Artigos e Informações ligados ao Rosacrucianismo

quinta-feira, 28 de novembro de 2019

O AMOR...!


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O AMOR...!

Uma mulher regava o jardim de sua casa e viu três velhos à sua frente.
Não os conhecia e disse:
- Não creio conhecê-los, mas devem ter fome. Por favor, entrem em minha casa e comam algo.
Eles perguntaram:
- O homem da casa está?
- Não, respondeu ela.
- Então, não podemos entrar.
Ao entardecer, quando o marido chegou, ela contou o sucedido.
- Ora, diga-lhes para que entrem!
A mulher saiu e convidou os três.
- Não podemos entrar os três juntos, explicaram os velhinhos.
- Por quê?
Um dos homens apontou um dos companheiros e explicou:
- Seu nome é riqueza.
Logo indicou o outro:
- Seu nome é êxito e eu me chamo amor.
Agora, entre e decida com seu marido qual dos três será convidado.
A mulher entrou e contou ao marido sobre o que ouvira.
O homem ficou feliz:
- Que bom! E já que o assunto é assim, convidemos a riqueza! Que entre e encha nossa casa.
A mulher não concordou:
- Querido, por que não convidamos êxito?
A filha que estava escutando veio correndo:
- Não seria melhor convidar amor? Nossa casa ficaria, então, feliz…
- Sigamos o conselho de nossa filha, disse o marido à sua mulher. Vá lá fora e convide o amor a ser nosso hóspede.
A mulher saiu e perguntou:
- Qual de vocês é amor? Por favor, venha. Você é nosso convidado.
O amor avançou para dentro da casa e os outros dois o seguiram.
Surpreendida, a mulher perguntou:
- Convidei amor, por que o seguem? Também vão entrar?
Os velhos responderam juntos:
- Se tivesse convidado a riqueza, ou o êxito, os outros dois ficariam de fora. Mas, como o amor foi convidado, onde ele vai nós o seguimos.
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PAI NOSSO EM ARAMAICO/PORTUGUÊS

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PAI NOSSO EM ARAMAICO - TRADUZIDO PARA PORTUGUÊS

ABVUM D'BASHMAÍA
" Pai-Mãe, respiração da Vida,
Fonte do som, Ação sem palavras, Criador do Cosmos!
Faça sua Luz brilhar dentro de nós, entre nós e fora de nós
para que possamos torná-la útil.

NETCÁDASH SHIMÓCH
Ajude-nos a seguir nosso caminho
Respirando apenas o sentimento que emana do Senhor.

TETÊ MALCUTÁCH UNA
Nosso EU, no mesmo passo, possa estar com o Seu,
para que caminhemos como Reis e Rainhas
com todas as outras criaturas.

NEHUÊ TCEVIANÁCH AICANA D'BASHIMÁIA AF B'ARHA
Que o Seu e o nosso desejo, sejam um só,
em toda a Luz, assim como em todas as formas,
em toda existência individual, assim como em todas as comunidades.

HÔVLAN LÁCMA D'SUNCANÁN IAOMÁNA
Faça-nos sentir a alma da Terra dentro de nós,
pois, assim, sentiremos a Sabedoria que existe em tudo.

UASHBOCAN HÁUBEIN UAHTEHÍN AICÁNA DÁF QUINAN SHBUOCÁN L'HAIABÉIN
Não permita que a superficialidade e a aparência das coisas do mundo nos iluda,
E nos liberte de tudo aquilo que impede nosso crescimento.

UÊLA TAHLAN L'NESIÚNA. ÊLA PATSSAN MIN BÍXA
Não nos deixe ser tomados pelo esquecimento
de que o Senhor é o Poder e a Glória do mundo,
a Canção que se renova de tempos em tempos
e que a tudo embeleza.

METÚL DILÁHIE MALCUTÁ UAHÁILA UATESHBÚCTA LÁHLÁM.
Possa o Seu amor ser o solo onde crescem nossas ações.


À PROCURA DA FELICIDADE...!

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À PROCURA DA FELICIDADE!

