Artigos e Informações ligados ao Rosacrucianismo

quinta-feira, 20 de julho de 2017

O FUTURO DA HUMANIDADE



O FUTURO DA HUMANIDADE

Muitos escreverem coisas pessimistas sobre o futuro da nossa civilização, sua luta e sua conturbação e apontam o declínio da raça humana. Um ponto de vista oposto é o de que o Cósmico tem um plano para o futuro do homem, que não pode falhar. Obviamente, ambos os pontos de vista não podem estar certos; um, de que a espécie humana está em declínio; e o outro, de que a humanidade tem um destino decretado pelo Cósmico, que não pode falhar.

Do ponto de vista do materialista, a humanidade está enfrentando muitos problemas: escassez de recursos naturais, aumento de população, combinados com o domínio de várias nações armadas dos meios capazes de aniquilar a humanidade e competindo pela supremacia. Mas, quando permitimos que as influências das forças espirituais se expressem a favor da humanidade, vemos que todas as condições, por desesperadoras que pareçam, podem ser modificadas para melhor.

Forças cósmicas estão sempre trabalhando pela elevação dos homens e das nações e, desde que as permitamos atuar em nossa vida, consideráveis mudanças podem ser provocadas rapidamente e qualquer situação pode ser transformada numa situação mais construtiva e benéfica. O Cósmico tende para a segurança individual, a confiança perfeita e o amor universal. Aqueles que se dedicam à vida espiritual são o meio pelo qual o Cósmico pode levar a efeito estas condições, porque eles se tornam os instrumentos para o Cósmico manifestá-las por todo o mundo, bem como em nossa vida individual.

Todos conhecemos o poder de pensamentos positivos e, quando nos tornamos receptivos à inspiração Divina e irradiamos pensamentos construtivos para pessoas e situações problemáticas, ajudamos as forças cósmicas a promover as necessárias mudanças. Com nossos pensamentos, conservamos em mente a situação que precisa ser modificada e, encarando as condições com compaixão e compreensão, rogamos aos poderes cósmicos que tragam uma condição de harmonia a essa situação. Não devemos subestimar nossos próprios poderes e faculdades para apelar ao Deus do nosso coração pelo aprimoramento da humanidade e a elevação do homem. Não há limites para o que podemos alcançar, desde que nos decidamos a trabalhar em prol de outrem pelo uso de nossos bons pensamentos. Podemos nos tornar conscientes colaboradores do Cósmico e fazer o que possamos para promover um mundo novo e melhor para todos viverem.

Vemos, portanto, que o declínio da espécie humana só pode ocorrer se nós, e os milhares de outros indivíduos dedicados à vida espiritual, negligenciarmos nossa responsabilidade de trabalhar pelo soerguimento da humanidade. Pelo uso correto e consciencioso de nossos poderes espirituais em desenvolvimento, e pelo emprego de bons pensamentos para apelar aos poderes cósmicos, podemos criar as condições de que o mundo necessita. Podemos perceber, portanto, que temos a grande responsabilidade de fazer o que nos seja possível pelo mundo em que vivemos. E é também um grande privilégio estarmos aptos a participar da grande obra, cooperando com o Cósmico na tarefa de criar um mundo ideal para todos, onde a segurança individual, a confiança perfeita, e o amor universal, sejam direitos de nascença de todo mundo.

Os Rosacruzes de todas as épocas usaram seus pensamentos visualizados e ajudaram a promover mudanças na sociedade, cooperando assim conscientemente, com o Cósmico. Através da misteriosa operação das forças cósmicas, as condições sociais mudam para melhor. Devemos nos ater firmemente à ideia de que nossos poderes mentais concentrados, trabalhando em cooperação com os poderes superiores do Cósmico, podem fazer nossa sociedade progredir. Embora pareça estar ocorrendo um declínio em vários aspectos da vida humana, ele é um necessário prelúdio para um novo alvorecer, que há de se manifestar para a espécie humana.

“O supremo valor da vida não está na riqueza, nem no conforto, nem na fama; nem mesmo na felicidade e, sim, no serviço. Nada finalmente conta, exceto o serviço, e isto sempre conta. ” – Alfred M. Martin

Robert E. Daniels, FRC
Compartilhado da AMORC

AMIZADES VERDADEIRAS...!!!


Group of friends huddle in rear view together

AMIZADES VERDADEIRAS...!!!

Amizades verdadeiras são tesouros maravilhosos a serem encontrados nos caminhos e encruzilhadas da vida. São pepitas a serem cuidadas e valorizadas pela riqueza que trazem às nossas almas. Infelizmente, apenas poucos de nós as tratam adequadamente e doam o tempo que elas necessitam para florescer e prosperar. Elas geralmente murcham por negligência quando as deixamos de lado para assumir diversas responsabilidades e pressões que acometem as pessoas de todas as gerações, principalmente a carreira e os compromissos familiares.

