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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

PRECE DE UMA CRIANÇA!



Prece de uma Criança!

Era mais uma noite de rotina naquele lar.
Aquela mãe preparava carinhosamente as camas de seus filhos para que eles se acomodassem.
No momento em que ia a cada um deles desejar boa noite de sono, fez uma pergunta cuja resposta a surpreendeu.
Com o objetivo de verificar se ele havia cumprido os seus afazeres noturnos, perguntou-lhe se tinha arrumado suas roupas da escola, escovado seus dentes com o devido cuidado e feito sua oração.
A criança respondeu que momentos  antes tinha arrumado suas coisas pessoais, feito a higiene dentária, mas que não tinha orado.
Diante da resposta inesperada, a mãe começou a repreendê-lo, explicando-lhe a importância de se fazer a prece diariamente. O garoto de oito anos a interrompeu e lhe disse:
Sabe mãe, não sinto necessidade de orar agora porque eu já rezei hoje em outros momentos do meu dia.
A primeira vez foi quando eu estava indo para a escola. Chovia na estrada. Então, pedi a Deus que protegesse todos os motoristas e as pessoas que andassem nela.
A segunda vez foi quando cheguei à escola. Havia parado de chover, tinha um sol lindo e meus amigos e eu vimos um arco-íris no céu. Pensei que aquela visão era um presente de Deus para nós e LHE  agradeci.
A terceira, foi  quando conversei com meu anjo da guarda, pedindo a ele que me ajudasse, pois a professora havia passado uma tarefa muito grande e minha mão doía de tanto escrever.
E, por último, quando chegamos  em casa depois da escola, vi que nossa cachorrinha tinha melhorado do mal estar. Aí, agradeci a Deus por ela.
Grande exemplo dessa doce criança. Com ela aprendemos a nos mantermos em contínua oração.
Ela nos mostra que o pensamento, quando parte  espontâneo, com sentimento, se transforma em prece clara e simples, mais valiosa do que longas orações ditas por hábito, em horários pré-estabelecidos.
Mostra-nos também, através da sua postura, que podemos ter como objetivo um pedido, um agradecimento ou uma glorificação.
Com seu modo de agir lembra-nos que o poder da prece está no pensamento, que não depende nem das palavras, nem do lugar e nem do momento em que seja feita.
Às vezes, sentimos necessidade de estar em um lugar que favoreça o recolhimento, mas não precisamos de um local específico e nem de um tempo determinado. Podemos orar em toda parte e a qualquer hora.
A fé faz um grande bem ao coração e induz a alma à prece. Por isso é muito importante que plantemos nos corações de nossas crianças, desde cedo, essa semente, para que ela cresça e vá se fortalecendo por toda a vida.
Através da prece elevamos nossa alma a Deus e temos a certeza de estarmos com Ele, de forma mais íntima, mais estreita.
Pensemos nisso!

SÓ POR HOJE!




        
                     Só por hoje!

Só por hoje, tratarei de viver exclusivamente este dia, sem querer resolver o problema de minha vida todo de uma só vez.
Só por hoje, terei o máximo cuidado com o meu modo de tratar as outras pessoas, vou controlar minhas maneiras, não criticarei ninguém e não pretenderei melhorar, nem disciplinar ninguém, a não ser a mim mesmo.
Só por hoje, sentir-me-ei feliz com a certeza de ter sido criado para ser feliz. Não só em outro mundo, mas também neste. Vou parar de arrumar desculpas para que eu não possa encontrar-me com a felicidade.
Só por hoje, adaptar-me-ei às circunstâncias sem pretender que as circunstâncias se adaptem a todos os meus desejos.
Só por hoje, dedicarei dez minutos do meu tempo a uma boa leitura, lembrando-me de que assim como é preciso comer para sustentar o meu corpo, assim também a leitura é necessária para alimentar a vida de minha alma.
Só por hoje, praticarei uma boa ação sem contá-la a ninguém, pelo simples fato de poder ajudar alguém.
Só por hoje,  farei uma coisa de que não gosto, e se for ofendido em meus sentimentos, procurarei que ninguém o saiba.
Só por hoje,  far-me-ei um programa bem completo do meu dia. Talvez não o execute perfeitamente, mas em todo o caso, vou fazê-lo.
E guardar-me-ei de duas calamidades: Pressa e Indecisão
Só por hoje, ficarei bem firme na fé de que a divina providência se ocupa de mim mesmo como se só existisse eu no mundo, ainda que as circunstâncias manifestem o contrário.
Só por hoje, não terei medo de nada, em particular, não terei medo de gostar do que é belo, e não terei medo de crer na bondade, principalmente de acreditar que eu posso ser feliz.

