Paz
Profunda a todos...!
Toda pessoa não suficientemente realizada em si mesma tem a instintiva tendência de falar mal dos outros.
Qual a razão última dessa mania
de maledicência? É um complexo de inferioridade unido a um desejo de
superioridade.
Diminuir o valor dos outros dá-nos a grata ilusão de aumentar o nosso valor próprio. A imensa maioria dos homens não está em condições de medir o seu valor por si mesmo.
Diminuir o valor dos outros dá-nos a grata ilusão de aumentar o nosso valor próprio. A imensa maioria dos homens não está em condições de medir o seu valor por si mesmo.
Necessita medir o seu próprio
valor pelo desvalor dos outros. Essas pessoas julgam necessário apagar as luzes alheias a
fim de fazerem brilhar mais intensamente a sua própria luz.
São como vaga-lumes que não podem luzir senão por entre as trevas da noite, porque a luz das suas lanternas fosfóreas é muito fraca...
São como vaga-lumes que não podem luzir senão por entre as trevas da noite, porque a luz das suas lanternas fosfóreas é muito fraca...
Quem tem bastante luz própria não necessita
apagar ou diminuir as luzes dos outros para poder brilhar.
Quem tem valor real em si mesmo não necessita
medir o seu valor pelo desvalor dos outros.
Quem tem vigorosa saúde
espiritual não necessita chamar de doentes os outros para gozar a consciência
da saúde própria.
Desculpemos a fragilidade alheia, lembrando-nos das nossas próprias fraquezas. Evitemos a censura.
Desculpemos a fragilidade alheia, lembrando-nos das nossas próprias fraquezas. Evitemos a censura.
A maledicência começa na palavra
do reprove inoportuno.
Se desejamos educar, reparar erros, não os abordemos
estando o responsável ausente.
Toda a palavra torpe, como
qualquer censura contumaz, faz-se hábito negativo que culmina por envilecer o
caráter de quem com isso se compraz.
Como diria o Evangelho de Lucas “A boca fala do que está cheio o coração”...!
Como diria o Evangelho de Lucas “A boca fala do que está cheio o coração”...!
Pensemos nisto!
Texto retirado originalmente do livro “A Essência da Amizade” - Humberto Rohden
Texto retirado originalmente do livro “A Essência da Amizade” - Humberto Rohden
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