Artigos e Informações ligados ao Rosacrucianismo

terça-feira, 20 de junho de 2017

AJUDAR O PRÓXIMO!


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AJUDAR O PRÓXIMO!

Quando o "EU" superior "consegue" nos mostrar o caminho reto e começamos a trilhá-lo, percebemos que de alguma forma, quase automática, mudamos nosso ângulo de visão sobre tudo que nos rodeia.

Sob o efeito dessa mudança, muitas vezes somos pegos de surpresa tentando mudar o mundo e reclamando de todos e de tudo, correndo então o risco de acreditar que apenas o conhecimento da literatura filosófica oculta, já é um passaporte para o céu. Neste caso, onde está o conhecimento, a compreensão, o amor, e a tolerância?

Queremos que os outros mudem? Mudemos a nós primeiro.
Queremos ajudar a todos "lá fora"? Quando começamos a expandir nossos horizontes, isso se torna claro e correto. Não faria sentido ser um aspirante Rosacruz e não estarmos imbuídos do amor ao próximo como recomenda o Cristo. Mas uma reflexão sempre se faz necessária. Estamos ajudando aqueles que estão dentro do nosso lar, ou o tratamento dentro de casa seria o chamado "com casca e tudo"?

Nosso irmão Max Heindel diz que: Caridade começa em casa. Imaginemos então que cada um de nós é o centro do universo, comecemos nosso trabalho "dentro", estendendo para a família, zelando para sermos amigos realmente, e, quando estivermos certos disso, poderemos nos sentir em condição de levar para fora a nossa tão preciosa ajuda, aumentando esse número de pessoas cada vez mais.

Não devemos nos sentir incompreendidos, devemos compreender.
Precisamos refletir se já assimilamos os valores dos preciosos ensinamentos que recebemos.

                                              Pensemos nisto!
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CONHECER A VERDADE!!!

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CONHECER A VERDADE!!!

Conta uma antiga lenda, que a verdade estava certo dia se banhando num rio. Apareceu então, a mentira que, sorrateiramente despiu-se, deixou sua roupa ali nas proximidades, vestiu a da verdade e foi embora. A verdade saindo do banho viu os trajes da mentira, mas recusou-se a vesti-los. Dirigiu-se nua à cidade, e lá tentaram apedrejá-la. Amedrontada, retornou ao rio e vestiu a roupa da mentira. Desde então anda pelo mundo disfarçada de mentira e esta camuflada de verdade.

As pessoas, de fato são muitas vezes, induzidas pela força das opiniões correntes a inverter a verdade dos fatos. Sofremos diariamente, um bombardeio provindo do noticiário jornalístico, das propagandas, das conversas que compõem nosso relacionamento quotidiano. E dentro de toda essa "pressão" que o meio exerce sobre nós, não é fácil manter uma postura autêntica, firme, corajosa, sem fugir da verdade.

Felizmente contamos com a ajuda valiosa de uma escola como a Fraternidade Rosacruz. Os estudos baseados nas investigações diretas do iniciado Max Heindel livram-nos de muitos enganos. As "chaves" espirituais oferecidas pelos ensinamentos rosacruzes nos conduzem pelo caminho da verdadeira sabedoria.

Apesar de agirem com louvável boa intenção, muitos estudantes se enganam quando se deixam levar pela pressa. Almejam resultados a curto prazo. Mal se apercebem dos pequenos obstáculos da planície e já querem galgar a íngreme encosta da montanha.

Pode-se abreviar a jornada, trilhando o "caminho do meio", o centro do caduceu. Mas, suportarão os percalços da subida reta? Estarão dispostos a "tomar o reino dos céus por assalto?".

Na senda da evolução não há fórmulas milagrosas. Quem se ilude acaba inevitavelmente ludibriado por “falsos mestres" que proclamam poderes e os vendem. O verdadeiro orientador espiritual não exige dinheiro, prestígio ou quaisquer compensações mundanas. Procura desde o início libertar o aspirante de toda e qualquer dependência externa, tornando-o confiante em si mesmo no mais alto grau. Dessa forma ele pode cumprir o objetivo de seu treinamento, convertendo-se também, num ponto de apoio e orientação dos demais, passando adiante o benefício recebido.

Praticando o exercício da retrospecção o aspirante estará penetrando em seu próprio íntimo. É um meio objetivo de fazer emergir à consciência fatos até esquecidos lá do subconsciente, ensejando-se oportunidade de reexaminá-los sob novo enfoque. 