OLHE SEMPRE!


 “OLHE SEMPRE”!

Olhe para trás!

 Veja os obstáculos que você já superou.
 Veja quanto você já aprendeu nesta vida e quanto já cresceu.

Olhe para frente!

Não fique parado. Levante-se  quando tropeçar e cair. Estabeleça metas, tenha planos e prossiga com firmeza.

Olhe para dentro!

Conheça seu coração. Analise seus projetos; mantenha puros seus sentimentos.
Não deixe que o orgulho, a vaidade e a inveja dominem seus pensamentos e seu coração.

Olhe para o lado!
Socorra quem precisa de você.
Ame o próximo e seja sensível para perceber as necessidades daqueles que o cercam.

Olhe para baixo!
Não pise em ninguém... perceba as pequenas coisas e aprenda a valorizá-las.

Olhe para cima!
Há um Deus maior do que você...
um  Deus que te ama muito e tem todas as coisas sob seu controle.

Olhe para ELE!
Perceba a profundidade, a riqueza e o poder da bondade divina. Sinta esse Deus que olha por você em todos os dias da sua vida!


Esperando que nós possamos fazer desta mensagem a nossa bandeira, e que possamos defendê-la por onde quer que andemos, desejo-lhe as melhores bênçãos de Deus.

Deus te abençoe meu precioso e querido amigo!  


Texto – Autor Desconhecido



terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

TODO SOFRIMENTO É ACEITÁVEL Á LUZ DA VERDADE.


TODO SOFRIMENTO É ACEITÁVEL À LUZ DA VERDADE.
Todo sofrimento é aceitável à luz da verdade. Esta frase foi dita por uma política francesa, Simone Veil, cujo valor humano é reconhecido por todos, quaisquer que sejam as opiniões de cada um.
Eu ouvi e aceitei estas palavras num momento oportuno, como um sinal, num dia de abril de 2004. Apesar de eu as ter rejeitado, sempre achei que seria melhor expressarmos o sofrimento que sentíssemos...
Devemos aceitar o sofrimento ou o repelir? Como aceitar o inaceitável? Que é essa luz da verdade que acompanha o sofrimento? Seria a nossa Chama Interior? A Luz Divina? Ou, simplesmente, essa iluminação é o símbolo de uma máscara que cai de um Ser que se revela, ou de sentimentos negativos finalmente reconhecidos?
Num primeiro momento, um esclarecimento é com  frequência  duro de admitir, pois ele leva a uma tomada de consciência muitas vezes dolorosa, antes de dar lugar à tranquilização. Mas, mesmo que por natureza o ser humano tenha problemas  para aceitar certas realidades e verdades, em algum momento esse esclarecimento é inevitável.
Graças às coisas não ditas, aos silêncios, à contenção, ao respeito para com o outro ou os outros, à timidez, ao medo ou à hipocrisia, pode-se adiar o momento da revelação, mas ai! ou  melhor, que bom!  Cedo ou tarde a lei se aplica.  Ela entra em ação para todo mundo, mesmo que “todo mundo” não tenha consciência dela.
Quando temos um senso espiritual da vida e nossa alma, nossa mente e nosso coração estão em harmonia com as leis divinas, ou leis naturais, a clarividência pode nos ser oferecida e as coisas se apresentam então a nós com plena clareza.  Só esta luz esclarece todas as coisas, as boas como as más:  ela se assemelha ao conhecimento.
Ao contrário do conhecimento, a ignorância parece, em certos aspectos, mais fácil de viver. A ignorância pode ser doce e protetora. Ela nos enche de ilusões e evita que sejamos  feridos.
...a inocência ou a ignorância pode nos proteger da desgraça ou nos levar à felicidade.  Isto redunda também em dizer que o engajamento na senda do conhecimento não é sem riscos. Mas não importa;  precisamos nos engajar nessa senda e aceitar que a Luz ilumine nossos passos e revele a imperfeição do nosso caminhar.
Engajar-se na senda não é uma escolha, é uma necessidade e, cedo ou tarde, devemos avançar e enfrentar. “Caminhar adiante de si pode levar longe”.
No plano místico,  aceitar não quer dizer renunciar, bem ao contrário. Quer estejamos apenas no caminho do conhecimento, que a tristeza tome conta do nosso coração, se somos esclarecidos pela Luz Divina que brilha em nós e ao nosso redor, e se acolhemos o amor dos seres benévolos que nos apóiam na aflição, então, podemos afirmar : “todo sofrimento é aceitável à luz da verdade”.
... Se sua mente enfraquecer, e o seu coração estiver em obscuridade, eu lhe ofereço a amizade para iluminá-los.
Se os seus olhos estão tristes, que alguém lhe sorria e uma mão confortadora se estenda a si quando o caminho se tornar mais duro.
CHRISTIAN BERNARD – F.R.C.
(Revista ROSACRUZ – Nº 270/2009)

