A NATUREZA
DO CAMINHO INTERIOR!
Dependemos
da Natureza não só para nossa sobrevivência física. Também necessitamos da
natureza para que nos ensine o caminho para casa, o caminho para sairmos da
prisão de nossas mentes.
Focalizar
a tensão em uma pedra, em uma árvore ou em um animal, não significa “pensar
neles”, mas simplesmente percebê-los, dar-se conta deles. Eles transmitem algo
de sua essência, sente quão profundamente descansam no Ser, completamente
unificados com o que são e com onde estão. Ao perceber isto, tu também entras
em um lugar de profundo repouso dentro de ti mesmo.
Quando
caminhares ou descansares na natureza, honra este reino, permanecendo aí
plenamente. A
calma-te. Olha. Escuta. Observa como cada planta e cada
animal são completamente eles mesmos, diferente dos humanos, não estão
divididos em dois, não vivem por meio de imagens mentais, e por isso não
precisam preocupar-se em proteger e potencializar estas imagens.
Todas as
coisas naturais, além de estarem unificadas consigo mesmas, estão unificadas
com a totalidade. Não
se afastaram da totalidade exigindo uma existência separada: “eu”, o grande
criador de conflitos.Tu não criastes teu corpo, nem és capaz de
controlar as funções corporais. Em
teu corpo opera uma inteligência maior que a mente humana. É
a mesma inteligência que sustenta a natureza. Para aproximar-te ao máximo desta
inteligência, torna-te consciente de teu próprio campo energético interno,
sente a vida, a presença que anima o organismo.
Quando
percebes a natureza apenas com a mente, por meio do pensamento, não podes
sentir sua plenitude de vida, seu ser. Unicamente vês a forma e não estás
consciente da vida que anima, do mistério sagrado. O pensamento reduz a
natureza a um bem de consumo, a um meio para conseguir benefícios,
conhecimento, ou algum outro propósito prático.
Observa, sente um
animal, uma flor, uma árvore, e vê como descansam no Ser. Cada um deles são
eles mesmos. Eles têm uma enorme dignidade, inocência, santidade. No momento em
que olhas além dos rótulos mentais, sentes a dimensão inefável da natureza, que
não pode ser compreendida pelo pensamento.
É uma harmonia, uma sacralidade que além de preencher a totalidade da natureza, também está dentro de ti. O ar que respiras é natural, como o próprio processo de respirar. Diriges a tensão à tua respiração e percebes que não és tu que respiras. A respiração é natural.
É uma harmonia, uma sacralidade que além de preencher a totalidade da natureza, também está dentro de ti. O ar que respiras é natural, como o próprio processo de respirar. Diriges a tensão à tua respiração e percebes que não és tu que respiras. A respiração é natural.
Conecta-te
com a natureza do modo mais íntimo e interno percebendo a tua própria
respiração e aprendendo a manter tua atenção nela. Este é um exercício que cura
e energiza consideravelmente. Produz uma mudança de consciência que te permite
ultrapassar o mundo conceitual do pensamento e atingir a consciência
incondicionada.
Precisas que a natureza te ensine e te ajude a conectar-te com teu Ser. Não estás separado da natureza. Todos somos parte da vida única que se manifesta em incontáveis formas em todo universo, formas que estão, todas elas, completamente interconectadas. Quando reconheces a santidade, a beleza, a incrível quietude e dignidade que existem em uma flor ou em uma árvore, acrescentas algo a esta flor ou a esta árvore.
Precisas que a natureza te ensine e te ajude a conectar-te com teu Ser. Não estás separado da natureza. Todos somos parte da vida única que se manifesta em incontáveis formas em todo universo, formas que estão, todas elas, completamente interconectadas. Quando reconheces a santidade, a beleza, a incrível quietude e dignidade que existem em uma flor ou em uma árvore, acrescentas algo a esta flor ou a esta árvore.
Pensar
é uma etapa na evolução da vida. A natureza existe em uma quietude inocente que
é anterior à aparição do pensamento. Quando os seres humanos se aquietam, vão
além do pensamento. A quietude que está além do pensamento
contém uma dimensão maior de conhecimento, de consciência. A natureza pode
levar-te à quietude. Este
é o presente dela para ti.
Quando
percebes a natureza e te unes a ela no campo da quietude, este se enche com tua
consciência. Este
é o teu presente para a natureza. Através de ti, a
natureza toma consciência de si mesma. É como se a natureza tivesse ficado à
tua espera durante milhões de anos para adquirir esta consciência.
Colaboração da Mary