Dessa maneira pode-se conhecer os aspectos verdadeiros do fato. A moderna psicologia nos ensina a reeducar o subconsciente. Os meios espirituais, entretanto, são mais eficientes. Basta que, para completar o efeito benéfico da retrospecção, se pratique a meditação matinal, também recomendada por Max Heindel como exercício para a organização dos veículos internos. Dedicando algum tempo a essa prática, tomaremos contato com o Cristo Interno. Seremos levados a uma conscientização da nossa real identidade, do nosso Eu verdadeiro e superior. É uma percepção do que existe atrás do véu, lá na sala ocidental do tabernáculo humano.
    Publicado no ECOS da Fraternidade Rosacruz - Sede Central do Brasil, jan/fev, 1992

por Gilberto Silos

QUINTAIS MURADOS E SEM MUROS!



QUINTAIS MURADOS E SEM MUROS!

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Do alto da janela do meu quarto vejo os quintais da vizinhança. São retângulos bem demarcados, alguns com limites de vidros pontiagudos, agressivos. Em cada muro terminam e começam os direitos de propriedade...

Tenho pensado nesses muros. Afinal são necessários. Como as demais coisas que existem na sociedade humana atual, eles exprimem uma condição e uma necessidade interna.

Recibos, contratos, fechaduras, são outros limites visíveis.

E há os invisíveis muros das limitações internas, dos egoísmos, das ambições. Estes são os mais importantes, se bem invisíveis, porque originaram aqueles.

Desde que me conheço por gente tenho ouvido falar de limites. Limites do Estado e do País em que nasci; limites de capacidade; limites de tudo, menos de Deus que é ilimitado.

Afinal, tudo o que evolui tem limites porque a verdade absoluta está além dos horizontes das verdades relativas que se vão alcançando...

Mas pelo menos, quando reconhecemos os limites de nossas faculdades e as procuramos dilatar, não estamos invadindo direitos de ninguém. No corpo de Deus todos estamos em expansão constante e como Filhos e Herdeiros Seus, só ferimos Seus direitos quando os reclamamos para nós. Tudo Ali é conquista de algo mais para atender às nossas legítimas necessidades e servir os demais.  Mas aqui, tudo é conquista de mais, para servir-SE.

Aí está a diferença fundamental entre os limites de consciência e os humanos...

Ajuda-me, Senhor, para que eu possa derrubar os muros invisíveis do egoísmo que me cerceia e apequena; só assim poderei alargar os limites de minha consciência, de meu amor e de meu entendimento em busca do ilimitado que és TU.
Publicado na revista Serviço Rosacruz,  fev.,1966

CONHECENDO A AMORC

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                  Conhecendo a AMORC

Apresentamos a seguir, as respostas para algumas das dúvidas mais frequentes sobre os Estudos Rosacruzes:

OS ROSACRUZES ACREDITAM EM DEUS? CASO AFIRMATIVO, QUAL É A CONCEPÇÃO QUE FAZEM DELE?

Deus é a Inteligência Absoluta que criou tudo o que existe nos planos visível e invisível. Não é um ser antropomórfico, limitado por forma humana, ou outra, mas uma Essência que se difunde e anima toda e cada parte da Criação. Por entender que cada pessoa concebe Deus de seu jeito, a AMORC refere-se ao “Deus do meu coração”, ao “Deus da minha compreensão”.

HÁ LIGAÇÕES ENTRE A AMORC E A MAÇONARIA?As duas Organizações são totalmente independentes, guardando entre si um relacionamento fraternal e de mútuo respeito.

OS ROSACRUZES TÊM “GURUS”?
A AMORC não tem nenhum guru, mestre ou líder autoproclamado. Tanto o Imperator como os Grandes Mestres, bem como todos os demais Oficiais da Ordem, são eleitos e servem de forma impessoal à Organização.

QUE SIGNIFICA O TÍTULO DE “IMPERATOR”?Na AMORC é o nome tradicional do Dirigente executivo, ou Presidente, da Ordem e não tem conotação militar, monárquica ou política, apenas iniciática.
QUE SIGNIFICA O TÍTULO DE “GRANDE MESTRE”?Da mesma forma que o título de “Imperator”, este é um título iniciático e na AMORC designa o responsável por uma jurisdição, eleito por um mandato renovável de cinco anos.

