AOS MEUS
FILHOS ...
Quando eu morrer, se for cremado,
lancem minhas cinzas
ao léu, num vôo de liberdade
e como poeira fertilizante
sobre a terra e grama verde.
Quando eu morrer, se for cremado,
lancem minhas cinzas
ao léu, num vôo de liberdade
e como poeira fertilizante
sobre a terra e grama verde.
Porque assim:
Serei ESPERANÇA,
na relva que nasce
Serei BONDADE,
na sombra que abriga
Serei CARINHO,
na brisa que afaga.
Serei SAUDADE,
na árvore que tomba
Serei VIDA,
no grão que alimenta.
Serei LÁGRIMA,
no orvalho que se desfaz.
Serei LUZ, CALOR,
na labareda que aquece e ilumina.
Serei AMOR,
na ternura da flor que desabrocha
Serei ALEGRIA,
na festiva alvorada da madrugada.
E no contraste da vida do morto vivo.
Estarei presente
na PERVERSIDADE dos espinhos que enfeitam os cactos
e na INGRATIDÃO dos que protegem as rosas.
Estarei presente na MALÍCIA,
disfarçada da urtiga
e na MALDADE agressiva
do carrapicho.
Estarei presente no ORGULHO
do ipê florido
e no EGOÍSMO do mandacaru
sem sombra.
Enfim, meus filhos...
No sussurro do vento,
Na folha que cai...
A qualquer momento
Me encontrarás...!
Serei ESPERANÇA,
na relva que nasce
Serei BONDADE,
na sombra que abriga
Serei CARINHO,
na brisa que afaga.
Serei SAUDADE,
na árvore que tomba
Serei VIDA,
no grão que alimenta.
Serei LÁGRIMA,
no orvalho que se desfaz.
Serei LUZ, CALOR,
na labareda que aquece e ilumina.
Serei AMOR,
na ternura da flor que desabrocha
Serei ALEGRIA,
na festiva alvorada da madrugada.
E no contraste da vida do morto vivo.
Estarei presente
na PERVERSIDADE dos espinhos que enfeitam os cactos
e na INGRATIDÃO dos que protegem as rosas.
Estarei presente na MALÍCIA,
disfarçada da urtiga
e na MALDADE agressiva
do carrapicho.
Estarei presente no ORGULHO
do ipê florido
e no EGOÍSMO do mandacaru
sem sombra.
Enfim, meus filhos...
No sussurro do vento,
Na folha que cai...
A qualquer momento
Me encontrarás...!
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