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quarta-feira, 29 de maio de 2019

UMA PEQUENA HISTÓRIA!

UMA PEQUENA HISTÓRIA!


A natureza tem escrito, em todas as épocas, as mais importantes histórias misteriosas, deixando ao Homem a descoberta desses enigmas.
Assim, ocultou o mistério do renasci­mento na vida da pequena e humilde lagarta.
Embora possamos pesquisar as estrelas e galáxias, com todos os meios de que a ciência dispõe, acabaremos por verificar que as maiores leis místicas e princípios cósmicos se ocultam em pequenas coisas e seres, como no caso da lagarta, em nosso quintal.
Em seu corpo há um poder, um fenômeno de expli­cação impossível pelo homem comum: o poder do renascimento, ou, mais concretamente, a metamorfose de uma lagarta rastejante em borboleta colorida e alada.
As ações e reações básicas da lagarta não são muito diferentes das do homem comum: ela nasce, vive em seu pequeno mundo, sente fome, calor e frio, manifesta medo e procura alimento, sol e segurança, como todos nós.
Imagine-se por um momento no mundo estreito da pequena lagarta: ela só tem consciência de suas próprias necessidades físicas, de seu bem-estar ou mal-estar. Seu alcance visual vai a poucos centímetros, seu mundo é terra, pedras e folhagem. Seus sentidos a impelem na direção daquilo que é seu alimento, seu único impulso para saciar um apetite incontrolável. Para ela, sua consciência se limita a essa existência; nada mais existe.
Se nós pudéssemos nos comunicar com ela e dizer que em breve ela criaria asas e poderia voar num grande mundo colorido de luz e lindas flores, um paraíso que jamais poderia sonhar, em contraste com a terra onde se arrasta, liberta do chão raso para esvoaçar feliz em outro horizonte, a lagarta não poderia acreditar, e diria que estaríamos loucos.
Esta seria também a observação que faria a maioria das pessoas, preocupadas somente com sua existência física e totalmente alheias à magnífica transformação que a natureza, sábia e Cósmica, planejou para todos: a expansão da Consciência, a continuidade da vida e a imortalidade da alma.
Se o homem meditar por alguns momentos sobre sua própria escala de consciência, ficará surpreso com o paralelo entre sua vida e a da lagarta.
Do mesmo modo que a lagarta não vê além das ervas, em seu pequeno universo, o Homem pode limitar sua visão à existência física cotidiana, incapaz de ver além de seu estreito horizonte mental. Existe uma outra dimensão cósmica, onde poderá receber as asas de uma consciência nova que nem sonha existir.
Separadas apenas pelo fenômeno que teve lugar na crisálida, lagarta e borboleta são uma só.
Compartilhado p AMORC

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