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quinta-feira, 25 de maio de 2017

CENTENÁRIO DA APARIÇÃO DE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA



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CENTENÁRIO DA APARIÇÃO DE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA!

A história das aparições de Fátima e dos três pastorinhos, deram a volta á terra e hoje é conhecida nos quatro cantos do mundo. Estava-se no ano de 1917 e Portugal enfrentava o totalitarismo, após a revolução de 1910, de que resultara a ruptura entre a Igreja e o Estado.

As propriedades da Igreja foram confiscadas, e as congregações religiosas obrigadas à dissolução, para além do encerramento da maior parte das igrejas nos meios rurais. Na Europa grassava a I Guerra Mundial.

A lenda dos três pastorinhos

Reza a lenda que três pastorinhos avistaram uma senhora muito linda que prometeu voltar para trazer consigo novas esperanças. Jacinta, Francisco e Lúcia passariam a ser mundialmente conhecidos e hoje vêem, no santuário que ajudaram a nascer, a sua beatificação perante o mundo católico.

De uma modesta freguesia com dois mil e quinhentos habitantes, nas fraldas da serra de Aires, a uma cidade que hoje é conhecida mundialmente, Fátima, elevada a vila em 1977, tem uma história breve. Na época das Aparições, Fátima era uma paróquia composta por mais de 20 pequenos lugares entre eles, Aljustrel, Casa Velha, Moita Redonda, Lomba d’Égua. Em 1917, a Cova da Iria era um local deserto, com algumas árvores e um pequeno terreno cultivável, que pertencia aos pais de Lúcia, para onde os jovens levavam os rebanhos.

Numa das pequenas casas em Aljustrel, viviam Maria Rosa, falecida em 1942 e António dos Santos, conhecido por “Abóbora”, falecido a 11 de Julho de 1919, pais de Lúcia de Jesus dos Santos, a mais velha das três crianças que viram Nossa Senhora. Noutra habitação, morava Olímpia Jesus, falecida em 1956, viúva do primeiro casamento, de quem tinha dois filhos e casada em segundas núpcias com Manuel Pedro Marto, de trinta anos de idade, conhecido como “Ti Marto” e falecido em 1957.

Eram tidos como pessoas humildes e sérias. O casal teve sete filhos, a que se juntavam dois do anterior matrimonio de Olímpia. A mais nova a nascer foi Jacinta, a 10 de Março de 1910. Francisco tinha nascido a 11 de Junho de 1908 Em 1915, enquanto guardavam os rebanhos Lúcia, então com 9 anos, e seus dois primos, Francisco, de 7 e Jacinta com 5 anos, pensou ter visto uma nuvem translúcida em forma dum corpo humano. A “nuvem” moveu-se pelo céu claro e finalmente pousou sobre um bosque de pinheiros.

Um ano mais tarde, no Verão de 1916, as crianças estavam em Couza Velha, quando foram surpreendidas por uma tempestade de Verão. Assim que a tempestade terminou, a nuvem que Lúcia havia avistado no ano anterior tornou a aparecer com a forma de um jovem que se apresentou como o Anjo da Paz

A primeira aparição de Nossa Senhora aos três pastorinhos

No ano seguinte, a 13 de Maio, de novo com os rebanhos na Cova de Iria, um relâmpago anunciou um globo brilhante, que pousou sobre uma azinheira diante deles. Ao centro da luz divisaram uma belíssima Senhora, as mãos postas sobre o peito, que após interrogada pelos pequenos, lhes indicou para rezarem o terço todos os dias para acabarem com a guerra.

Embora os três pastorinhos tenham concordado em nada revelar das aparições, Jacinta não pode guardar segredo à sua mãe, que a princípio permaneceu céptica, ao contrário do pai. Nem Maria nem ninguém na família de Lúcia acreditou na história. Particularmente, a mãe de Lúcia, foi muito dura com ela, supondo que ela mentia.

Na aparição de 13 de Julho, Nossa Senhora prometeu realizar um milagre em Outubro, de forma a fazer com que todos acreditassem nos jovens, e revelou três segredos, que deveriam ser guardados. A notícia das aparições começou a focalizar uma atenção indesejável do ponto de vista das autoridades, e em Agosto as crianças foram presas, interrogadas e ameaçadas de execução e torturas. Em vão tentaram arrancar-lhes uma retratação quanto ao que tinham visto ou em relação aos segredos.

As aparições perante um público cada vez mais numeroso, ocorreram a 13 de Junho, 13 de Julho, 13 de Agosto, 19 de Agosto, 13 de Setembro e 13 de Outubro de 1917, a última, perante 60 mil pessoas que ali se encontrava desde a noite anterior.

A última aparição da Virgem Maria

Na sua última aparição a Virgem identificou-se como a Senhora do Rosário e exigiu a construção de uma capela no local. Chovia há algumas horas. A chuva cessou, as nuvens espalharam-se e o sol apareceu aos olhos da multidão.