AUTO CONFIANÇA!

      
Auto Confiança!
O quanto você confia em si mesmo? Quantas situações, trabalhos, pessoas, você não deixou passar simplesmente por não confiar mais em si?
Autoconfiança é importante para todas as pessoas, em todas as áreas da vida, é uma questão de sobrevivência. A premissa básica é que ninguém consegue transmitir confiança se não confia em si mesmo, seja na relação afetiva, pessoal, profissional.
Por exemplo, como uma pessoa pode vender um produto se não confiar em si mesma? Acredito que o diferencial é acreditar em si mesmo, o que irá se refletir no seu produto e na empresa a qual trabalha o que irá com certeza ser transmitido ao cliente.
Como transmitir confiança na relação afetiva, sem conflitos gerados pela insegurança se não confiar em si mesmo? Enfim, a confiança no outro depende muito da confiança em si.
A insegurança, ou falta de confiança em si mesmo, pode trazer algumas características como medo de amar, da mudança, de cometer erros, da solidão, de assumir compromissos, responsabilidades, entre outros.
O inseguro não confia em seu valor pessoal, não acredita em suas habilidades, nem em sua capacidade, o que o impulsiona a se apoiar nos outros. Por não confiar em si, acaba por desenvolver a dependência nos filhos, marido, esposa, amigos, colegas de trabalho, etc.
 Em vez de se unir pelo amor, se une pela insegurança, o que o faz controlar as atitudes, quando não os sentimentos do outro. Controla e vigia em razão das dúvidas que tem sobre si mesmo, criando cobranças, conflitos e muitas dificuldades em seu relacionamento. É como se quisesse uma certeza daquilo que não encontra dentro de si.
A falta de autoconfiança pode se manifestar em sentimentos de incapacidade, impotência, e dúvidas paralisantes sobre si mesmo.
 Quando questionado, abre mão com muita facilidade de suas opiniões, mesmo quando são boas, deixando de expressar muitas vezes idéias valiosas.
 Nunca possui certeza suficiente e quer sempre se certificar das coisas e controlar as pessoas. É excessivamente cauteloso e vigilante, desconfia de tudo e de todos, como reflexo de falta de confiança em si mesmo.

Quem não confia em si, sente muita dificuldade para enfrentar desafios e, cada fracasso, quando acontece, confirma uma sensação de incompetência, trazendo muito sofrimento. São pessoas indecisas, principalmente sob pressão.
A insegurança pode chegar a tal ponto de fazer com que a pessoa, na ânsia de ser amada, transforme a necessidade natural de amar em uma necessidade patológica, doente, alcançada pela possessividade.

Mas quando começa a se formar a autoconfiança?
Na infância.
 Pessoas inseguras podem ter tido uma educação autoritária dada pelos pais, que escolhem pelos filhos desde a roupa que vão usar,  amigos, profissão, não permitindo que a criança expresse suas próprias opiniões e desejos.

