O CARVALHO
Foi do tronco de um carvalho
A madre da casa velhinha
E as tábuas do soalho
Dos quartos, sala e cozinha
Foram os seus ramos delgados
Que garantiram a fogueira
Nos dias, tão frios, passados
No aconchego da lareira
A sua bolota foi pão!
Berlinde e bogalha é brinquedo
No velho adro da igreja
Tenho, em mim, recordação
De muitas horas de enredo
À sua sombra benfazeja.
Georgina Ferro
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