Este tomou a forma e a cor de um disco prateado que não feria a vista. Começou a girar vertiginosamente em torno de si mesmo, como uma roda de fogo, expedindo raios que tingiam de cores brilhantes a paisagem. Depois pareceu parar no firmamento e precipitar-se na terra; três vezes desceu até a linha do horizonte, ameaçando cair sobre a terra. Muitos gritavam em pavor. O prodígio durou 10 minutos e foi observado a uma distância de 40 km.

O fenómeno foi descrito em vários jornais do país, mesmo em alguns anti-clericais como “O Dia”, e “O Século”, que enviou seu editor, Avelino de Almeida, ao local. Uma versão resumida dos eventos ocorridos em Fátima foi publicada em vários jornais do mundo. Após quase treze anos de investigação, por uma comissão de clérigos, cientistas e físicos, a Igreja Católica qualificou, a 13 de Outubro de 1930, dignas de crédito as Aparições de Fátima. A I Guerra Mundial terminou um ano após a última aparição de Fátima.

Francisco apenas via Nossa Senhora, mas não a ouvia. Jacinta via e ouvia. Lúcia via, ouvia e falava com Nossa Senhora. Francisco faleceu aquando do surto de gripe, a 4 de Abril de 1919 e Jacinta devido a uma pneumonia, menos de três anos após as aparições, a 20 de Fevereiro de 1920. Os seus corpos encontram-se sepultados na Basílica de Fátima.

Lúcia, a última dos três pastorinhos

Lúcia, a única das videntes ainda viva, é freira carmelita num Convento em Coimbra. A 16 de Junho de 1921, Lúcia foi retirada de casa a meio da noite e foi internada no Asilo Vilar, no Porto, numa acão secreta, local onde foi obrigada a usar o nome de Maria das Dores.

Vítimas de perseguições por parte dos familiares que não acreditavam nas visões, e por parte das entidades que queriam calar este tipo de religiosidade, os jovens conseguiram manter intacta a sua fé. Até que ponto a lenda que se formou em redor de Fátima é verdadeira, apenas Lúcia pode contar, mas essa foi afastada do mundo. Resta aos crentes a fé.
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LENDA DA SOPA DA PEDRA



Lenda da Sopa da Pedra:

Um certo dia um frade pobre e faminto, que andava em peregrinação pelos lados de Almeirim, chegou a uma aldeia e bateu à porta da casa de uns velhotes e, demasiado orgulhoso para simplesmente pedir uma refeição, mostrou uma pedra e disse que queria fazer com ela uma sopa, e que precisaria apenas de uma penela e um pouco de água.

Os donos da casa, incrédulos, perguntaram:
– Com essa pedra? Queremos ver isso. Foi o que o frade quis ouvir…

Deixaram-no entrar e deram-lhe a panela. Colocou-a ao lume só com a pedra, e questionado pela dona da casa sobre se não precisaria de mais alguma coisa, disse então que era preciso temperar a sopa, para ficar melhor, devia levar um fiozinho de azeite.

A mulher ofereceu-lhe então juntamente com o azeite, um pouco de sal, ao que o frade respondeu que bom, bom, seria um pouco de toucinho.

Depois disse que precisava de algo para engrossar a sopa da pedra, como batatas ou sobras de feijão de outras refeições. E assim, o frade foi engrossando a sopa.

Continuando o frade disse então que precisava de dar um pouco mais de cor e sabor à sopa da pedra e colocou então os anfitriões numa correria.

Foram buscar-lhe um pouco de carne, depois enchidos, chispe, coentros etc, etc..

Passado pouco tempo, a sopa da pedra levantou fervura e começou a sentir-se um aroma maravilhoso.
Depois da refeição, os velhotes, com um ar desconfiado ao verem a pedra no fundo da panela, questionaram o frade:
– Então e a pedra?

Ao que o frade respondeu com um sorriso manhoso:
– A pedra? A pedra agora vou limpá-la, e vai servir para fazer a próxima refeição.

Aqui fica a receita que deu origem a esta lenda da Sopa de Pedra.

ALGUMAS TRADIÇÕES PORTUGUESAS




Dez

       ALGUMAS TRADIÇÕES DE  PORTUGAL
As tradições de Portugal são uma herança de bens, costumes e tradições do País com séculos de história.

Civilizações que povoaram o território, dos fenícios aos romanos, dos mouros às novas gerações, do oceano que nos alimenta e nos conduziu aos descobrimentos e ao intercâmbio com culturas de todo o mundo, do solo fértil ao clima ameno que nos tempera, a tradição portuguesa é um património para o mundo.

Estas são algumas das principais tradições de Portugal que lhe damos o devido destaque.


                                                       Bacalhau
O bacalhau faz parte da gastronomia portuguesa pelo menos desde o século XIV, quando a pesca do bacalhau pelos portugueses foi objecto de um acordo entre este país e Inglaterra.