O QUE É MISTICISMO?A palavra misticismo vem do grego musticos e significa “estudo dos mistérios da vida”.
Na AMORC é o estudo das leis que regem o universo e a aplicação destas mesmas leis nos níveis físico, mental e espiritual. Misticismo é o caminho que permite ao homem reconciliar-se com Deus, com a Natureza e consigo mesmo.

EM QUE O MISTICISMO ROSACRUZ PODE SER ÚTIL NA VIDA COTIDIANA?
Como dissemos acima, o Misticismo Rosacruz traduz-se no estudo e na aplicação das leis divinas na vida diária. Como o prova a experiência milenar da AMORC, é a aplicação dessas leis que permite o ser humano ser mais feliz, seja nos negócios, na saúde, na família e em qualquer campo da vida humana. O Rosacruz é uma pessoa prática, não um sonhador. Nada está incluído nos Ensinamentos da AMORC que não seja aplicável e não produza resultados benéficos.

O QUE A AMORC PENSA DA ASTROLOGIA?Os Rosacruzes consideram a Astrologia uma arte, mas não uma ciência. A Ordem Rosacruz não ensina Astrologia e não a considera indispensável para o autoconhecimento, embora reconheça que ela possa prestar esclarecimentos úteis à vida da pessoa.
SE ENTRAR NA AMORC, TEREI QUE ADOTAR UM MODO DE VIDA ESPECIAL?
Nenhum modo de vida especial (vegetarianismo, celibato, ascetismo etc.) é requerido pelo Estudo Rosacruz. A Ordem recomenda, contudo, que seja dedicada uma hora semanal aos Ensinamentos e que seja feito um esforço para aplicá-los na vida diária, tal como ela é.

A AMORC ENSINA “VIAGEM ASTRAL” E REENCARNAÇÃO?
No caso da “viagem astral”, a Ordem chama este fenômeno natural de projeção psíquica e o aborda em um estágio de seus Estudos. Quanto à Reencarnação, a AMORC também a aborda em seus Ensinamentos, discordando, contudo, da metempsicose, a concepção de que se pode regredir a estágios inferiores de existência, como o animal.

EM QUE IDADE UMA PESSOA PODE TORNAR-SE MEMBRO DA AMORC?A partir de 16 anos qualquer pessoa pode solicitar admissão na Ordem. Contudo, a AMORC, conforme explicado neste Domínio, possui uma seção destinada a menores de 16 anos – a ORDEM GUIAS DO GRAAL –, que possui Ensinamentos especialmente adaptados para o público mais jovem.

Para mais informações visite "Domínio da Vida" - Ordem Rosacruz, AMORC
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SINTA O AMOR...!!!

SINTA O AMOR...!!!

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Às vezes me pego pensando, solenemente, no quanto sou feita de expectativas muitas vezes não alcançadas, de sentimentos não sentidos e de palavras não ditas. Quando somos jovens não sabemos ao certo como filtrar cada sentimento. Uma das vantagens de se passar por fases ruins na vida é a experiência adquirida com o tempo. E ela chega sem pedir licença. É tua. Aceite-a. Use-a de bom coração. Hoje em dia meço milimetricamente cada pontinha de sentimento que surge dentro de mim. Aparentemente parece fácil censurar meus próprios sentimentos, mas na verdade não é. Me parece que depois de tanto apanhar a gente aprende a bater também. É a lei da vida.

Como diria Lucas Silveira:
"Você diz que não precisa de ninguém para ser feliz. Você diz que cansou de acreditar, e de se decepcionar. Você diz, inclusive, que procurar é para os românticos bestas, para os ingênuos e para os alienados. Você se esquece que te foram dados dois braços justamente para que você tenha como carregar o escudo e a espada. Então o que é que você faz com dois escudos? E por que essa armadura envolve teu corpo, e esse muro envolve tua casa?"  

