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sexta-feira, 20 de setembro de 2013

MUDAR O MUNDO...!


MUDAR O MUNDO...!


Quando eu era jovem, e minha imaginação não tinha limites, sonhava mudar o mundo.
Quando fiquei mais velho e mais sábio, descobri que o mundo não mudaria: então restringi um pouco minhas ambições, e resolvi mudar apenas meu país.
Mas o país também me parecia imutável.
 No ocaso da vida, em uma última e desesperada tentativa, quis mudar minha família, mas eles não se interessavam nem um pouco, dizendo que eu sempre repeti os mesmos erros. 
Em meu leito de morte, enfim descobri:
Se eu tivesse começado por corrigir meus erros e mudar a mim mesmo, meu exemplo poderia transformar minha família.

O exemplo de minha família talvez contagiasse a vizinhança e, assim, eu teria sido capaz de melhorar meu bairro, minha cidade, o país, e – quem sabe?
– mudar o mundo!”


Escritos no túmulo de um  bispo anglicano, em uma catedral na Inglaterra.
 Mude!
Minha filosofia de vida pode fazer muito bem para certas pessoas com as quais convivo.
 Acontece que, exatamente por lhes fazer tão bem, pode também lhes fazer mal... Minha presença e meu estilo de viver pode às vezes desestabilizá-las. Porque eu lhes abro novos horizontes, um leque enorme, fascinante, de opções inesperadas e gostosas.
 Acontece que a liberdade assusta.
Elas estavam quietinhas, sossegadas em sua própria escravidão emocional, aninhadas nos seus próprios preconceitos, abraçadinhas às suas crenças opressivas — e eu venho lhes dizer que a liberdade é possível.
Eu venho lhes dizer que o amor é possível.
Que a felicidade é possível.
Então, elas começam a se questionar.
Começam a rever os seus conceitos...
Algumas criam coragem e chutam seus medos inexplicáveis.
Suas cabeças viram corações enlouquecidos.
 Suas estruturas, antes tão estáveis, começam a ruir.
 Suas bases tremem.
Relações se desfazem com facilidade espantosa.
Seus "amores" perdem o sentido.
 Seus deuses dançam...
Porém, nem todas estavam preparadas para esse mundo novo que se abriu.
 E algumas querem de volta o mundo antigo.
 Porque sentem falta da segurança, daquela quietude, daquela paz de cemitério. Daquela velha vida.
Sentem falta da comodidade.
Afinal, ser livre dá trabalho...
Muito trabalho!
Mas ser livre é uma delícia...
Experimente!
Por: Edson Marques.

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