A PACIÊNCIA!
Como
todas as virtudes inerentes à alma humana, a paciência contribui para o nosso
bem-estar e facilita nossas relações com os outros. Por isso pessoas pacientes
são ao mesmo tempo uma boa companhia para si mesmas e para os outros. Sabendo
perfeitamente que a vida é feita de imprevistos que retardam algumas
consecuções ou geram contratempos que independem de sua vontade pessoal, elas
sabem esperar e se adaptar às circunstâncias, o que constitui uma forma de
autodomínio. Ao contrário, os impacientes se irritam quando as coisas não se
desenrolam como previsto, especialmente quando sofrem algum atraso em suas
atividades, profissionais ou outras. Assim agindo eles perturbam inutilmente
sua harmonia interior e se colocam num estado mental e emocional negativo, o que
quase sempre atrai para eles uma série de desgostos.
A paciência está seguramente
ligada à importância que cada um dá ao tempo. A partir do momento em que faz
dele um elemento fundamental de sua vida, a pessoa só pode mesmo sentir-se
perdida quando não mais o domina. Por extensão, a impaciência se manifesta
quando se tem a sensação de “perder tempo”, quer esta sensação tenha fundamento
ou não.
À ideia de ter de esperar ou de não poder fazer o que havia previsto num dado momento, o impaciente se exaspera, se estressa e, muitas vezes, torna-se desagradável para com os que o cercam. Ao invés de se adaptar às circunstâncias e aceitá-las filosoficamente, ele as rejeita e se lhes opõe, criando com elas uma relação conflituosa da qual não pode sair vencedor.
À ideia de ter de esperar ou de não poder fazer o que havia previsto num dado momento, o impaciente se exaspera, se estressa e, muitas vezes, torna-se desagradável para com os que o cercam. Ao invés de se adaptar às circunstâncias e aceitá-las filosoficamente, ele as rejeita e se lhes opõe, criando com elas uma relação conflituosa da qual não pode sair vencedor.
Posto que a paciência é uma
virtude da alma, a impaciência é por oposição uma fraqueza do ego, isto é, do
nosso Eu objetivo, como aliás é o caso de todos os defeitos da natureza humana.
Para sermos mais exatos, ela revela incapacidade para viver o momento presente,
principalmente quando este é desagradável. Portanto, ser paciente é fazer
abstração do futuro, especialmente quando o fato de pensar no futuro suscita em
nós desgostos ou ideias negativas em relação à situação presente. Em outras
palavras, é sermos capazes de transmutar uma espera em um estado de consciência
em que não tenhamos a sensação de nos aborrecermos ou de “perdermos tempo”.
Como? Esquecendo todas as razões que poderiam justificar nossa impaciência e
nos concentrando, a despeito de tudo, em pensamentos positivos e construtivos.
Em última análise, há tantas razões para nos mostrarmos pacientes quantas circunstâncias em que somos obrigados a esperar ou enfrentar. contratempos. Seja como for, a impaciência nada resolve, já pelo fato de que não pode reduzir as horas, os dias, as semanas, os meses ou os anos. Ao contrário, ela mostra nossa incapacidade para dominar o tempo ou, mais exatamente, a compreensão objetiva que dele temos.
Em última análise, há tantas razões para nos mostrarmos pacientes quantas circunstâncias em que somos obrigados a esperar ou enfrentar. contratempos. Seja como for, a impaciência nada resolve, já pelo fato de que não pode reduzir as horas, os dias, as semanas, os meses ou os anos. Ao contrário, ela mostra nossa incapacidade para dominar o tempo ou, mais exatamente, a compreensão objetiva que dele temos.
Assim, ao invés de nos impacientarmos inutilmente, devemos
extrair da nossa vontade a força para aproveitarmos essa espera ou esse
contratempo para refletir sobre coisas positivas ou até para meditar sobre
temas filosóficos. Em segundo lugar, é verdade que “Quem espera sempre
alcança”. Seja no plano material ou no espiritual, precisamos, portanto,
confiar na Divina Providência e partir do princípio de que tudo chega a seu
tempo, no momento em que estamos prontos para tirar das coisas as lições mais
úteis à nossa evolução interior.
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