Lá vem ele mais uma vez. O amor. Se aproxima com aquele sorriso irônico de canto de boca. Com um olhar de quem tem tudo e todos nas mãos. Dediquei alguns minutos tentando entender o sentido de passar parte da vida esperando por alguém que não sei se vai chegar ou quanto tempo vai ficar. Concluí que a minha realidade já não me servia em nada. Enfim, o tempo fez o seu grande e tão esperado papel. Esperei tanto tempo pelo outono que nem senti o verão passar. Nunca é tarde para começar a sentir outra vez.  Às vezes não sentir nada também cansa. Acho que estou progredindo.
"Não pense que te culpo se só penso em ti
Faça o que quiser agora, mas não me deixe de fora dos planos
Não diga que é certa só porque errei se erras tanto quanto eu
Tentando acertar, tentando consertar teus enganos."
Caminho em passos curtos na esperança de um lugar melhor. Saber a verdade dolorosa das coisas me tira o sono e me deixa frustrada quando percebo que não há o que fazer. Senti tanta vontade de receber um abraço sincero hoje, daquele que conforta e tira todo o peso que carrego nas costas. Não aquele abraço que sempre espera algo em troca. Caminho em passos leves, pois sei que no fim do caminho encontrarei o que tanto procuro. Caminho sem bagagem, pois o peso do mundo já não cabe mais em mim.
Já faz alguns dias que eu passei a classificar sentimentos como os que valem e os que não valem a pena. E assim tento limitar as diferentes frustrações que me tentam roubar bons sentimentos. Há quem diga que um pouco de frieza na medida certa nunca fez mal a ninguém. É simples e ao mesmo tempo assustador descobrir que toda expectativa criada pelo meu coração não passou de expectativa apenas. E que a realidade é outra. E que se você não souber lidar com ela acaba enlouquecendo. Talvez eu seja louca e otimista demais tentando não me permitir vencer pelas ironias do destino. E essa guerra nunca tem fim. Afinal existem muito mais coisas e pessoas capazes de nos ferir do que nos curar. Talvez por isso tento ignorá-las, mas eu caio. E me machuco. Quem me dera fosse só um sonho ruim. Já vesti minha armadura, pode vir.
Tamanha é a vontade de encontrar um lugar no peito para reviver velhos sentimentos julgados como esquecidos que acordo com o coração aberto todos os dias esperando por algo que não sei se vai chegar. Percebo o quanto sempre classifico como dispensável qualquer forma de afeto que não corresponda às minhas expectativas. Não consigo descrever de forma exata o que sinto quando, por um instante e involuntariamente, deixo transparecer um pouco de amor por alguém que não o merece. Não é preciso de provas quando sinto que sem perceber estou envolvida em mais uma história de amor clichê. Procuro manter os pés no chão, enquanto meu coração deseja voar, sem rumo. Sinto que estou fadigada desse ciclo.

As pessoas possuem cicatrizes em todos os tipos de lugares inesperados. Como mapas secretos de suas histórias pessoais. Diagramas de suas velhas feridas. A maioria de nossas feridas podem sarar, deixando nada além de uma cicatriz. Mas algumas não curam. Algumas feridas podemos carregar conosco a todos os lugares, e embora o corte já não esteja mais presente há muito, a dor ainda permanece. O que é pior, novas feridas que são horrivelmente dolorosas ou velhas feridas que deviam ter sarado anos atrás, mas nunca o fizeram? Talvez velhas feridas nos ensinem algo. Elas nos lembram onde estivemos e o que superamos. Nos ensinam lições sobre o que evitar no futuro. É como gostamos de pensar. Mas não é o que acontece, é? Algumas coisas nós apenas temos que aprender de novo, e de novo, e de novo.

Hoje me reconheço maduro o suficiente para olhar para trás e já não sentir mais o peso nos ombros, lágrimas nos olhos, nós na garganta, vazio no estômago. Depois de tantas águas que rolaram e me fizeram despencar de cachoeiras mortalmente infinitas dentro de mim mesmo, me reergui. Construí um novo castelo de cartas para chamar de meu. De casa. De lar.
 
Acho que alguns dos maiores erros que a gente comete na vida estão simplesmente no fato de querer amar demais. Se doar demais. Se doer, demais. Talvez ainda, sabe lá Deus, que esses erros sejam, no fim das contas, acertos. Tentativas desesperadas de nos fazermos felizes. 

Deve ser tudo culpa dos filmes de sessão da tarde, desses livros que fazem sucesso, dessas músicas que machucam. É que tudo, exatamente, completamente, estupidamente tudo, fala de dois. De par. De pessoas felizes nos domingos de manhã, sábados à noite e segundas comendo pipoca e assistindo filminhos água com açúcar. Agarrados. Num edredom.

Hoje, me reconheço maduro o suficiente para olhar para trás e já não sentir mais o peso, o ódio de amar. Do amor. Durante muito tempo tentei me convencer de que não era possível ser feliz em par. Em dupla. Vivia de sonhar com cúmplices, com esses heróis que salvam o mundo, que combatem o crime, que vivem aventuras, a dois. Juntos. Sempre com alguém do lado que lhe livre de um perigo ou pule contigo do precipício. 