Um homem não conseguia encontrar a felicidade em lugar nenhum. Um dia ele resolveu sair pelo mundo à procura da felicidade. Fechou a porta da sua casa e partiu com a disposição de percorrer todos os caminhos da terra até encontrar o lugar de ser feliz. Aonde chegava reunia um grupo a quem explicava os planos que tinha para ser feliz.
Afirmava que seus seguidores seriam felizes na posse de regiões gigantescas, onde haveria montes de ouro.
Mas o povo lamentava e ninguém o seguia. No dia seguinte novamente partia. Assim, foi percorrendo cidades e cidades, de país em país, anos a fio. Mas um dia percebeu que estava ficando velho sem ter encontrado a felicidade. Seus cabelos tingiam-se de branco, suas mãos estavam enrugadas, suas roupas esfarrapadas, os calçados aos pedaços.
Além disso, estava cansado de procurar a felicidade, tão inutilmente.
Enfim, depois de muito andar, parou em frente de uma casa antiga. As janelas de vidro estavam quebradas, o mato cobria o canteiro do jardim, a poeira invadia quartos e salas.
Ele olhou e pensou que ali, naquela casa desprezada e sem dono, ele construiria a sua felicidade: arrumaria o telhado, colocaria vidro nas janelas, pintaria as paredes, cuidaria do jardim. "Vou ser feliz aqui" disse ele.
E o homem cansado foi andando até chegar a porta. Quando entrou, ficou imóvel, perplexo! Aquela era a sua própria casa, que ele abandonou há tantos anos à procura da felicidade.
Então ele compreendeu que de nada tinha adiantado dar a volta ao mundo, pois a felicidade estava dentro da própria casa e ele não tinha percebido.

Compartilhado - Sil

A NATUREZA... É HUMANA!

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A NATUREZA ...  É HUMANA!

Como Rosacruzes, na Senda em que caminhamos tomamos consciência de que para a compreensão do mundo metafísico, é mister o conhecimento do mundo físico. Tudo o que materialmente nos rodeia e nos cerca não apenas nos envolve, mas, principalmente, nos contém. Assim sendo, o Rosacrucianismo nos revela que somos seres espirituais vivenciando uma experiência humana, terrestre e, exatamente por isso, somos parte de um todo completo e complexo, coeso e indissociável, elaborado com perfeição e maestria inigualáveis pela Inteligência Cósmica. Somos, pois, o resultado de uma alquimia transcendental, assim como é fruto dessa mesma alquimia todo o mundo visível – apenas para citar o óbvio –, a que a Ecologia chama de Meio Ambiente, do qual somos elemento de completude.
É evidente que atingir um estado pleno de harmonia entre o Eu e o Mestre Interior, entre o Eu e o Outro e entre o Eu e o Meio é conditio sine qua non para viver a Harmonia Cósmica nos planos físico, mental, emocional e espiritual. Todos os ensinamentos que nós rosacruzes recebemos visam nos dar a direção para isto: “a harmonização total com as forças universais mais positivas”.
Viver, pois, em plena harmonia conosco e om nosso íntimo, com os outros (lar, comunidade, sociedade, humanidade) e com a Natureza é fator fundamental para que entremos em contato com aquilo que a Ontologia Rosacruz nos revela ser “o plano mais elevado de consciência que se pode alcançar harmonizando-se inteiramente com o Cósmico”: o Sanctum Celestial.
Todavia, atualmente parece que, por negligência, descaso ou ambição desmedida, o homem insiste, em nome daquilo que não é sequer humano, em interferir de modo nocivo no equilíbrio ecológico, que consti­tui, na essência, a harmonia do próprio meio do qual somos parte.
Os sinais desse terrível desequilíbrio, mais que notáveis, já são sensíveis em todas as partes do globo. E o que é pior: a Ciência já constata que processos como estes a que assistimos agora, uma vez iniciados pela Natureza, são quase irreversíveis.
Ora, se o ser humano é parte integrante do todo completo e complexo que é a Natureza, esta é também, essencialmente, humana. Uma vez desarmonizado com aquilo que o cerca, o homem gera um conflito universal que o atinge diretamente. A conclusão é triste e óbvia: poluir rios e mares, contaminar lençóis freáticos, degradar e destruir matas e florestas, tornar inóspita a atmosfera com emissão de gases poluentes que colaboram para o aquecimento global e dizimar espécies animais, além da própria raça humana, é o mesmo que desequilibrar Água, Terra, Ar, Fogo e Vida.
Lesar a natureza é lesar a Humanidade, e atentar contra a Humanidade é desconstruir tudo aquilo que o Cósmico, em sua Supre­ma Sabedoria, engendrou em prol de nossas Evolução e Iluminação, estágios que passam ne­cessariamente por nossas tempo­radas na Terra.
Preocupada com essa escalada suicida empreendida pela Humanidade, a AMORC, em seu Positio Fraternitatis Rosae Crucis, dedica especial atenção para as relações entre homem e meio, e alerta:
“É evidente que a sobrevivência da espécie humana depende de sua aptidão para respeitar os equilíbrios naturais. (…) A proteção da Natureza e, portanto, a salvaguarda da Hu­manidade, tornou-se uma questão de cidadania (…). Isso é ainda mais importante porque o próprio conceito de Natureza mudou e porque o Ser Humano está se sentindo parte inte­grante dela; não se pode mais falar, hoje em dia, em ‘Natureza em si mesma’. A Natureza há de ser, portanto, aquilo que o Ser Humano queira que ela seja”. (p.23 – grifos meus).
A pergunta da vez parece ser: “O que o homem quer que a Natureza seja?” Não é em vão que a revista O Rosacruz tem dado espaço cativo ao assunto em suas edições. É papel de todo cidadão, em geral, e de todo rosacruz, em particular, agir de modo efetivo para que o sonho do poeta Carlos Drummond de Andrade, expresso no poema “O homem; as viagens”, de fato aconteça entre nós e colabore para que alguma Humanidade exista e prossiga na Senda da Iluminação. Parafraseando o poeta Drummond, espero que o homem possa empreender a dificílima, dangerosíssima viagem de si a si mesmo e que possa pôr os pés no chão do seu coração, para descobrir a arte de “conviver” em harmonia consigo, com os outros e com a Natureza, esta que, não por acaso, insistimos em chamar de Mãe.


