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quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

TEMPESTADES!!!


TEMPESTADES!!!



Você já ouviu alguém dizer: “Que tempo horrível! Não há o que fazer senão ficar em casa, olhando para as paredes”?  – Bem, esta conclusão talvez seja um tanto precipitada.
Embora certas condições de clima realmente não sejam propícias à passeios, elas podem proporcionar oportunidade para a expressão do nosso Eu psíquico. Algumas pessoas afirmam que a atmosfera de um dia tempestuoso suscita introspecção. Durante um período assim, parece ocorrer um impulso de “olhar para dentro”, que às vezes resulta em “exacerbada sensibilidade aos nossos próprios pensamentos”, como o expressou um jovem. Pode até ocorrer uma intensificação da nossa capacidade criadora. Como escritor, posso endossar esta impressão. Algumas de minhas ideias mais fecundas sucedem quando a atmosfera está carregada ou quando está chovendo, precisamente devido ao sentimento de introspecção que estas condições suscitam em mim.
Se certas condições atmosféricas comumente expressas como “atmosfera carregada” realmente nos afetam, como foi acima descrito, talvez nos seja útil encarar esses dias como particularmente propícios à exploração do nosso próprio âmago. É possível que ideias muito úteis e fecundas ocorram mais facilmente nesses dias em que o Eu exterior se torna mais sereno e mais receptivo a impulsos interiores.
Se nos detemos para pensar nisso tudo, não parece inconcebível que certas condições atmosféricas possam afetar nossa natureza psíquica, especialmente se aceitamos, como aceitam os Rosacruzes, a ideia de que somos partes intimamente integrantes da energia cósmica, em nós mesmos e ao nosso redor, de modo que um impulso que ocorra num dado ponto há de afetar todos os outros pontos, de algum modo. Os chineses chamaram essa energia de Ch ‘i e, os hindus, de Prana; e, para os que assistiram ao filme Guerra nas Estrelas, este conceito foi sintetizado na ideia de “a Força”.
Pode-se argumentar que é simplesmente a diminuição da atividade normal, durante dias chuvosos, que nos torna mais introspectivos e que isto nada tem a ver com as reais energias que nos cercam. Talvez isto seja verdadeiro, pois a existência dessas energias ainda não foi plenamente comprovada. Não obstante, aqueles que estão apenas interessados em aproveitar cada dia ao máximo podem concluir que essa comprovação não é criticamente importante. Como disse alguém, muito apropriadamente: “Não há como um dia chuvoso para fazer fluírem as ideias … “.
Da próxima vez que uma tempestade ou uma chuva comum lhe impedir de fazer um piquenique ou dar um passeio de carro, canalize suas energias num outro sentido. Desenhe, pinte, escreva – pense! Libere seus sentimentos. Talvez encontre alguma coisa, em seu próprio âmago, que ignorava ali existir.
 Michael Vaccola, FRC
Compartilhado - AMORC

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