Em Portugal é confecionado de 1001 receitas.
Tradições de Portugal

Vinho do Porto
O vinho do Porto é um dos grandes vinhos clássicos europeus sendo a sua história tão longa como fascinante.
O vinho do Porto é um vinho fortificado. Os vinhos fortificados são feitos mediante a adição de uma porção de aguardente vínica a determinada altura do seu processo de produção. O vinho do Porto é, sem sombra de dúvida, o maior de todos os vinhos fortificados sendo a sua expressão suprema o Porto Vintage, o qual ocupa um lugar de destaque como um dos grandes vinhos icónicos do mundo ao lado dos melhores produtos das grandes regiões vinícolas europeias. No caso do vinho do Porto, a adição da aguardente vínica ocorre antes do vinho ter terminado a sua fermentação. Isto significa que o vinho irá reter a doçura natural da uva, tornando-se rico, redondo e macio na boca.


Pastéis de Belém
Os pastéis de nata ou pastéis de Belém são uma das mais populares especialidades da doçaria portuguesa. Embora se possam saborear pastéis de nata em muitos cafés e pastelarias, a receita original é um segredo exclusivo da Fábrica dos Pastéis de Belém, em Lisboa. Aí, tradicionalmente, os pastéis de Belém comem-se ainda quentes, polvilhados de canela e açúcar em pó.
O Pastel de Belém foi eleito em 2011 uma das 7 Maravilhas da Gastronomia de Portugal.


Cortiça
Retirada a cada nove anos, sem que nenhuma árvore seja cortada durante este processo, a cortiça dá origem a uma infinidade de produtos, desde os tradicionais, aos mais inovadores e inesperados. O principal é a rolha, mas nem toda a cortiça possui os requisitos necessários para se transformar nesse nobre objecto.  Utilizada nos mais diversas áreas, desde  os pavimentos e produtos para a construção, a moda ou o design.


Presunto (Porco Preto Alentejano)

Presunto é um produto alimentar do ramo da charcutaria, formado pela perna inteira do porco, que é curada, por vezes apenas com sal, outras vezes temperada com condimentos  e até fumada. Dependendo do tipo de cura, do grau de secagem e das condições de armazenagem, o presunto pode manter-se durante períodos longos e ser consumido, tanto fatiado em sanduíches ou como aperitivo de uma refeição, ou ainda  fazendo parte de outra preparação culinária.Resultado de imagem para PRESUNTO FUMADO PORTUGAL

Azeite
A produção de azeite em Portugal é uma tradição ancestral, cujos vestígios da cultura da oliveira datam de 506 d.C.
O seu nome vem do árabe (az-zait) e significa “sumo de azeitona”. Um produto cem por cento natural, extraído por processos mecânicos.
Tem um papel importante na economia do país, sendo um sector no qual se tem investido bastante em novas plantações, modernização das plantações mais antigas e melhoria contínua dos processos de colheita e extracção.
Tem diversos benefícios para a saúde, com acções antioxidante, anti-inflamatório ou antimicrobial. Contribui para melhorar o sistema imunológico e digestivo.
Curiosidade: Para fazer 1 litro de azeite são  necessárias 1375 azeitonas (5-6 kg de azeitonas).


Fado
O Fado é um estilo musical português  geralmente cantado por uma só pessoa (fadista) e acompanhado por guitarra clássica (nos meios fadistas denominada viola) e guitarra portuguesa.
O fado foi elevado à categoria de Património Oral e Imaterial da Humanidade pela UNESCO em 2011.
Amália Rodrigues (1920-1999) foi o maior nome, considerada a rainha do Fado. Actualmente nomes como: João Braga, Maria da Fé, Carlos do Carmo, Camané, Mísia, Mariza ou Ricardo Ribeiro são alguns dos principais nomes.
Em Lisboa poderá escutar Fado em diversos restaurantes do Bairro Alto ou Alfama.
Mais a norte (em Coimbra) poderá conhecer o famoso Fado de Coimbra.
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DIA DA ESPIGA OU QUINTA-FEIRA DA ESPIGA

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Dia da espiga ou Quinta-feira da espiga

Esta data é uma celebração portuguesa que ocorre no dia da Quinta-feira da Ascensão com um passeio matinal, em que se colhe espigas de vários cereais, flores campestres e raminhos de oliveira para formar um ramo, a que se chama de ESPIGA...

Segundo a tradição o ramo deve ser colocado por detrás da porta de entrada, e só deve ser substituído por um novo no DIA DA ESPIGA  do ano seguinte.

O dia da espiga era também o "dia da hora" e considerado "o dia mais santo do ano", um dia em que não se devia trabalhar. Era chamado o dia da hora porque havia uma hora, o meio-dia, em que tudo parava, "as águas dos ribeiros não correm, o leite não coalha, o pão não leveda e as folhas se cruzam". Era nessa hora que se colhiam as plantas para fazer o ramo da espiga e também se colhiam as ervas medicinais. Em dias de trovoadas queimava-se um pouco da espiga no fogo da lareira para afastar os raios.

