QUANDO DEIXEI DE VER A
LUA...!
Num
final de noite frio, de noite estrelada, um homem dirige seu carro pelas ruas
da cidade.
No banco de trás ele carrega um tesouro: seu filhinho de dois anos de idade.
Parados no semáforo, ele observa que o filho está com o olhar fixado no alto, longe, para fora da janela.
Uma luz azul suave adentra o veículo, iluminando o rosto da criança, proporcionando uma beleza sem igual para o pai apaixonado.
Então, com aquela voz tenra, a voz pequena da descoberta das primeiras palavras, o filho diz: lua.
Sim, é mesmo! - diz o pai. É a lua!
No banco de trás ele carrega um tesouro: seu filhinho de dois anos de idade.
Parados no semáforo, ele observa que o filho está com o olhar fixado no alto, longe, para fora da janela.
Uma luz azul suave adentra o veículo, iluminando o rosto da criança, proporcionando uma beleza sem igual para o pai apaixonado.
Então, com aquela voz tenra, a voz pequena da descoberta das primeiras palavras, o filho diz: lua.
Sim, é mesmo! - diz o pai. É a lua!
Que
linda é a lua, não é meu filho?
A criança nada responde, e continua observando, encantada, o satélite natural da Terra.
As crianças sabem que o belo precisa ser contemplado, e que qualquer palavra é pequena e insuficiente para descrevê-lo.
Após isto, o pai torna o olhar para fora também, e consegue observar a maravilha de uma noite enluarada de outono.
Consigo então pensa:
A criança nada responde, e continua observando, encantada, o satélite natural da Terra.
As crianças sabem que o belo precisa ser contemplado, e que qualquer palavra é pequena e insuficiente para descrevê-lo.
Após isto, o pai torna o olhar para fora também, e consegue observar a maravilha de uma noite enluarada de outono.
Consigo então pensa:
Quando deixei de ver a lua...???
Lembrou-se que fazia muito tempo, desde a última vez que pôde contemplar o fulgurante brilho lunar.
Será que me esqueci da lua?...
Lembrou-se que fazia muito tempo, desde a última vez que pôde contemplar o fulgurante brilho lunar.
Será que me esqueci da lua?...
Ela
certamente não se esqueceu de mim, pois há pouco conversava com meu filho, em
pensamento...
Os dias tumultuosos, os muitos afazeres, as preocupações...
Os dias tumultuosos, os muitos afazeres, as preocupações...
Tudo isso pode nos fazer perder um pouco o
contato com a natureza, e com as coisas simples da vida.
Começa o ano, quando vemos já é março, já é junho...
Começa o ano, quando vemos já é março, já é junho...
E nesse tempo todo - pois é muito tempo - não
pudemos ver o céu estrelado, um pôr do sol, ouvir
um pássaro cantar...
Faltou tempo, alegamos, quando na verdade faltou oportunidade.
E quem é capaz de criar tais oportunidades?
Somos nós apenas, ninguém mais.
O contato com a natureza nos renova as forças, nos proporciona momentos de reflexão, de pensamentos mais leves, despretensiosos até...
Tudo isso faz bem à alma e ao corpo.
O contato com a natureza nos renova as forças, nos proporciona momentos de reflexão, de pensamentos mais leves, despretensiosos até...
Tudo isso faz bem à alma e ao corpo.
O ser humano precisa recarregar suas energias,
constantemente, e Deus nos deu diversas fontes inesgotáveis de tais recursos.
Uma volta na quadra a passos lentos; um piquenique sem hora para começar ou terminar; alguns minutos de brincadeira com os filhos...
Um jantar surpresa, a dois; uma visita a alguém querido; um final de semana sem TV ou Internet...
Não podemos nos deixar ser simplesmente consumidos pelo mundo moderno e suas neuroses atuais.
A vida é muito mais que acordar, trabalhar, alimentar-se, usufruir de pequenos prazeres, dormir...
Estamos aqui com objetivos muito claros e nobres.
Estamos
aqui para crescer, para nos transformar em pessoas de bem através do Amor.
Se nos esquecemos disso passamos a ser espécies de zumbis sociáveis, afogados em mil afazeres, sempre fazendo algo - sem tempo para nada - mas, vazios, tristes, depressivos.
Assim, não deixe de ver a lua, de notar as estrelas, e de se maravilhar com elas.
Não deixe de estar de corpo e alma com quem você ama; não deixe de observar a natureza, e escutar o que ela sempre tem a lhe dizer.
Se nos esquecemos disso passamos a ser espécies de zumbis sociáveis, afogados em mil afazeres, sempre fazendo algo - sem tempo para nada - mas, vazios, tristes, depressivos.
Assim, não deixe de ver a lua, de notar as estrelas, e de se maravilhar com elas.
Não deixe de estar de corpo e alma com quem você ama; não deixe de observar a natureza, e escutar o que ela sempre tem a lhe dizer.
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