LIÇÃO DE VIDA!
Em uma cidadezinha vivia um homem que
nunca se irritava nem discutia com ninguém. Ele morava em uma modesta pensão,
onde era querido e admirado por todos, justamente por sempre encontrar uma
saída cordial para não se aborrecer com as pessoas.
Para testá-lo, um dia seus amigos combinaram armar uma situação que,
certamente, o levaria à irritação. Convidaram-no para um jantar e trataram
todos os detalhes com a garçonete, que seria a responsável por atender à mesa
reservada para a ocasião. Assim que iniciou o jantar, como entrada, foi servida
uma saborosa sopa. A garçonete se aproximou do homem, pela esquerda, e ele
prontamente levou seu prato para aquele lado, a fim de facilitar a tarefa. Mas
ela serviu todos os demais e, quando chegou a vez dele, foi embora para outra
mesa.
Ele, calmamente e em silêncio, esperou que a moça voltasse. Quando ela se
aproximou, agora pela direita, para recolher o prato, ele levou outra vez o seu
na direção da funcionária, que novamente se distanciou, ignorando-o.
Após servir todos os demais, passou a seu lado, acintosamente, com a sopeira
fumegante, exalando o saboroso aroma. E, como havia terminado sua tarefa,
voltou à cozinha. Naquele momento não se ouvia qualquer ruído. Todos
observavam, discretamente,para ver sua reação.
Para surpresa dos amigos, o homem, educadamente, chamou a garçonete que se
voltou,fingindo impaciência, e lhe disse: "O que o senhor quer?" Ao
que ele, naturalmente, respondeu: " senhora não me serviu a sopa". E
ela, para provocá-lo, retrucou: "Servi, sim senhor!" Ele então olhou
para a garçonete e em seguida contemplou o prato vazio e limpo, ficando
pensativo por alguns instantes...
Todos apostaram que agora ele iria brigar... Suspense e silêncio total. Mas o
homem, mais uma vez, surpreendeu a todos, ponderando tranquilamente: "É
verdade, a senhorita serviu sim, mas eu aceito um pouco mais!"
MORAL DA HISTÓRIA: Na maioria das vezes, não importa quem está com a razão. O
fundamental é evitar discussões desgastantes e improdutivas. Muitas brigas
surgem motivadas por coisas insignificantes, que se avolumam e inflamam com o
calor da discussão. Pense nisso: a pessoa que se irrita aspira o ar tóxico que
exterioriza e envenena a si mesma.
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