DESEJO DE SOLIDARIEDADE!



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DESEJO DE SOLIDARIEDADE!
Solidariedade é um termo muitas vezes utilizado para caracterizar os apelos que se referem a situações transitórias e de solução emergencial. Ou seja, situações pontuais com espaço e tempo determinados. Por exemplo, solidariedade com os portadores da Aids, crianças diabéticas, guerras, holocaustos etc. Essas situações são importantes porque colaboram na construção da história da humanidade. É a solidariedade feita de ações isoladas, mas que floresce de tempos em tempos e evidencia o desejo do ser humano em ser solidário.
A questão é que no momento político e social em que vivemos, essa abordagem, a da solidariedade pontual e específica, não é mais suficiente. Considerando-se a desigualdade e exclusão social que impera no mundo, é emergencial uma proposta de solidarie­dade como linha condutora intrínseca de todo e qualquer investimento pessoal e social.
Portanto, nessa reflexão, o termo solida­riedade vai um pouco além do que o pontual e específico. A nossa proposta é de abordar­mos a “sensibilidade solidária”. Trata-se de uma solidariedade estrutural, atuando como ponte mediadora entre o desejo de ser solidário e a operacionalização desse desejo.
Em recente publicação, Assmann e Sung1  apresentam um estudo de como podemos ao menos tentar superar a brutal exclusão social que marca o nosso tempo. Para esses auto­res, é fundamental que o desejo de solidariedade comece a fazer parte da dinâmica do desejo das pessoas e da sociedade. Conside­rando a Educação como mola mestra desse processo, eles apresentam dez elementos fundamentais para a formação de um quadro de valores educacionais solidários. A refle­xão desses autores, em grande parte, gira em torno de uma dimensão profunda dos nossos desejos enquanto abertura relacional.
Dessa forma, compreendemos que há necessidade de mudar muitas coisas nesse mundo, mas a nossa contribuição concreta está condicionada a forma como nos relacio­namos com o mundo, ou seja, ao fato de saber viver neste mundo, ao fato de gostar deste mundo. Por isso às vezes é saudável frear-se no tempo e perguntar-se: como realmente estamos vivendo? Quais os efeitos de nossas ações sobre as outras pessoas e sobre o mundo que está a nossa volta? Há pequenas coisas que podem concretamente ser melhoradas no nosso cotidiano e no das pessoas que nos cercam. A melhor maneira talvez não seja criticar o que ainda não foi feito ou sonharmos com atividades solidá­rias distantes do nosso alcance. Os menores trabalhos são os mais importantes porque nos trazem resultados visíveis e demandam um nível de crença acessível às pessoas comuns.
Solidariedade e desejo de solidariedade não é algo que se encontra pronto, como predisposição natural do ser humano. Solidariedade se constrói e está disponível a todo ser humano predisposto a mudanças!
 Compartilhado - AMORC

ABRA MÃO, SOLTE, LIBERTE!