Educar, ensinar, colocar limites, todos sabemos que são fatores importantes na educação, mas limitar o desenvolvimento natural do outro, é torná-lo tão inseguro quanto uma educação superprotetora.
Em razão disso, desde crianças, passam a utilizar uma máscara de bonzinho como meio de ser aceito, reconhecido, aprovado, amado, mas dentro de si carregam uma enorme insatisfação interior que pode explodir numa raiva inesperada contra aqueles com quem convivem.
 O direito de decidir deve ser estimulado desde a infância. Crianças crescem aprendendo que os outros devem decidir por elas, depois quando se tornam adultos inseguros são cobrados que tenham atitudes, opinião.
 Como lidar com conceitos tão contraditórios?
Já as pessoas que confiam em si mesmas são decididas, sem serem arrogantes ou defensivas, e se mantêm firmes em suas decisões; apresentam-se de maneira segura, têm presença; são capazes de expressar opiniões e se expor; são eficientes, capazes de enfrentar desafios, dominar novos trabalhos e tomar decisões sensatas mesmo sob pressão.
 Pessoas auconfiantes exalam carisma e inspiram confiança nos que as rodeiam. A autoconfiança fornece a necessária confiança para assumir principalmente a função de líder.
Mas é preciso ficar atento entre demonstrar que confia em si e realmente confiar.
Como também a confiança em excesso pode ser um problema, pois o excesso de autoconfiança pode gerar imprudência e parecer arrogância, que é fruto da ignorância, muitas vezes de si mesmo.
Na verdade, pessoas que se mostram muito autoconfiantes, geralmente ocultam um sentimento de inferioridade e insegurança. Muitos buscam refúgio numa atividade intelectual e se colocam, por exemplo, na posição de autoridade, como estratégia emocional para ocultar o sentimento de inferioridade que muitas vezes sentem em seu íntimo.
A autoconfiança é resultado da auto-estima. A autoconfiança é um termo usado para descrever como uma pessoa está segura em suas próprias decisões e ações. Isto pode ser aplicado geralmente às situações ou às tarefas específicas.
 É ter certeza sobre a capacidade, valores e objetivos. A autoconfiança nunca é herdada; é aprendida.
A auto-estima inclui a avaliação subjetiva que uma pessoa faz de si mesma. É ter consciência de seus valores e só quando temos essa consciência é que podemos confiar naquilo que somos capazes. Mas para sabermos do que somos capazes é essencial o autoconhecimento.

Os maiores inimigos da autoconfiança são: a cobrança interna e externa exagerada, o perfeccionismo, medo, a crítica, rigidez, comparação, inveja, dúvida e também a necessidade  de aprovação e reconhecimento, pois tudo isso dificulta a mudança e o desenvolvimento, seja profissional ou pessoal.
 O pensamento “não consigo fazer” é incapacitante. A autoconfiança é um atributo importante porque a falta da opinião nas conseqüências de uma ação cria tensão, que aumenta a probabilidade de fracasso, ocasionando assim uma pessoa depressiva.
Para elevar a autoconfiança é importante ter percepção emocional, que significa reconhecer as próprias emoções. As pessoas com essa percepção sabem que emoções estão sentindo e por que; conseguem relacionar seus sentimentos com o que pensam, fazem e dizem; reconhecem como seus sentimentos afetam seu desempenho e aqueles com quem trabalham e convivem; possuem uma percepção de seus valores e objetivos.
 É igualmente importante fazer uma auto-avaliação precisa, ou seja, reconhecer os próprios recursos, capacidades e limitações.
 São pessoas conscientes de seus pontos fracos, capazes de reflexão, aprendendo com sua experiência e com os erros, sem culpas; e mostram-se mais abertas e flexíveis ao aprendizado, mudanças e autodesenvolvimento.
Por que a autoconfiança está diretamente relacionada com o autoconhecimento?
Você confia em quem não conhece?
O mesmo princípio se aplica a cada um de nós.
Não podemos confiar em nós mesmos sem nos conhecermos.
O autoconhecimento é importante para tudo na vida e requer um constante exercício diário de reflexão.
 Quem não se conhece não se ama, não muda, não se desenvolve, não cresce.
Aquele que não conhece a si mesmo, dificilmente terá um bom relacionamento com os outros, causando conflitos ao projetar no outro aquilo que está dentro de si, mas nega.
O caminho mais indicado para elevar o autoconhecimento é o diálogo interno.
 É isso mesmo, conversar consigo mesmo.
As pessoas querem falar, serem ouvidas, mas não se ouvem.
 É preciso aprender a ouvir a própria voz, que ora vem do coração, da alma, ou seja, suas emoções; ora de sua mente, sua razão.
Só quando ouvimos razão e emoção conseguimos atingir o equilíbrio.