A simbologia por detrás das plantas que formam o ramo de espiga:

  • Espiga – pão
  • Malmequer – fortuna
  • Papoila – amor
  • Oliveira – paz
  • Alecrim – saúde
  • Videira - alegria

Esta data religiosa, que celebra a subida de Jesus Cristo aos céus 40 dias após a ressurreição, é comemorada por pessoas de todo o mundo 40 dias após a Páscoa, segundo o calendário cristão.

A tradição pede que se recolham espigas e flores que são depois colocadas num ramo.

O ramo deve ter:

Espigas que representam o pão,

Malmequeres, que representam ouro e prata,

 Papoilas, que representa amor e vida,

 Ramos de oliveiras, que representam azeite, paz e luz, videira, que trazem vinho e alegria,

Alecrim, que representa saúde e força.
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sexta-feira, 19 de maio de 2017

A AMPLITUDE DO MISTICISMO

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A AMPLITUDE DO MISTICISMO!

Os ensinamentos da Antiga e Mística Ordem Rosae Crucis são amplos e inclusivos, porém, frequentemente, o estudante dá ênfase a determinados aspectos, em detrimento de outros, e, então, critica os estudos como não sendo suficientemente profundos. Este, porém, é um julgamento superficial. Na realidade, uma busca intensiva do conhecimento é fortemente recomendada. Os ensinamentos nunca são dogmáticos: deixam o estudante livre para estabelecer sua própria natureza.

O misticismo é tão amplo quanto profundo. Penetra as origens da existência humana, e busca uma síntese da ciência, da filosofia e da religião. Procura, também, indicar o caminho para a aplicação prática desse conhecimento na vida diária, para domínio das circunstâncias e problemas que possam se apresentar.

Não se trata de uma filosofia abstrata, à qual uma pessoa possa dispensar atenção superficial e esperar resultados, ou que exija a observação de um acanhado código de vida ou sistema ético. Não há “abracadabra” para solucionar tudo, instantaneamente, sem trabalho árduo, sem meditação profunda, sem luta fatigante e sem lições exigentes. É um sistema maravilhoso e mágico para aqueles que saibam fazer uso das chaves que, tão liberalmente, lhes são entregues. A alquimia do pensamento, baseada nos conceitos dos ensinamentos e nos preceitos de bons pensamentos, boas ações, e bons motivos, poderá, finalmente, vencer todas as provas e tribulações.

Não há processo infalível, na senda mística: o processo que levará determinado estudante ao sucesso, pode provocar o fracasso de um outro. O objetivo do indivíduo deve ser o de encontrar e compreender a si mesmo, expandindo a sua própria consciência, chegando, desse modo, a compreender a sua relação para com o universo e seus semelhantes. A despeito dos inúmeros e diferentes processos para alcançar esse objetivo, os resultados são os mesmos e as conquistas, acentuadamente semelhantes.

Quanto mais estudamos a vida dos místicos do passado, mais verificamos as coisas que eles tinham em comum. Eram indivíduos idealistas, porém também práticos. Muito raramente se tornavam ascetas. Não obstante a calúnia, a maledicência e a oposição por parte daqueles que não compreendiam o seu trabalho, encontravam um meio de colocar seus ideais em bases práticas, para benefício de todos, sabendo, perfeitamente, que não receberiam encômios ou reconhecimento enquanto vivessem. Tudo que realizavam, era feito com autoridade e intrepidez que não podiam ser alteradas pela opinião pública, por princípios morais de qualquer classe de pessoas, ou por padrões sociais estabelecidos.

Essas pessoas surgem no meio da humanidade, algumas vezes por vaticínio, outras não. Não pertencem a qualquer classe ou credo específico. Podem transcender às diferenças e preconceitos normais que existem entre uma e outra raça, entre uma e outra nacionalidade. Representam a fraternidade universal do homem.

Há, na Ordem Rosacruz AMORC uma vasta e selecionada literatura sobre a questão do misticismo, parte tratando especificamente dos místicos orientais e parte dos místicos cristãos. O livro “Misticismo” de Evelyn Underhill, trata, mais detalhadamente, do misticismo cristão, dando suas razões para fazê-lo.

O fenômeno da experiência mística abre uma vasta perspectiva para os estudantes. Na obra “Consciência Cósmica”, o Dr. Richard Maurice Bucke descreve a similaridade de experiências e manifestações da consciência mais sublime, na vida daqueles a quem o mundo reconhece como lhes tendo legado um registro de realizações que deverá contemplar e tentar igualar.

Alguns psicólogos tentam explicar os fenômenos místicos de maneira prática e científica, e muitos eminentes escritores e pensadores estão se aprofundando no assunto. Muitos serão levados aos portais de nossa Ordem. Eles deverão nos encontrar prontos para auxiliá-los, por meios simples e práticos. Pela expansão de nosso conhecimento, poderemos abrir as portas para outros
Joan Campbell, FRC

O PÃO NOSSO DE CADA DIA...!

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O PÃO NOSSO DE CADA DIA...!