ABRA MÃO, SOLTE, LIBERTE!
Quando chegamos num ponto de autodestruição em situações ou relacionamentos, é o momento de olharmos para nós mesmos, para o relacionamento e para a situação de uma forma honesta, amorosa e sem preconceitos. Se as coisas chegaram a um impasse, precisamos ter coragem suficiente para olharmos para dentro e descobrirmos a causa. Frequentemente, tentamos colocar a culpa em outras pessoas ou em influências externas, num esforço para evitar encarar a verdade sobre nós mesmos. Permitimos que a mente invente mentiras para nos proteger da verdade que, de fato, nos libertaria se a aceitássemos. “Conhece-te a ti mesmo!” é uma regra muito antiga, mas é a última coisa que nossa mente consciente quer que faça­mos, pois, se o fizermos, acabaremos percebendo os jogos que ela nos impõe.
Para que conheçamos a nós mesmos, precisamos ter tempo e espaço próprios para deslindar essas questões e dúvidas. Os nossos entes queridos, muitas vezes, se recusam a nos conceder de bom grado esse tempo e espaço.
Às vezes, após muita introspecção e autoquestionamento, libertar-se de um relacionamento ou de uma situação é a única resposta sensata. No entanto, libertar-se não significa desligar o amor ou guardar qualquer culpa ou má vontade em relação à outra pessoa. Significa, no entanto, soltar nossas garras de pessoas ou coisas, e permitir que a Divina Inteligência dentro de nós nos guie na descoberta de nosso verdadeiro eu. Basicamente, permitimos que o Cósmico aja através de nós e, com isso, encontrar uma paz que não conseguiríamos alcançar se continuássemos a nos agarrar às coisas da forma que queremos que sejam ou que esperamos que sejam. A vida tem seus altos e baixos, e os problemas surgem quando insistimos em que a vida seja do jeito que queremos, ou que ela atenda a todas as nossas expectativas.
Imagine-se numa bela faixa de areia de praia. A areia está quente e macia ao toque de sua mão. Pegue um punhado de areia e aperte com força. Perceba o que acontece. Ela começa a escorrer por entre os seus dedos fechados. Quanto mais você tenta segurá-la mais rápido ela escorre por entre seus dedos, até que você fica segurando apenas uma pequena parte daquilo que você tinha no início. Depois, pegue mais um punhado de areia, mas, em vez de fechar o punho com força, deixe a mão aberta e perceba como os grãos de areia permanecem ali, livres para cair ou ficar ali mesmo. Você vai se perceber segurando os grãos de areia na mão por muito mais tempo, com menos esforço, menos gasto de energia do que se você tentasse possuí-los e mantê-los prisioneiros em seu próprio punho.
Mas será que qualquer dessas formas de reagir à areia mudou seu sentimento em relação a ela ou mudou a areia? Obviamente não. Você ainda sente que vale a pena tê-la, que vale a pena senti-la. Ela ainda é tão bonita e ainda é muito bom sentar ali e apreciar a paz e a maciez da areia. E o que é melhor, ela vai continuar ali permitindo que você a aprecie, dia após dia, pelos tempos futuros.
A vida e o Amor
A vida e o amor são bem parecidos com aqueles grãos de areia. Queremos possuir para sempre os sentimentos que o amor desperta dentro de nós. Queremos nos agarrar e recuperar aqueles momentos das primeiras emoções… os sentimentos de felicidade, alegria e plenitude, tentando nos agarrar ao ser amado depois que ele ou ela mudaram de maneiras que nos recusamos a aceitar. Para aquele ser amado, transferimos os sentimentos que são na verdade nossos, e que sentimos inicialmente porque aquela determinada pessoa nos colocou em contato com o nosso lado mais amável e mais bonito.
Muitas vezes é possível recuperar esses sentimentos mais uma vez, e deveríamos fazer todos os esforços nesse sentido de uma forma honesta para aprender com os problemas e construir um relacionamento mais profundo, mais amoroso do que o anterior. Mas existem momentos em que apenas um dos parceiros está disposto a se esforçar para fazer com que isso aconteça, a explorar todas as alternativas possíveis para fazer com que o relacionamento funcione…, talvez até bem depois do momento em que um ‘até logo’ fosse mais apropriado.
