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quarta-feira, 1 de maio de 2024

EU... E A FORMIGINHA!

 



EU… e a FORMIGUINHA!


Muitas vezes, de onde menos se espera recebemos uma lição de vida. Estava sentado na porta de casa e vi uma formiguinha carregando uma folha que deveria ter no mínimo 20 vezes o seu tamanho e peso.

Fazia aquela tarefa com muita dificuldade, empurrando ou carregando sobre a cabeça.

Por vezes, o vento derrubava a formiga e a folha. Foram muitos os tropeços e recomeços.

Pensei em interferir ajudando de algum modo. Mas como? Talvez, se agisse, eu poderia até mesmo dificultar ainda mais o trabalho dela.

Resolvi continuar observando.

Os empecilhos que ela encontrou não foram suficientes para lhe provocar desanimo.

Por fim, alcançou um pequeno buraco que supus ser a porta do seu habitar. Que ser formidável, pensei.

Quanta obstinação.

Na verdade, ela apenas tinha acabado uma etapa do seu trabalho.

A folha era muito maior do que a entrada do formigueiro e ela precisava colocá-la para dentro.

Então, ela largou a carga ali fora e entrou.

Na hora pensei no velho ditado popular: “Nadou, nadou e morreu na praia.” Surpreendentemente, um batalhão de formigas surgiu do buraco, começou a desmembrar a folha em pequenos pedaços e transportá-los para o seu interior.

Pareciam estar alegres e em pouco tempo todos os pedaços da folha e as formigas desapareceram.

Tudo acabou.

Porém, continuei sentado ali na porta de casa absorto e a refletir sobre aquele ensinamento.

Quantas vezes desanimamos diante do tamanho da tarefa ou dificuldade? Quantas vezes nos falta persistência, força e determinação?

É muito comum acharmos que recebemos um fardo maior do que podemos suportar.

Agradeci a Deus por ter colocado a formiguinha na minha porta para mostrar que sonhos não morrem, apenas adormecem na alma da gente aguardando para ser realizado.

Reflita isso!



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