcuidados, voltou a repetir a mesma expressão:
- Capitão, estou pronto... agora!
Vendo-o assim quase suplicante, aquele capitão o levou
para o navio, onde o apresentou aos marinheiros e imediatos, dizendo:
- Ele será o meu ajudante e será sempre chamado de Pronto, agora.
Ali o garoto recebeu tudo o que carecia e as coisas transcorriam aparentemente, bem. Até que um dia o garotinho amanheceu febril. Foi medicado, mas a febre não cedia.
Vendo-o piorar, o capitão aflito disse ao médico:
- Procure salvá-lo, doutor.
Diante da vitrine de um restaurante, ele viu um menino quase
maltrapilho, de bracinhos cruzados e meio trêmulo.
- Que está fazendo ai, meu pequeno? - disse-lhe o capitão.
- Estou só olhando quanta coisa gostosa tem aí para comer...
- Tenho bem pouco tempo antes da partida do navio...
Se você estivesse arrumadinho, eu o levaria para que
comesse algumas dessas coisas boas e saborosas.
Mas, infelizmente você não está...
O garoto, faminto e com os olhos rasos de água,
passou a mãozinha magra sobre os cabelos em desalinho e falou:
- Estou pronto... agora!
Comovido, o capitão o levou como estava ao restaurante,
fazendo servir-lhe uma boa refeição.
E enquanto o garoto comia, perguntou-lhe:
- Diga-me uma coisa: onde está sua mãe, meu pequeno?
- Ela foi para o céu quando eu tinha apenas quatro anos de idade, disse o menino sem entender ainda a vida.
- E você ficou só com seu pai? E onde está ele agora?
Onde trabalha?
- Nunca mais vi meu pai, desde que minha mãe partiu...
- Mas então, quem toma conta de você?
Com um jeitinho resignado, o menino respondeu:
- Quando minha mãe estava doente, ela disse que
Deus tomaria conta de mim.
Ela ainda me ensinou a pedir isto todos os dias a Ele.
O capitão, cheio de compaixão, acrescentou:
- Se você estivesse limpo e arrumadinho eu o levaria
para o navio e cuidaria de você com muita alegria...
Novamente, o menino, alisando os cabelinhos sujos e
malcuidados, voltou a repetir a mesma expressão:
- Capitão, estou pronto... agora!
Vendo-o assim quase suplicante, aquele capitão o levou
para o navio, onde o apresentou aos marinheiros e imediatos, dizendo:
- Ele será o meu ajudante e será sempre chamado de Pronto, agora.
Ali o garoto recebeu tudo o que carecia e as coisas transcorriam aparentemente, bem. Até que um dia o garotinho amanheceu febril. Foi medicado, mas a febre não cedia.
Vendo-o piorar, o capitão aflito disse ao médico:
- Procure salvá-lo, doutor.
Não posso
perdê-lo.
O médico fez tudo o que pode, mas em vão.
Na tarde seguinte, o menino, chamando o capitão, lhe falou:
- Eu o amo tanto... Você foi bom para mim.
Gostei de estar aqui, mas ainda será melhor no céu.
O médico fez tudo o que pode, mas em vão.
Na tarde seguinte, o menino, chamando o capitão, lhe falou:
- Eu o amo tanto... Você foi bom para mim.
Gostei de estar aqui, mas ainda será melhor no céu.
Eu estou pronto... agora!
Vou me encontrar com o Papai do Céu que também o ama.
- Sim, filho, tenho pensado nisto e continuarei pensando
disse-lhe. - Mas quando?
Quando estará pronto a entregar a vida e o seu coração ao Pai?
Com lágrimas nos olhos, o capitão, tomando as mãos
do menino, disse:
- Estou pronto, agora!
- Estou pronto, agora!
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