Abrir mão significa olhar para nós mesmos honestamente, aprendendo a amar os outros como eles são, permitindo a eles a liberdade de serem eles mesmos, embora isso possa ser diferente daquilo que gostaríamos que eles fossem. É ter a coragem de dizer “Eu mudei, eu cresci, estou fazendo o melhor que posso, embora nem sempre esteja correto. Estou lhe oferecendo minha mão. Acompanhe-me em meu crescimento, venha ser meu companheiro. Mas tudo bem se você não quiser vir comigo. Eu o amarei, aceitarei e respeitarei de qualquer forma, porque assim manterei minha integridade e o apoiarei na sua integridade.” Afinal de contas, cada um de nós tem seu próprio caminho a trilhar, junto ou separadamente, mas ainda podemos aceitar e amar a outra pessoa pelo fato de ela partilhar sua vida conosco e nos oferecer o que tem de melhor.
No livro “Um Milagre para se acreditar”, há uma história sobre uma criança autista que foi trazida de volta à ‘vida’ por meio da aceitação e do amor incondicional. É uma bela lição sobre como abrir mão de algo. A pergunta que o terapeuta continuamente fazia aos pais era: “Por que vocês ficariam infelizes se seu filho não mudasse nunca?” O verdadeiro significado dessa pergunta é: por que apenas seguindo vocês em seu mundo é que a existência de outra pessoa os faria felizes? Por que você não pode ser feliz amando e aceitando, não se importando com o que aquela outra pessoa escolha fazer com sua vida? E, se for preciso abrir mão do controle para permitir que aquela pessoa viva sua vida de sua própria forma, então não há razão para deixar de amá-la ou a continuar agarrado às coisas como elas são, ou a imagens de como elas poderiam ser “se apenas…” a fórmula que deve ser lembrada é “E se”, ou “O que foi” não é o mesmo que “o que é”.
Liberdade para ser você mesmo
Como então sabermos quando podemos largar? Se um relacionamento chega a um ponto em que um dos envolvidos se recusa a aceitar o outro como ele é, a permitir a ele a liberdade de estar onde estiver e ser o que é, então é o momento de dar um passo atrás e examinar honestamente o que está acontecendo. É o momento para a autoanálise e busca da alma. Pode ser um período desconfortável, doloroso e de provação emocional, mas também um período de enorme crescimento e de grandes inspirações tanto do ponto de vista pessoal quanto espiritual.
Avaliando o relacionamento, deveríamos considerar as seguintes questões:
Por que estou frustrado ou infeliz nesse relacionamento/situação?
Existe alguma coisa que posso fazer em relação a isso, ou seja, partilhar minhas preocupações, pedir ajuda, dar à outra pessoa uma chance de me encontrar no meio do caminho, expor meus sentimentos, abrir espaço para mim enquanto eu organizo meus pensamentos e meus sentimentos?
Qual é a intensidade do meu sentimento com relação ao meu compromisso de permanecer na mesma situação (sem considerar convicções pessoais, normas sociais ou crenças religiosas)? Será que consigo me sentir realmente confortável, amoroso e feliz dentro desse relacionamento?
Que valores são importantes para mim? Priorize fatores como honestidade, vontade de crescer, generosidade, confiança, paz de espírito, riscos que precisam ser aceitos, autoestima, reconhecimento, abertura, partilha, aceitação, verdade, liberdade e manutenção de aparências. Coloque-os em ordem de importância e veja como eles diferem dos de seu(sua) parceiro(a) na situação, se ele está disposto a se abrir o suficiente para discuti-los sinceramente. Onde ficam as áreas de diferenças? Elas podem ser aparadas? Vale a pena aparar essas diferenças ou será que é melhor continuar em caminhos separados? São perguntas que só você pode responder.
A relação ou a situação está indo para algum lugar ou está estagnada e é estressante pelo simples fato de estar num limbo? Você consegue resolver a questão por confronto, colocando limites e linhas mestras com relação ao que você vai aceitar no relacionamento e de fato manter sua palavra com relação ao que você está disposto a aceitar?
Tenha a coragem de enfrentar a verdade sobre você mesmo. Admita as verdades desagradáveis sobre você e esteja disposto a mudar seu comportamento. Aceite a ideia de que está bem para você não ser perfeito, não ter todas as respostas. Perceba dentro de você que você merece ser amado, aceito e ser feliz do jeito que você é agora…, não como alguém quer que você se torne. Você é único e especial como é, onde está, e não precisa ser ou fazer qualquer outra coisa para se tornar merecedor de alguma coisa.
Abrir mão liberta você para amar o passado, aceitar o presente e planejar e criar o futuro. Liberta-o para aceitar o plano Cósmico reservado a você; para o verdadeiro e belo você, que vai continuar sendo até bem depois que as situações e eventos em sua vida tiverem mudado e desaparecido.
Por Maria Daniels