É tradição, em muitas religiões, incluir um pedido nas preces diárias para que o homem seja suprido nas necessidades da vida. Em todo o mundo cristão, o trecho da prece “o pão nosso de cada dia nos dai hoje” é repetido muitas vezes. Essa frase é, aparentemente, uma súplica à força divina que se acredita governar o universo, por parte daqueles que sentem que enquanto o homem reside nesse mundo físico e vive em dependência dele, as coisas de que ele tem necessidade devem ser buscadas e supridas.

É lógico questionar que tipo de interpretação deve ser dado a este ato – se o pedido do homem para que lhe sejam dadas as coisas necessárias, com as quais manter a sua existência, deve ou não ser considerado no sentido literal ou puramente simbólico. É difícil, para nós que vivemos na época atual, acreditar que a solicitação deva ser considerada como literal. Certamente, com a inteligência que o homem tem desenvolvido e aplicado às circunstâncias que encontra no seu ambiente físico, é difícil acreditar que possa pensar que uma força divina, ou Deus, possa atender literalmente ao seu pedido para supri-lo com as necessidades da vida, sem seu esforço.

Se considerarmos esta solicitação literalmente, então milhares que a repetem estão pedindo que, por intervenção Divina, sejam alimentados. O homem pareceria esperar que lhe fossem dadas as coisas que necessita para tornar a vida possível no corpo físico que ocupa. Ao contrário, se uma visão mais ampla é tomada desta solicitação e o conceito é considerado simbólico, então o pedido é mais ou menos um reconhecimento do fato de que toda manifestação, quer física ou espiritual, é dependente da fonte ou origem Divina. O ponto em questão, aqui, não é se existe uma força divina, mas, uma consideração da relação do homem com essa força.

Aqueles que acreditam num universo que tem uma causa fundamental e uma existência continuada, baseada nas manifestações das leis e forças colocadas em ação por essa causa, acreditarão que a finalidade parcial do homem em existir neste universo e com ele se relacionar, é utilizá-las. O homem que nada faz, literalmente, e espera a intervenção divina para alimentá-lo, provavelmente morrerá de fome, porque está além do nosso conceito atual acreditar que qualquer força divina, essa força benevolente ou uma espécie de tirania, suprirá o indivíduo que não faz qualquer esforço para suprir a si mesmo.

As relações do homem para com o seu ambiente, como tem sido frequentemente repetido em muitas fontes, constituem o seu desafio. Recebemos o nosso pão do nosso ambiente.  Pelo nosso próprio esforço, não que plantemos o pão, mas porque, de algum modo, entramos em negócios com o nosso ambiente; e, por compensação, suprimos as nossas necessidades físicas. Quando pedimos para ser supridos relativamente a essas necessidades, estamos pedindo conhecimento, orientação, de modo a estarmos aptos a retirar o que necessitamos do ambiente do qual somos parte e, pelo uso da nossa própria inteligência, ficarmos aptos a aplicar essa inteligência, para tal manipulação do ambiente que suprirá as nossas necessidades.

O que sejam as nossas necessidades é um problema que nós mesmos devemos decidir. Existem aqueles que acreditam que unicamente pelo acúmulo de amplas quantidades de bens materiais tem o homem sucesso, ou, antes, os homens julgam os sucessos dos demais pela quantidade daquilo que acumularam. Mas, na realidade, neste ponto de vista de extremo materialismo, o homem perde a visão do próprio conceito fundamental expressado na frase que solicita o nosso pão diário: de que a nossa existência aqui não é de uma natureza permanente, mas transitória. Estamos apelando para a capacidade de usar esse ambiente, de modo que ele possa provar ser um meio, ou um campo, no qual possamos atuar para algo melhor.

Essa ideia enquadra-se na questão metafísica do valor; isto é, devem os maiores valores ser encontrados em nosso pão diário e em outras fases físicas do nosso ambiente atual, ou é esse ambiente destinado, unicamente, a de suprir com as necessidades físicas para manter a vida enquanto crescemos em conhecimento, sabedoria e experiência? Aquele que têm uma visão teológica do universo, defendam a última teoria.

A teoria do idealismo, ao contrário, afirma que o ambiente físico pode ser bom, mas, não suficientemente bom, que os verdadeiros valores transcendem aos valores físicos e que como o homem aqui existe, ele se prepara para uma existência de maior valor. Este conceito nos ensina que o homem habita num corpo físico cercado por um ambiente físico, com a finalidade de evoluir uma parte de si mesmo, que existia mesmo antes de sua manifestação física e que continuará a existir depois que toda a energia ou forçar física tiver cessado de se manifestar, pela forma que conhecemos presentemente.

Quando pedimos nosso pão de cada dia, pedimos orientação. Pedimos direção para que possamos estar conscientes de que a nossa posição, aqui, é a de nos manter, enquanto voltamos as nossas vistas para um objetivo mais elevado que esperamos alcançar. Em virtude da nossa capacidade para enfrentar esses problemas menores, ganharemos uma visão mais ampla que fará com que fiquemos aptos a nos aproximar de mais amplas soluções

Cecil A Poole, FRC





O PÃO NOSSO DE CADA DIA...!

