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terça-feira, 12 de novembro de 2013

A LAMPARINA.




A Lamparina.

Algumas de minhas amigas trabalham na Austrália.
 Numa reserva, entre os aborígines, havia um homem bastante velho.
Posso assegurar-lhes que vocês nunca viram uma situação de pobreza tão alarmante como a desse pobre ancião...

Todos o ignoravam.
 Seu lar era desarrumado e sujo.
Por favor, disse-lhe eu certa vez, deixe-me limpar sua casa, lavar suas roupas e fazer sua cama.
Estou bem assim, respondeu ele, não se preocupe.

Pois ficará ainda melhor, insisti,  se permitir que eu faça isso.
Ele concordou finalmente.
Pude, portanto, limpar sua casa e lavar as suas roupas.
Encontrei no meio da bagunça uma lamparina inteiramente coberta de poeira.
Só Deus sabe o tempo transcorrido desde que o homem a acendera pela última vez.

O senhor não acende a sua lamparina? - perguntei-lhe. Não costuma usá-la?

Não, respondeu ele, não recebo a visita de ninguém. Não preciso de luz.
Para quem deveria acendê-la?

O senhor a acenderia todas as noites se as amigas  passassem a visitá-lo?
Naturalmente! Respondeu  ele.
 Desse dia em diante, as amigas combinaram entre si, visitar o pobre ancião todas as noites.
Dois anos se passaram...

 Eu tinha esquecido completamente esse homem, quando ele enviou esta mensagem:

"Contem à minha amiga, que a luz que ela acendeu em minha vida continua brilhando...!

Madre Tereza de Calcutá

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