Para quem deseja elevar seu autoconhecimento é imprescindível a psicoterapia, que em conseqüência irá reconhecer seu valor, suas habilidades, aprendendo a desenvolver a tão importante confiança em si mesmo.
E que diferença isso faz!
Reflitamos sobre isso!
Rosemeire Zago

SENTIMENTO DE INFERIORIDADE!

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Sentimento de Inferioridade!
Uma das queixas mais comuns das pessoas são os conflitos internos e nos relacionamentos causados pelo sentimento de inferioridade.
Quantas pessoas não se sentem inferiores aos seus colegas de trabalho? Não buscam uma promoção por não se sentirem capazes? Não terminam um relacionamento destrutivo, por acreditarem que não conseguirão ninguém que as trate bem?
Estão sempre se comparando ao irmão, irmã, vizinho, tendo a certeza que o outro é muito mais!  Outros deixam de trabalhar, sair, viver, tudo porque se sentem inferiores aos demais.
A denominação complexo  de inferioridade foi criada por Alfred Adler (1870-1937), médico psiquiatra, para designar sentimentos de insuficiência e até incapacidade de resolver os problemas, o que faz com que a pessoa se sinta um fracasso em todos ou em alguns aspectos de sua vida.
É o que hoje chamamos de baixa auto-estima, que é quando não se tem consciência de seu valor pessoal. A baixa auto-estima pode comprometer todos os relacionamentos, seja pessoal, profissional, afetivo, familiar, social.
Adler afirmava que todas as crianças são profundamente afetadas por um sentimento de inferioridade, que é uma conseqüência do tamanho da criança e de sua falta de poder perante os adultos.
Desperta em sua alma um desejo de crescer, de ficar tão forte quanto os outros, ou mais forte ainda. Ele sugere que existem três situações na infância que tendem a resultar no complexo de inferioridade.
Inferioridade orgânica
Crianças que sofrem de doenças ou enfermidades com deficiências físicas tendem a se isolar, fugindo da interação com outras crianças por um sentimento de inferioridade ou incapacidade de competir com sucesso com outras crianças.
Contudo, ele salienta que as crianças que são incentivadas a superar suas dificuldades tendem a compensar sua fraqueza física além da média e podem desenvolver suas habilidades de maneira surpreendente. Por exemplo, se dedicam a uma atividade física para compensar a deficiência.
Crianças superprotegidas e mimadas
Essas crianças podem desenvolver um sentimento de insegurança, por não sentirem confiança em suas próprias habilidades, uma vez que os outros sempre fizeram tudo por elas.
Rejeição
Uma criança não desejada e rejeitada não conhece o amor e a cooperação na família. Não sente confiança em suas habilidades e não se sente digna de receber amor e afeto dos outros.
Quando adulta, tende a se tornar fria, dura, ou extremamente carente e dependente da aprovação e reconhecimento de outras pessoas. Quanto mais necessidade de ser aprovado e reconhecido pelo outro, mais se desenvolve a necessidade de agradar.
 Isso faz com que as pessoas deixem de ser elas mesmas, tornando-se o que os outros gostariam que fosse, ou o que pensa que gostariam, reforçando cada vez mais o sentimento de inferioridade, pois não satisfazem a si mesmas.
Não são apenas as situações citadas acima que podem fazer com que a pessoa sinta-se inferior, podem existir muitas outras ocorridas durante a infância, mas essas explicam a origem do termo utilizado e podem resultar em isolamento, falta de interesse social e cooperação.
Todos  sabemos que não é nada fácil para uma criança com alguma doença ou deficiência física conviver socialmente, pois as crianças em geral são implacáveis em brincar com as dificuldades de seus colegas; gerando vergonha, medo e a necessidade de se isolarem com o intuito de evitar ser alvo de piadas.
 Diante dessa realidade é muito importante que os pais apóiem seus sentimentos e não os menosprezem;  fazendo-as perceber que há muitas outras qualidades e que seu potencial pode ser desenvolvido.
 Do contrário, crescerão com muita dificuldade em acreditar em si mesmas, pois irão depender de como cada um irá lidar com esses aspectos.
A superproteção durante a infância pode realmente gerar muita insegurança quando adulto, pois estas pessoas quando crianças não foram incentivadas a acreditarem em si mesmas.
Assim, crescem, ainda que inconscientemente, acreditando que faziam tudo por ela por não ter a capacidade de fazer por si mesma.A rejeição e o abandono podem gerar o sentimento de inferioridade.
Adler enfatizava ainda a importância da agressão, no sentido de lutar por sua capacidade de superar obstáculos e acreditar em si. Muitas vezes a agressão pode manifestar-se como poder, superioridade e perfeccionismo, porém a busca pela superioridade como compensação pode tomar uma direção positiva ou negativa.
Pode ser positiva e saudável quando motivada para realizações construtivas e na busca de crescimento.
 Será negativa e destrutiva quando existe uma luta pela superioridade pessoal, dominando os outros através do poder; podendo desenvolver a ambição (busca o crescimento material, deixando de lado pessoas e fatos significativos em sua vida) e inveja (desejando ter tudo o que o outro tem, mas não se sente capaz de conseguir por si próprio); tudo para compensar seu sentimento de inferioridade.
A capacidade do outro sempre é percebida como maior que a própria capacidade, sentindo-se sempre inferior. Esse sentimento pode fazer com que a pessoa se acomode na situação. Ainda que isso lhe traga insatisfação e tristeza, nada faz para mudar, pois não se sente capaz ou com forças.