sábado, 16 de novembro de 2019

LENDA DE ECO!



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LENDA DE ECO!
Eco foi personagem principal de numerosas lendas que tinham por 
objetivo explicar a origem do eco.

Eco era uma ninfa, reconhecida pelo seu encanto, juventude e beleza, 
que vivia nas montanhas e nas grutas.
 Foi uma das ninfas que acompanhou a deusa Hera quando esta se 
casou com Zeus. 
Eco tinha a tarefa de distrair a atenção de Hera, com conversas e 
cantos, sempre que Zeus se ausentava nas suas aventuras amorosas 
com deusas e mortais.
Quando Hera descobriu a artimanha, castigou Eco, 
retirando-lhe a voz 
fazendo-a repetir sempre a última sílaba das palavras que eram faladas na
 sua presença. A ninfa Eco ficou conhecida como "aquela que não sabe falar em primeiro lugar, 
que não pode calar-se quando se fala com ela, que repete apenas os últimos sons da voz que lhe chega" (Ovídio, Metamorfoses).

Pouco tempo depois, Eco apaixonou-se por Narciso, mas impossibilitada de lhe confessar o seu amor
 e ignorada por ele, refugiou-se nas cavernas, onde morreu de desgosto
 e onde ainda hoje se consegue ouvir o eco da sua voz.

Quanto a Narciso, este foi castigado pelos deuses por ter recusado Eco. Condenado a apaixonar-se pela sua própria imagem,
 Narciso morreu a olhar para o rosto refletido nas águas de um lago.

Outra lenda conta ainda que a morte de Eco foi causada 
pelo deus  a quem ela recusou o amor. 
 mandou que os pastores matassem Eco, a desfizessem em bocados e que os espalhassem pelo mundo inteiro. 
Gaia, a deusa da terra, recebeu os pedaços e guardou a sua voz e o seu talento para repetir qualquer som.

LENDA DA CAPARICA!

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LENDA DA CAPARICA!
 muitos anos, quando a Caparica era apenas um local ermo, apareceu por  uma criança pobre, muito bonita. Ninguém sabia donde vinha,
mas, apesar disso, um velho da freguesia  da Senhora do Monte tomou
conta dela.
criança trazia aos ombros uma velha capa. O velho reparou que a capa era de boa qualidade, provavelmente pertencente a uma família rica ou mesmo nobre.

Passados alguns anos, a menina tornou-se uma bela jovem. O velho estava às portas da morte e pediu-lhe, como última vontade, que pusesse a sua capa por cima dele para o 
aquecer naqueles momentos.

Quando o velho morreu, ela juntou o pouco dinheiro que restava para 
lhe dar uma sepultura digna. 
jovem ficou a viver naquele casebre e envelheceu sozinha. 
Na hora da sua morte, descobriu que a capa era afinal rica, ao encontrar uma verdadeira riqueza escondida no seu forro.

Junto do seu corpo, encontraram uma carta dirigida ao rei.
 Nela pedia que utilizasse o tesouro para transformar aquela costa numa terra onde houvesse saúde e alegria para todos.
 Reza a lenda que foi assim que surgiu a Costa da Caparica.