Uma das principais razões pelas quais muitos bons relacionamentos murcham é o surgimento de um “parceiro para a vida toda”, possivelmente uma “alma gêmea”, mas definitivamente uma distração. Quando isso acontece, muitos de nós sucumbem ao charme e os colocam em primeiro, por último e no meio das pessoas com quem queremos passar um tempo. Assim, aqueles que têm sido fiéis companheiros, aqueles com quem podemos fofocar no telefone ou marcar um café ou um almoço, são abandonados pelo novo “grande e único” em nossas vidas. Foi um grande conselho do autor do livro sobre Runas Celtas, Ralph Blum, “deixar os ventos dos céus dançarem entre vocês”. Infelizmente é o que o recém apaixonado raramente faz!

Há algum tempo, uma velha amiga, de longa data, veio à minha porta com uma vasilha coberta e anunciou que ela estava me apresentando o bolo da amizade, um bolo da amizade alemão que se chama Herman e que tem circulado o globo como se fosse uma corrente por carta, provavelmente desde logo após o começo dos tempos. A vasilha continha um pedaço de massa e uma lista de instruções escritas à mão para o futuro bem-estar de Herman para serem realizadas ao longo dos 10 dias subsequentes.

Nós rimos quando eu li a folha que começava com uma advertência: “Meu nome é Herman, sou um bolo de massa azeda e preciso ser mantido na sua bancada da cozinha por 10 dias sem a tampa. Eu morrerei se me colocar na geladeira. Eu morrerei se eu parar de borbulhar. ” As regras exigiam que Herman fosse mantido em uma vasilha de dois litros, coberta com um pano de prato. Ele precisa ser mexido nos dias dois e três e alimentado com pequenas quantias de farinha, açúcar e leite antes de ser mexido e colocado novamente para dormir sob seu cobertor, o pano de prato.

Os dias cinco, seis, sete e oito necessitam de uma mexida mais vigorosa para manter a massa viva e no ponto. No dia nove ele fica com fome novamente e precisa de mais farinha, açúcar e leite para saciar seu apetite. Neste ponto, você divide a massa viscosa em quatro porções iguais, entrega três porções para amigos com cópias das instruções e adiciona à porção que você guardou uma quantia de ingredientes de bolo incluindo ovos, especiarias, óleo, maçãs cortadas, nozes e passas antes de encerrar a vida passada de Herman, ou seja, assá-lo e servi-lo à nova e decorada nata fresca.

Pelos primeiros dois dias eu estava encantada, mas no dia três eu o esqueci completamente e no quarto dia me encontrei resgatando-o de seu suspiro da morte na 11º hora, literalmente às 11h da noite, com o complemento dos ingredientes.

Resumindo a história pela metade, decidi que eu realmente não gostava do Herman. Era como ser responsável por um bichinho virtual tirânico, como um Tamagotchi do tipo que foi frequentemente banido das salas de aula dos anos 90 porque os professores frustrados tinham suas lições interrompidas por alunos alimentando e exercitando seus filhos eletrônicos. Eu não gostava da responsabilidade de cuidar dele, de atender suas necessidades ou do espaço que ele ocupava na minha modesta cozinha.

Posso até ter pensado possivelmente em pendurá-lo para os pássaros, mas eu realmente queria cortá-lo e distribuí-lo aos meus amigos? E mais tarde eu queria adicionar uns quarenta reais de ingredientes à sua massa misturada e esmagada há dias para um prato ligeiramente menos tentador que vísceras com creme? Antes de responder, tenha em mente que a última vez que fiz um bolo eu tinha tranças e um uniforme escolar e agora estou sacando uma aposentadoria.

Em um momento insensível de firme decisão eu, sem piedade, joguei o Herman no lixo junto com conteúdo do aspirador de pó. Herman se misturou com a poeira e suas últimas bolhas explodiram. Porém, Herman vive nas cozinhas de incontáveis vítimas de amizades encerradas e também online ao toque de um motor de busca. Procure por ele se você quiser conhecê-lo. Não serei responsável por suas ações lhes passando a receita.

Amigos, leitores, posso dizer pela experiência: Se você gosta de alguém e o valoriza, então demostre o que essa pessoa traz para a sua vida.  Dê-lhe tempo, uma conversa, um ouvido amigo ou um presente que não venha agregado de responsabilidades e culpa. Ligue para ele, lhe escreva uma carta, envie um cartão. Convide-o para um almoço. Convide-o para dividir uma agradável garrafa de vinho, e converse entusiasmadamente sobre as coisas que importam na vida, ou as coisas que não importam, principalmente! Façam um passeio juntos, uma jornada de meditação, dívida qualquer coisa que você tiver na despensa que cozinhe em 20 minutos e desapareça com o lavar da louça, mas, independentemente do que decidir para fortalecer essa maravilha faculdade que chamamos de amizade, não lhes dê um bolo de amizade

Por Doreen Eustice
Compartilhado da AMORC. (Dia do Amigo/2017)