Só depois de perceber que eu era humanamente fraco para viver sozinho e reconhecer que o outro não precisa ser exatamente uma pessoa perfeita, consegui amar de novo. E digo fraco, porque dançar é melhor em par. Porque as camas de casal são mais confortáveis. Porque comer sushi e sorrir numa terça-feira, meio-dia, é importante. Digo fraco porque, quando a gente ama alguém, aquela pessoa passa a ser o nosso ponto fraco.

Acho que alguns dos maiores erros que a gente comete na vida estão simplesmente no fato de não querer amar demais. No não se entregar demais. No pensar demais. No planejar demais. No sonhar demais. Falta em mim, em você e no vizinho do lado, coragem. Coragem para chegar lá e dizer – estou aqui, e se você quiser tentar, é agora.

A gente se acostuma tanto com o que não faz feliz, a gente se adapta tão bem à condição de sofredor e subjulgado, que esquece que é preciso ir à luta. É preciso arregaçar as mangas e entender que se eu não deixar o passado passar, um presente, um futuro, nunca vão acontecer. Chegar. E aí sim, nossa vida vai ter sido uma busca vazia. Uma fútil batalha para nos convencer que é possível ser feliz sozinho.
Relacionamentos fracassados, assim como antigos sentimentos, foram feitos para serem deixados para trás. É certo que cada pedacinho de sentimento precisa ser regado para continuar florescendo, do contrário só irão crescer ervas daninhas que tomam nosso coração o enchendo de falsas esperanças. É que ficamos fadigados de distribuir amor e receber em troca indiferença. Será que dá para esquecer todas as ausências vividas ao longo do tempo? De tanto seguir caminhos errados alguma coisa a gente acaba aprendendo afinal. Certos sentimentos a gente vai deixando, deixando, até não existirem mais, como quem vai lentamente perdendo a consciência até cair em sono profundo sem perceber.

Fonte: Sinta o Amor | Porque amar é admirar com o coração.
www.sinta-o-amor.blogspot.com
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GRANDES PROBLEMAS NA VIDA!

                                
Meditating woman


                                          GRANDES PROBLEMAS DA VIDA!


Tomar uma decisão muito importante geralmente representa um grande problema da vida. Não conseguir vislumbrar uma solução clara para o problema ou não sentir vontade de tomar a decisão importante que é a resposta clara para o problema em questão provêm da indecisão, causa da ansiedade. Você não só tem um problema, mas é parte do mesmo, além de ser parte da solução.
As pessoas que gostam de ser “sensatas” em todas as suas decisões podem analisar cada opção possível e fazer duas listas de prós e contras, de motivos e benefícios ligados ao fato de fazer ou deixar de fazer alguma coisa. Você pode lidar com seu problema deste modo “impessoal”, mas isto pode ser enganoso. Frequentemente a resposta acaba por representar aquilo que você julga que outras pessoas decidiriam, e levá-lo a fazer aquilo que imagina que se espera de você. Isto, por sua vez, obscurece seus próprios desejos e preferências pessoais, notadamente as que você acha difíceis de explicar. Ou tende a subverter seus desejos, substituindo-os pela aprovação dos demais.
Quando as pessoas ingressam na Ordem Rosacruz, como estudantes, logo aprendem que o desejo é uma força poderosa e útil, sendo crucial na resolução de problemas. Até mesmo a solicitação do auxílio metafísico/espiritual ou o direcionamento das forças Cósmicas depende do desejo. O mesmo princípio se aplica à solução de um problema importante da vida, embora não lhe pareça ser assim quando não sabe que direção tomar.
Em certos casos, você pode fazer uma avaliação do que deseja, quando então deverá ser franco e honesto consigo mesmo – e também com as demais pessoas envolvidas no problema. Para começar, você pode, com calma e paciência, concentrar-se, refletir e meditar em busca da solução do problema, invocando o auxílio Cósmico ou espiritual, várias vezes por semana ou mesmo diariamente. Após este período de introspecção, anote sucintamente o que lhe vier à mente com relação às suas necessidades e desejos presentes relativos ao seu problema, o que é necessário para resolver esse problema tal como você o vê no momento. Leve em consideração as coisas materiais, as circunstâncias, as oportunidades e também tudo o que possa se relacionar com o problema que deseja evitar, além das obrigações que deseja cumprir.
Se as anotações lhe parecerem uma estranha e confusa mistura, lembre-se que não representam a última palavra. Verifique se cada item representa claramente um desejo específico e honesto. Por exemplo, se você pensa: “Quero isto para poder ter aquilo”, você realmente deseja aquilo e não isto. Faça então uma nova lista dos mesmos itens, escrevendo em primeiro lugar o que lhe parece mais importante, em seguida o segundo em importância e assim por diante. Libere o problema e guarde suas listas.  Depois agradeça ao Cósmico por sua orientação, na certeza de que a solução está a caminho.
No período de harmonização seguinte, comece do princípio e siga o mesmo procedimento com relação às listas. Depois, faça a comparação entre as listas novas e as anteriores, para verificar a que ponto suas ideias e suas prioridades se modificaram. Analise as diferenças para delas aprender alguma coisa. Após várias sessões destas você poderá achar que é mais eficiente pegar as primeiras anotações que fez e trabalhar nelas quanto a modificações que resolver fazer.
As modificações e as soluções virão, porque você não está sozinho neste processo de crescimento. As influências Cósmicas ou Espirituais, mostrarão caminhos mais fáceis e inesperados, abrindo novas perspectivas para seu problema, tornando claro o que você deseja, causará mudanças significativas nas circunstâncias de sua vida e mostrará as coisas que devem ser feitas de imediato e que suavizarão a situação e facilitarão o problema.
Muitas vezes um grande problema é resolvido através de pequenos ajustamentos e melhorias, em você mesmo e nas circunstâncias. Há vezes, entretanto, em que ele exige, finalmente, uma decisão de grande modificação que você estará mais capacitado a tomar por estar mais “no controle” da situação como um todo. Você saberá o que deseja e qual o preço de sua realização.