É tradição, em muitas religiões, incluir um pedido nas preces diárias para que o homem seja suprido nas necessidades da vida. Em todo o mundo cristão, o trecho da prece “o pão nosso de cada dia nos dai hoje” é repetido muitas vezes. Essa frase é, aparentemente, uma súplica à força divina que se acredita governar o universo, por parte daqueles que sentem que enquanto o homem reside nesse mundo físico e vive em dependência dele, as coisas de que ele tem necessidade devem ser buscadas e supridas.

É lógico questionar que tipo de interpretação deve ser dado a este ato – se o pedido do homem para que lhe sejam dadas as coisas necessárias, com as quais manter a sua existência, deve ou não ser considerado no sentido literal ou puramente simbólico. É difícil, para nós que vivemos na época atual, acreditar que a solicitação deva ser considerada como literal. Certamente, com a inteligência que o homem tem desenvolvido e aplicado às circunstâncias que encontra no seu ambiente físico, é difícil acreditar que possa pensar que uma força divina, ou Deus, possa atender literalmente ao seu pedido para supri-lo com as necessidades da vida, sem seu esforço.

Se considerarmos esta solicitação literalmente, então milhares que a repetem estão pedindo que, por intervenção Divina, sejam alimentados. O homem pareceria esperar que lhe fossem dadas as coisas que necessita para tornar a vida possível no corpo físico que ocupa. Ao contrário, se uma visão mais ampla é tomada desta solicitação e o conceito é considerado simbólico, então o pedido é mais ou menos um reconhecimento do fato de que toda manifestação, quer física ou espiritual, é dependente da fonte ou origem Divina. O ponto em questão, aqui, não é se existe uma força divina, mas, uma consideração da relação do homem com essa força.

Aqueles que acreditam num universo que tem uma causa fundamental e uma existência continuada, baseada nas manifestações das leis e forças colocadas em ação por essa causa, acreditarão que a finalidade parcial do homem em existir neste universo e com ele se relacionar, é utilizá-las. O homem que nada faz, literalmente, e espera a intervenção divina para alimentá-lo, provavelmente morrerá de fome, porque está além do nosso conceito atual acreditar que qualquer força divina, essa força benevolente ou uma espécie de tirania, suprirá o indivíduo que não faz qualquer esforço para suprir a si mesmo.

As relações do homem para com o seu ambiente, como tem sido frequentemente repetido em muitas fontes, constituem o seu desafio. Recebemos o nosso pão do nosso ambiente.  Pelo nosso próprio esforço, não que plantemos o pão, mas porque, de algum modo, entramos em negócios com o nosso ambiente; e, por compensação, suprimos as nossas necessidades físicas. Quando pedimos para ser supridos relativamente a essas necessidades, estamos pedindo conhecimento, orientação, de modo a estarmos aptos a retirar o que necessitamos do ambiente do qual somos parte e, pelo uso da nossa própria inteligência, ficarmos aptos a aplicar essa inteligência, para tal manipulação do ambiente que suprirá as nossas necessidades.

O que sejam as nossas necessidades é um problema que nós mesmos devemos decidir. Existem aqueles que acreditam que unicamente pelo acúmulo de amplas quantidades de bens materiais tem o homem sucesso, ou, antes, os homens julgam os sucessos dos demais pela quantidade daquilo que acumularam. Mas, na realidade, neste ponto de vista de extremo materialismo, o homem perde a visão do próprio conceito fundamental expressado na frase que solicita o nosso pão diário: de que a nossa existência aqui não é de uma natureza permanente, mas transitória. Estamos apelando para a capacidade de usar esse ambiente, de modo que ele possa provar ser um meio, ou um campo, no qual possamos atuar para algo melhor.

Essa ideia enquadra-se na questão metafísica do valor; isto é, devem os maiores valores ser encontrados em nosso pão diário e em outras fases físicas do nosso ambiente atual, ou é esse ambiente destinado, unicamente, a de suprir com as necessidades físicas para manter a vida enquanto crescemos em conhecimento, sabedoria e experiência? Aquele que têm uma visão teológica do universo, defendam a última teoria.

A teoria do idealismo, ao contrário, afirma que o ambiente físico pode ser bom, mas, não suficientemente bom, que os verdadeiros valores transcendem aos valores físicos e que como o homem aqui existe, ele se prepara para uma existência de maior valor. Este conceito nos ensina que o homem habita num corpo físico cercado por um ambiente físico, com a finalidade de evoluir uma parte de si mesmo, que existia mesmo antes de sua manifestação física e que continuará a existir depois que toda a energia ou forçar física tiver cessado de se manifestar, pela forma que conhecemos presentemente.

