SINCERIDADE!
A verdade é que vivemos rodeados de tanta hipocrisia
que ser sincero virou algo ruim.
Tristezas inventadas. Escolhas feitas por obrigação.
Reclamações sem fundamentos. Visitas forçadas. Julgamentos inapropriados.
Sentimentos regados de tamanha mesquinharia.
Você passa a sua vida inteira sendo aquilo que esperam
que você seja para, no final das contas, perceber que quem vive de fachada
acaba sendo, de fato, a vítima na história toda.
Se você opta por não mais participar de certas
falsidades, então logo te apontarão o dedo e quem agora é a vilã da história?
Pois é. Você mesma!
Quem nunca se sentiu assim que atire a primeira pedra.
E me ensine seu segredo.
Várias vezes me senti praticamente obrigada a me
fantasiar. A me vestir de alguém que não me representava. A aceitar inverdades
apenas para não parecer cruel aos olhos alheios. Mas, vem cá, isso não seria
uma forma de violência velada contra mim mesma?
Não sei você, mas eu me sinto desprotegida nesse mundo
onde interesses pessoais falam mais alto do que o bem estar daqueles que amamos.
Onde ganhar benefícios às custas de outros virou sinônimo de esperteza.
Hoje escolhi ser de verdade, a deixar que os outros
concluam aquilo que desejarem a meu respeito. Afinal, a opinião dos outros é um
problema deles e não meu. Eu sei bem o que sou e aqueles que amo também o
sabem, e é isso que me importa. A isso, dou o nome de maturidade. Aquele tipo
de maturidade que te desobriga da necessidade de corresponder às expectativas
alheias que são contrárias ao que me define como pessoa.
Talvez pareça um ato de tamanha rebeldia, mas é apenas
uma questão de aceitar uma liberdade que nos é dada de graça. E sim, eu aceito.
Uma forma de respeito a mim mesma. De dizer ao mundo que depois da página dois,
eu tomo as rédeas da minha vida.
Trata-se de impor limites àquilo que me rouba de mim
mesma. Que me impede de ser quem sou de fato. Não, não mais. Hoje resolvi me
assumir, de corpo e alma.
Hoje eu me aceito por inteira. Reconheço meus defeitos
não como uma dificuldade que me limita, mas como uma ponte que me levará a
descoberta das inúmeras possibilidades que me são apresentadas.
Eis aqui uma nova mulher. Página virada. Vida
retomada. Aquela menina assustada, com medo de tudo e de todos, finalmente,
ficou para trás.
Venha o que vier, venha como quiser, eu permanecerei
convicta de meus valores, crenças e amores, acredite você ou não. Porque eu
sei, quem permanece do lado do bem, jamais precisará colher o mal, apesar de
todos os espinhos que nos ferem.
Dói a alma perceber que existem pessoas dispostas a
tudo para viver uma felicidade forjada. Que invejam conquistas alheias e
sorriem quando, na verdade, desejariam
te jogar montanha abaixo.
Me desculpem os
acomodados, os que aceitam esse tipo de coisa, mas eu optei por prezar minha
vida e aqueles que dela participam com afinco. Aos outros, ofereço minha
oração. Que sejam felizes e encontrem a verdadeira paz.
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