PONTOS A PONDERAR
  1. Os grandes problemas da vida são um desafio quanto ao autodomínio.
  1. O autodomínio aplicado aos grandes problemas da vida abrange todas as lições do domínio da vida em geral.
  1. O autodomínio bem-sucedido depende do desejo de confrontar o que seja desagradável. Dor, medo e ressentimento são mais intensos e incapacitantes quando tentamos fugir da necessidade de encará-los.
  1. Sentimentos de desamparo, dependência e solidão, são normais quando existe um grande problema em nossa vida. Aceitar esses sentimentos como parte de nossa experiência nos permite reconhecer aquela parte de nós que transcende o problema.
  1. O “desconhecido” é a parte principal de um grande problema. O poder de intimidação que tem o desconhecido pode ser reduzido através das informações mais completas ou lidando-se com o problema por partes. A compreensão total, entretanto, deve sempre esperar até depois de passada a crise
  2. .Nunca somos confrontados com um problema que não possamos resolver. Nossa responsabilidade está em descobrir e aplicar os recursos interiores na superação do problema.
  3. Aceite o fato de que tudo que você está experimentando agora, agradável e desagradável, só bem mais tarde poderá ser reconhecido como um apoio no processo de alcançar seu próprio objetivo na vida.

  (compartilhado- AMORC)


SEJA UMA PEQUENA COLINA!

SEJA UMA PEQUENA COLINA!

Meditating woman

Quando eu leio as muitas coisas que são escritas por pessoas maravilhosas e inteligentes, eu me sinto desencorajada com meu próprio pensamento.
As coisas sobre as quais penso parecem ser tão comuns e não aparentam agregar muita coisa. Mas o mundo está cheio de pessoas comuns que pensam em coisas comuns.
Eu tenho uma amiga que escreve poesia e uma delas tem as seguintes linhas consoladoras:
“Se eu não posso ser uma montanha com a minha cabeça acima das nuvens… eu mudarei meus planos e tentarei ser uma pequena colina. Nem todo mundo pode ser uma montanha, então se for da vontade de Deus, eu não medirei esforços para ser uma pequena colina.”
Nada do que li recentemente reanimou tanto o meu ânimo decaído como este pequeno verso. Eu mantinha uma admiração por pessoas brilhantes e pelas coisas que elas faziam.
Tudo isso estava fora do meu alcance. Então, comecei a pensar sobre isso da minha própria maneira.
Quase todos nós queremos ser montanhas. Nós queremos ser importantes e ter coisas impressionantes. Se moramos numa cidade, queremos ter uma casa grande, um carro caro e coisas que nos farão nos destacar para que as pessoas nos admirem. Se moramos no campo, queremos belos animais, maquinários e acres e acres de terra.

(compartilhado- AMORC)