O que fizemos de nós...!
Vocês se lembram de quando todos eram mais felizes, sorriam por qualquer motivo e as coisas mais importantes eram ver o riso de uma criança, o pôr do sol, um grande amor e a paz de um domingo?
Que será que fizemos para
apagar o riso, porque será que as cores ficaram mais pálidas?
O que fizemos contra nós mesmos para nos esquecermos de caminhar na chuva e espiar ninhos de passarinhos?
O que fizemos contra nós mesmos para nos esquecermos de caminhar na chuva e espiar ninhos de passarinhos?
Morreu a fantasia, morreu a
criança que vivia dentro de nós?
Deixamos tudo isso acontecer e nem nos apercebemos...
Deixamos tudo isso acontecer e nem nos apercebemos...
Gastamos nosso tempo na televisão, no
telefone, na Internet e deixámos para trás a nossa alma, as horas de papo com
os amigos, o passeio de mãos dadas e o cafezinho no boteco...
Queria vos convidar a sonhar...
Queria vos convidar a sonhar...
Não, não é para mais um sonho
do que se vai comprar, adquirir e se entupir.
É sonhar infantilmente, pôr
nos olhos a candura pueril, os lábios quase falando a ânsia da alegria, navegar
na fantasia...!
Vamos correr sem medo e em todo o desapego, igual correr na estrada com poeira sem pensar na sujeira, brincar com o sentimento, ser novamente num momento apenas garoto, maroto, arteiro e eterno.
Pois não há inverno para quem corre no sol, não há inferno para quem tem nos olhos o brilho de um farol.
Vamos correr sem medo e em todo o desapego, igual correr na estrada com poeira sem pensar na sujeira, brincar com o sentimento, ser novamente num momento apenas garoto, maroto, arteiro e eterno.
Pois não há inverno para quem corre no sol, não há inferno para quem tem nos olhos o brilho de um farol.
Nunca haverá paz em qualquer rincão do
universo se dentro de nós, frutos da criação, ela não habitar antes...!
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