REMANDO
EM ÁGUAS TURBULENTAS...!
Era uma vez um viajante que estava desiludido e pessimista.
Era uma vez um viajante que estava desiludido e pessimista.
Ele andava pelo mundo procurando respostas
para as questões da sua vida.
Um dia, precisou atravessar um rio para ir a um grande templo zen e perguntou ao humilde barqueiro quanto custava a travessia.
O barqueiro era um velhinho humilde com barba muito branca, porém, conservava a força e a disposição de um jovem.
Um dia, precisou atravessar um rio para ir a um grande templo zen e perguntou ao humilde barqueiro quanto custava a travessia.
O barqueiro era um velhinho humilde com barba muito branca, porém, conservava a força e a disposição de um jovem.
Ao
pagar para atravessar o rio, o viajante percebeu que o barco era bem cuidado,
porém estava muito envelhecido e nos remos haviam duas pequenas inscrições
entalhadas na cor dourada...
No remo direito estava inscrito 相 信, (Confiar).
E no remo esquerdo estava inscrito 做, (Agir).
O viajante disse que não sabia conduzir um barco e perguntou ao barqueiro se poderia mexer nos remos, o barqueiro consentiu:
“Pode manejá-los, examine este primeiro, pode usá-lo à vontade!”
O passageiro começou a usar o remo e a canoa começou a dar voltas da esquerda para direita, rodopiando confusamente sem sair do lugar.
No remo direito estava inscrito 相 信, (Confiar).
E no remo esquerdo estava inscrito 做, (Agir).
O viajante disse que não sabia conduzir um barco e perguntou ao barqueiro se poderia mexer nos remos, o barqueiro consentiu:
“Pode manejá-los, examine este primeiro, pode usá-lo à vontade!”
O passageiro começou a usar o remo e a canoa começou a dar voltas da esquerda para direita, rodopiando confusamente sem sair do lugar.
O barqueiro disse:
“Experimente usar o outro também!”
O homem não entendeu o recado e deixou de lado o primeiro remo e começou a usar o outro, a canoa começou novamente a rodopiar, como desta vez começou a ventar forte, o barco quase tombou.
O barqueiro pediu os remos de volta.
“Experimente usar o outro também!”
O homem não entendeu o recado e deixou de lado o primeiro remo e começou a usar o outro, a canoa começou novamente a rodopiar, como desta vez começou a ventar forte, o barco quase tombou.
O barqueiro pediu os remos de volta.
Colocou
o “Confiar” nas águas agitadas e em seguida o “Agir” e concentrado em seu
trabalho não os largou sequer por um instante, até o barco ser conduzido em
segurança até a outra margem.
Conto Zen.
Conto Zen.
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