Quando pedimos nosso pão de cada dia, pedimos orientação. Pedimos direção para que possamos estar conscientes de que a nossa posição, aqui, é a de nos manter, enquanto voltamos as nossas vistas para um objetivo mais elevado que esperamos alcançar. Em virtude da nossa capacidade para enfrentar esses problemas menores, ganharemos uma visão mais ampla que fará com que fiquemos aptos a nos aproximar de mais amplas soluções

Cecil A Poole, FRC


DESIGUALDADE HUMANA

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                                               DESIGUALDADE HUMANA

A Chave do Sucesso fevereiro 10th, 2017AMORC Por que são os homens tão diferentes, cada qual tão singular e dessemelhante do outro? Quando Lincoln falou, em seu discurso em Gettysburg, da “proposição de que todos os homens são criados iguais”, estava exprimindo um pensamento filosófico duvidoso. Eles são iguais, ao nascer, em capacidade mental, saúde e aptidões físicas, moral ou oportunidades? As enormes desigualdades que sabemos existir, impedem qualquer suposição de que os homens nascem em condições iguais. Lincoln teria estado muito mais perto da verdade se dissesse, à semelhança de Ingersoll, que “somente na democracia dos mortos são os homens, finalmente, iguais.”

Pode a questão de a diferença ser explicada pela hereditariedade ou pelo meio ambiente? Em qualquer família as crianças são, todas, diferentes. Alguns irmãos e irmãs são tão dessemelhantes, que parece incrível que tenham os mesmos pais.

É a hereditariedade o fator determinante da personalidade? Ou será o meio ambiente? Os criminosos e desajustados, muitas vezes saem de lares onde havia plenitude de oportunidades, amor e encorajamento. Grandes homens têm, também, frequentemente, se destacado na vida, vencendo circunstâncias extremamente difíceis. Georges Washington Carver nasceu escravo, porém, criou suas próprias oportunidades e tornou-se grande. Mais ou menos na mesma época nascia um menino, na Nova Inglaterra, em uma família inteligente, de boa reputação e amplos recursos. Era tão inteligente, que lhe foi oferecido trabalho sob a supervisão de Thomas Edison. Ele rejeitou o convite, fugiu, destruiu a saúde com bebidas e passou os últimos anos de sua vida em um hospício. Caso o meio ambiente fosse o fator decisivo, o escravo teria sido o fracasso, e, o outro homem, o sucesso.

É possível que um outro fator desconhecido – um fator que tenha sido esquecido – explique as diferenças morais e espirituais, assim como as variações artísticas e mentais? A religião cristã apresenta a premissa de que a vida é eterna. Eterna significa sem começo ou fim. Quanto ao que ocorreu antes de ter o homem nascido, não é dada explicação.

Isto, todavia, poderia ser – na verdade, deve ser – a razão das desigualdades entre os homens. Em alguma parte, em alguma ocasião, cada qual deve ter se tornado merecedor da vida que recebe, e ter desenvolvido por seus próprios esforços, os talentos e capacidade que ora expressa. Somente uma ou mais vidas anteriores pode explicar essas desigualdades.

Esta não é uma teoria ou explicação nova. É mais antiga do que o cristianismo. A lei do renascimento ajustou e deu uma explicação para as aparentes injustiças da vida. Afirma ela que o espírito, ou alma, é imortal, sendo atraído para a condição e circunstâncias em que melhor possa se desenvolver. Os talentos e faculdades são o resultado de esforços e hábitos anteriores; as atrações e aversões, o resultado de associações passadas.

À luz de semelhante explicação, a conclusão lógica pareceria ser a de que a hereditariedade – nossas aptidões e faculdades inerentes – é o conjunto de ferramentas que conosco trazemos para a vida, e o meio ambiente o “campo” no qual aprendemos as lições e realizamos o nosso trabalho. Aquilo que fizemos e fomos em vidas passadas, determina o nosso caráter e aquilo que somos.

Isto não quer dizer, todavia, que a pessoa que está vivendo uma vida difícil pode estar pagando por erros passados, nem que a pessoa que tem uma vida de bonanças está recebendo um prêmio. Assim como o estudante excepcional pode ser promovido para uma classe onde seus estudos serão mais difíceis ou um profissional que executa determinado trabalho de maneira satisfatória, pode receber maior responsabilidade, assim também, a vida nos oferece circunstâncias que testam a nossa capacidade. A vida difícil pode ser a vida triunfante. Cada pessoa cria sua própria vida. Não é a hereditariedade, não é o meio ambiente, mas a sua própria consciência – a florescência de todos os seus pensamentos e ações em vidas passadas e na presente – que estabelece a diferença em oportunidades e bênçãos

Pearl E.Gerow, FRC.

GRANDES PROBLEMAS


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GRANDES PROBLEMAS

Tomar uma decisão muito importante geralmente representa um grande problema da vida. Não conseguir vislumbrar uma solução clara para o problema ou não sentir vontade de tomar a decisão importante que é a resposta clara para o problema em questão provêm da indecisão, causa da ansiedade. Você não só tem um problema, mas é parte do mesmo, além de ser parte da solução.

