SOBRE A SOBRIEDADE
O Papa Francisco na Carta Encíclica “Laudato Si”, capítulo VI, item 4, expões a espiritualidade como:
O Papa Francisco na Carta Encíclica “Laudato Si”, capítulo VI, item 4, expões a espiritualidade como:
“uma forma alternativa de entender a qualidade
de vida, encorajando um estilo de vida contemplativo, capaz de gerar profunda
alegria sem estar obcecado pelo consumo.”
É importante adotar um antigo ensinamento
presente em distintas tradições religiosas e também na Bíblia.
Trata-se da convicção de que “quanto menos,
tanto mais”.
Com efeito, a cumulação constante de
possibilidades para consumir distrai o coração e impede de dar o devido apreço
a cada coisa e a cada momento.
Pelo contrário, torna-se serenamente presente
diante de cada realidade, por menor que seja, abre-nos mais possibilidades de
compreensão e realização pessoal.
A espiritualidade cristã propõe um crescimento
na sobriedade e uma capacidade de se alegrar com pouco.
É um
regresso à simplicidade que nos permite parar e saborear as pequenas coisas,
agradecer as possibilidades que a vida oferece, sem nos apegarmos ao que temos
nem nos entristecermos por aquilo que não possuímos.
A sobriedade.
Quando vivida livre e conscientemente, é
libertadora.
Não se
trata de menos vida, nem vida de baixa intensidade; é precisamente o contrário.
Com
efeito, as pessoas que saboreiam mais e vivem melhor são aquelas que deixam de
petiscar aqui e ali, sempre à procura do que não têm, e experimentam o que
significa dar apreço a cada pessoa e a cada coisa.
Aprendem
a se familiarizar com as coisa mais simples e sabem se alegrar com elas.
É possível necessitar de pouco e viver muito,
sobretudo, quando se é capaz de dar espaço a outros prazeres, encontrando
satisfação nos encontros fraternos, no serviço, na música e na arte, no contato
com a natureza, na oração.”
Papa Francisco
Que SÁBIO!
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