Muitas vezes nos deparamos com pessoas que demonstram ter uma total confiança em si mesma, mas se observarmos melhor podemos  perceber um ar de superioridade  forçado, pois não reflete seu verdadeiro sentimento em relação a si próprio.
 Mas o que fazer quando somos adultos e sentimos medo, vergonha, ou seja, ainda sentimos essa inferioridade perante os outros? O mais indicado é:
- Evite as comparações. Ficar se comparando com quem quer que seja não o fará se sentir melhor, pois as pessoas são diferentes, possuem necessidades, desejos e históricos de vidas diferentes.

- Compreenda seu histórico de vida e a origem de seu sentimento de inferioridade. Por qual motivo se sente inferior?
 Não desista, compreenda suas dificuldades e procure enfrentar cada uma delas.

- Enfrente o medo. É importante lidar e enfrentar o medo que as pessoas ou situações provocam e compreender que a percepção de si mesmo está baseada na conseqüência de fatos que já passaram.
Você não pode mudar seu passado, mas pode mudar seu presente.

- Reconheça seu valor. Perceba que seu valor enquanto pessoa não pode e nem deve ser baseado na maneira como foi tratado, ainda que isso tenha durado toda sua vida.
Não permita mais ser desrespeitado ou maltratado.

- Identifique suas necessidades. O que você espera receber dos outros pode ser aquilo que não recebeu quando criança de seus pais.
 Não espere receber dos outros o que só você mesmo pode se dar.

- O que você deseja receber na relação afetiva? Muitas vezes os conflitos gerados no relacionamento têm origem em seu histórico de vida.

- Observe e procure compreender cada um de seus sentimentos. Perceba quando sentir inveja, ciúmes, necessidade de poder ou superioridade. Esses sentimentos podem estar ocultando e compensando um sentimento de inferioridade.

- Aprenda com os erros e não fique se punindo por ter errado, nem se acomode nas situações. Mude o que deseja.

- Valorize sempre suas conquistas! Pare de supervalorizar o que o outro tem ou faz e desvalorizar as próprias conquistas.
- Faça psicoterapia. O autoconhecimento obtido através do processo da psicoterapia poderá fazer com que reconheça seus reais valores e liberte-se do complexo de inferioridade que acorrenta e aprisiona.
Autora: Rosemeire Zago