As pessoas que gostam de ser “sensatas” em todas as suas decisões podem analisar cada opção possível e fazer duas listas de prós e contras, de motivos e benefícios ligados ao fato de fazer ou deixar de fazer alguma coisa. Você pode lidar com seu problema deste modo “impessoal”, mas isto pode ser enganoso. Frequentemente a resposta acaba por representar aquilo que você julga que outras pessoas decidiriam, e levá-lo a fazer aquilo que imagina que se espera de você. Isto, por sua vez, obscurece seus próprios desejos e preferências pessoais, notadamente as que você acha difíceis de explicar. Ou tende a subverter seus desejos, substituindo-os pela aprovação dos demais.

Quando as pessoas ingressam na Ordem Rosacruz, como estudantes, logo aprendem que o desejo é uma força poderosa e útil, sendo crucial na resolução de problemas. Até mesmo a solicitação do auxílio metafísico/espiritual ou o direcionamento das forças Cósmicas depende do desejo. O mesmo princípio se aplica à solução de um problema importante da vida, embora não lhe pareça ser assim quando não sabe que direção tomar.

Em certos casos, você pode fazer uma avaliação do que deseja, quando então deverá ser franco e honesto consigo mesmo – e também com as demais pessoas envolvidas no problema. Para começar, você pode, com calma e paciência, concentrar-se, refletir e meditar em busca da solução do problema, invocando o auxílio Cósmico ou espiritual, várias vezes por semana ou mesmo diariamente. Após este período de introspecção, anote sucintamente o que lhe vier à mente com relação às suas necessidades e desejos presentes relativos ao seu problema, o que é necessário para resolver esse problema tal como você o vê no momento. Leve em consideração as coisas materiais, as circunstâncias, as oportunidades e também tudo o que possa se relacionar com o problema que deseja evitar, além das obrigações que deseja cumprir.

Se as anotações lhe parecerem uma estranha e confusa mistura, lembre-se que não representam a última palavra. Verifique se cada item representa claramente um desejo específico e honesto. Por exemplo, se você pensa: “Quero isto para poder ter aquilo”, você realmente deseja aquilo e não isto. Faça então uma nova lista dos mesmos itens, escrevendo em primeiro lugar o que lhe parece mais importante, em seguida o segundo em importância e assim por diante. Libere o problema e guarde suas listas.  Depois agradeça ao Cósmico por sua orientação, na certeza de que a solução está a caminho.

No período de harmonização seguinte, comece do princípio e siga o mesmo procedimento com relação às listas. Depois, faça a comparação entre as listas novas e as anteriores, para verificar a que ponto suas ideias e suas prioridades se modificaram. Analise as diferenças para delas aprender alguma coisa. Após várias sessões destas você poderá achar que é mais eficiente pegar as primeiras anotações que fez e trabalhar nelas quanto a modificações que resolver fazer.

As modificações e as soluções virão, porque você não está sozinho neste processo de crescimento. As influências Cósmicas ou Espirituais, mostrarão caminhos mais fáceis e inesperados, abrindo novas perspectivas para seu problema, tornando claro o que você deseja, causará mudanças significativas nas circunstâncias de sua vida e mostrará as coisas que devem ser feitas de imediato e que suavizarão a situação e facilitarão o problema.

Muitas vezes um grande problema é resolvido através de pequenos ajustamentos e melhorias, em você mesmo e nas circunstâncias. Há vezes, entretanto, em que ele exige, finalmente, uma decisão de grande modificação que você estará mais capacitado a tomar por estar mais “no controle” da situação como um todo. Você saberá o que deseja e qual o preço de sua realização.

PONTOS A PONDERAR

1.    Os grandes problemas da vida são um desafio quanto ao autodomínio.

2.    O autodomínio aplicado aos grandes problemas da vida abrange todas as lições do domínio da vida em geral.

3.    O autodomínio bem-sucedido depende do desejo de confrontar o que seja desagradável. Dor, medo e ressentimento são mais intensos e incapacitantes quando tentamos fugir da necessidade de encará-los.

4.    Sentimentos de desamparo, dependência e solidão, são normais quando existe um grande problema em nossa vida. Aceitar esses sentimentos como parte de nossa experiência nos permite reconhecer aquela parte de nós que transcende o problema.

5.    O “desconhecido” é a parte principal de um grande problema. O poder de intimidação que tem o desconhecido pode ser reduzido através das informações mais completas ou lidando-se com o problema por partes. A compreensão total, entretanto, deve sempre esperar até depois de passada a crise.

6.    Nunca somos confrontados com um problema que não possamos resolver. Nossa responsabilidade está em descobrir e aplicar os recursos interiores na superação do problema.

7.    Aceite o fato de que tudo que você está experimentando agora, agradável e desagradável, só bem mais tarde poderá ser reconhecido como um apoio no processo de alcançar seu próprio objetivo na vida.
Edgar Wirth, Ph.D., F.R.C.